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Você conversa tranquilamente com as pessoas ao seu redor? Já esteve em situações e percebeu dificuldades em expressar seus sentimentos como queria? Encontra-se constantemente em conflitos com grupos, e não sabe como lidar com eles? Ou você atua em uma área exigente quanto ao contato frequente com o público? Muito do sofrimento humano está relacionado à forma como falamos. Se identificou com o assunto? Continue conosco nessa matéria da TV Nube!

No início dos anos 60, durante o auge do movimento a favor dos diretos civis e contra a segregação racial nos Estados Unidos, o psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg atuava como orientador educacional em instituições de ensino aptas em eliminar a segregação. O papel de Rosenberg, durante essa fase conturbada de transição, era ensinar métodos de comunicação. Nesse contexto, ele elaborou o recurso da Comunicação Não-Violenta, dando nome ao seu livro.

O palestrante e mentor de liderança e carreira, Jorge Penillo, conta: "as empresas perceberam uma intolerância da parte dos jovens ao serem desrespeitados pelos seus líderes mais antigos e eles queriam uma nova abordagem adotada, sempre com cortesia, gentileza e amabilidade para tratar as questões".

Entendendo o termo

Rosenberg define a "Comunicação Não-Violenta"(CNV) como uma abordagem capaz de compreender as habilidades de falar e ouvir, levando os indivíduos a se entregarem de coração, gerando conexão consigo mesmo e com os outros. Dessa forma, eles desenvolvem até mesmo a compaixão. Quanto à expressão, o psicólogo faz uso da definição de Gandhi: quando a violência é afastada do coração, uma condição compassiva natural aparece.

 A técnica é baseada em competências de linguagem, criando uma nova maneira como cada um se expressa e ouve os demais. Com a CNV, as respostas deixam de ser automáticas e passam a ser mais conscientes, baseadas em percepções do momento. Por meio da observação de comportamentos e fatores influentes sobre cada um, da escuta ativa e profunda, o método promove mais respeito, atenção e empatia.

Os componentes da Comunicação Não-Violenta

Penillo questiona: se você é uma pessoa explosiva em momentos de raiva e se responde de bate-pronto, provavelmente, tende a ser alguém de difícil diálogo. Para driblar essa característica, é preciso se concentrar em quatro componentes, como:

 

 

Fonte: El Hombre

  1. Observação

É necessário observar determinada situação. Questione se a mensagem recebida te acrescenta de forma positiva. O segredo é fazer essa observação sem criar um juízo de valor a respeito do outro.

  1. Sentimento

Depois, é preciso entender qual sentimento a situação desperta depois da observação. É fundamental dar nome aos sentimentos para emiti-los nas palavras e gestos.

  1. Necessidades

A partir da compreensão de qual sensacão foi despertada, reconheça quais necessidades estão ligadas a ela. A consciência desses três componentes vem de uma análise pessoal clara e honesta.

  1. Pedido

Deixe claro o esperado de outra pessoa. Evite frases abstratas, vagas ou ambíguas.

Esses truques podem ser aplicados em seus relacionamentos pessoais, familiares, organizacionais, educacionais, em negociações, disputas e conflitos de qualquer natureza. Além de estabelecer relações mais profundas, efetivas e eficazes, inclusive tendo sido utilizados em comunidades localizadas em regiões de conflitos e tensões graves.

Desafios para a Comunicação Não-Violenta

A solução está na forma de se comunicar, como por exemplo evitar julgamentos moralizantes, críticas, comparações, negação de responsabilidade e transformação de desejos em exigências. Além disso, quando se está na posição de ouvinte existem alguns comportamentos capazes de conectarem as pessoas. São eles os impulsos de educar, competir pelo sofrimento, consolar, contar história, ser solidário ou encerrar o assunto. "Essa é uma chave de sucesso para o mundo corporativo atual", conclui Penillo.

Gostou da nossa matéria? Assista a este vídeo Minuto Carreira, da TV Nube!

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