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Alfabetização, aprendizagem e tecnologia 

Notícia | 07/03/2023

Carolina Amaral

O início do ano letivo também significa novos desafios na escola para crianças, especialmente quando há alfabetização envolvida. Desse jeito, quando as letras e sons passam a fazer sentido na cabeça dos alunos, um novo mundo se abre para eles, compreendendo placas na rua, livros e a vastidão da Internet. Todavia, para tudo nessa etapa ocorrer da melhor forma, certos pontos precisam de atenção e cuidado. Para isso, estar a par do tema é crucial. Faça isso agora!

 

A atual circunstância de alfabetização no Brasil em números

Indicadores responsáveis por monitorar as metas do Plano Nacional da Educação (PNE) mostram como a erradicação do iletramento adulto até 2024 está a 5,8 pontos percentuais de ser alcançada. A taxa de formação da população de 15 anos de idade ou mais é de 94,2%. Os dados foram atualizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e divulgados no Painel de Monitoramento do PNE, em junho do ano passado.

Os números apontam, ainda, como o analfabetismo funcional da população dessa faixa etária chegou a 12,7%, em 2020. Com isso, faltam 3,5 pontos percentuais para atingir os 9,2% previstos para o próximo ano. A meta 9 estabelece, até lá, uma redução em 50% e a sua erradicação absoluta.

Há desafios em relação ao nível de aprendizado dos alunos, às desigualdades e à trajetória escolar irregular, o qual atinge parte dos estudantes das escolas públicas brasileiras. Na conjuntura dos pequenos, os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) 2016 expõe, em leitura, por exemplo, mais de 20% dos acadêmicos do 3º ano do ensino fundamental das entidades custeadas pelo Estado encontram-se no nível mais baixo da escala e cerca de 50% deles não ultrapassam a posição 2. Já os resultados da meta 5 revelam desníveis em relação às situações de leitura, escrita e matemática alcançadas pelos discentes do 3º ano, quando considerados os estados, as regiões, as redes de ensino e a localização das escolas. 

 

Falhas habituais na hora de educar crianças

Para a coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais do Colégio Paranaense, Sheila Lippmann, esse é um momento essencial para o desenvolvimento e precisa do apoio tanto dos professores quanto dos pais. “A alfabetização é um processo contínuo e necessita de suporte na escola como em casa. Ao ser igualmente desafiado e parabenizado pelos avanços, o pupilo naturalmente vai procurar saber cada vez mais”, explica. Por ser uma fase de grande importância, existem erros comuns com o poder de interferir no andamento do processo. Confira quais são e como evitá-los:

  • Tentar ensinar a ler e escrever muito cedo: é essencial esperar o tempo de cada um e estar pronto para absorver tais conhecimentos. Forçar a aprender antes disso pode ser frustrante e acabar com a motivação.
  • Não fornecer suporte suficiente: as crianças precisam de muito apoio durante o processo. É fundamental, vindo dos pais e professores, haver uma disposição para ajudá-la a praticar e a superar quaisquer dificuldades.
  • Não incentivar a leitura: essa prática é uma ótima maneira de ajudar no desenvolvimento de outras sabedorias. É crucial, então, o encorajamento a explorar o universo literário de seu interesse e fazer leituras em voz alta com a mesma.
  • Não dar feedback: fazer um retorno ao jovem sobre seu progresso é de extrema relevância para motivá-lo e incentivá-lo a continuar. É viável fornecer elogios e estímulos, mesmo quando houver desafios. Cada avanço conta muito.
  • Não ser paciente: todo esse procedimento de aprendizagem pode ser demorado e levar longos períodos. Logo, a paciência e calma são imprescindíveis. Não se deve pressionar ou esperar resultados imediatos.

 

O impacto da tecnologia no âmbito educacional

Já se era esperado um avanço gigantesco da tecnologia, forçando as gerações a se reinventarem. Contudo, a rápida e compulsória necessidade de migração para o universo digital nesses últimos anos causa certa preocupação geral. No contexto escolar, a formação on-line ganhou força durante o período de isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19 e aos professores e profissionais de áreas similares, tendo vindo para ficar. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a Educação a Distância cresceu 428,2% desde 2010. Enquanto isso, a quantidade de matrículas em cursos presenciais diminuiu 13,9%, indicando como a formação virtual é uma realidade e deve crescer gradativamente nos próximos anos.

Nas salas de aula, de acordo com o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), mais de 90% dos docentes da educação básica passaram a adotar novos métodos depois do início da disseminação do coronavírus. O Cetic analisou o uso de ferramentas do mundo tech em tarefas presenciais a expansão do vírus em comparação com anos anteriores, observando como muitos mestres adotaram novas estratégias de interação, aderindo ao uso da informática, utilizando jogos e aplicativos, por exemplo.

 

A preparação dos educadores frente à inovação

Apesar desse alcance significativo e da necessidade de adoção de novas estratégias para atender ao aprendiz, existem vários relatos sobre a falta de apoio pedagógico para o uso do computador e da Internet, bem como a ausência de cursos do assunto. Essa escassez traz um empecilho para a implantação de metodologias inovadoras. "Antes da pandemia, já recomendávamos a formação dos professores para a cultura digital, mas o isolamento induziu a utilização compulsório disso no ensino-aprendizagem. Todavia, é necessário ainda promover essa adaptação para o uso adequado das mesmas em prol da melhoria educacional, com mais planejamento e apoio", defende Daniel Mill, professor do Departamento de Educação (DEd) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

 

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