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A educação pós-pandemia no Brasil 

Notícia | 19/09/2022

Ana Clara Lima

O ano de 2020 chegou mudando tudo sem avisar: em março, todas as atividades foram drasticamente paralisadas devido aos perigos de contaminação da Covid-19. Com isso, o isolamento social foi a única maneira possível de controlar inicialmente esse desastre, condição essa responsável pela disseminação das modalidades remotas tanto nas escolas quanto no trabalho. Nesse cenário, todos passaram por adversidades, principalmente os jovens em um momento de tamanha importância para sua formação. Assim, é preciso analisar quais são os efeitos desses acontecimentos no atual período de retomada.

Quais foram os principais desafios estudantis?

Se acostumar com a nova realidade imposta pela pandemia foi desafiador para essa parcela populacional. Pela primeira vez afastados de suas respectivas instituições de ensino, os envolvidos nesse ambiente enfrentam inúmeras adversidades. Remodelar um aprendizado a distância afetou a vida dos alunos, professores, pais e gestores. Ainda hoje, é importante avaliar com cuidado os pontos necessitados de atenção e aprimoramento.

A falta de perspectivas sobre como entregar um ensino virtual de qualidade na mesma proporção do presencial, juntamente da falta de um suporte adequado, culminou em diversos prejuízos no cotidiano de todos os relacionados com essa dinâmica. A saúde mental, por exemplo, foi alvo de grandes turbulências com a intensificação dos casos de transtornos psíquicos.

De acordo com estudo feito pela Secretaria da Educação e o Instituto Ayrton Senna, 70% dos estudantes brasileiros desenvolveram sintomas de ansiedade e depressão ao longo da pandemia. Ademais, em uma pesquisa da Nova Escola, 72% dos professores comentam sobre sua saúde mental severamente afetada. 

“O bem-estar de todos esses membros é a peça-chave para a construção de um ecossistema educacional saudável e próspero em seu objetivo. Por isso, é essencial identificar as principais mudanças sentidas por cada um desses atores para, a partir disso, criar estratégias em busca do oferecimento de alternativas para tais questões”, afirmam os sócios fundadores da Connecta Diálogos, Ricardo Hourani e Silvia Armanda.

Sobre o assunto, os executivos apontam algumas das adversidades de cada grupo:

Gestores Educacionais: eles são o pilar das instituições, responsáveis pela maioria das estratégias a serem seguidas durante o período emergencial. Precisaram compreender as necessidades individuais e coletivas para sustentar o funcionamento de tudo. Muitas vezes, suas funções foram solitárias e, até hoje, pouco se debate sobre o devido apoio a esses agentes. 

Professores: por estarem na linha de frente de toda a nova metodologia a ser implementada, precisaram se reinventar. Embora o modelo tradicional já fosse algo falho, o distanciamento acelerou todas essas transformações no processo de ensino-aprendizagem. 

Pais: esse momento no qual toda a família passou a conviver ainda mais, o método de ensino de seus filhos começou a ser compreendido com mais clareza. No retorno do presencial, esse pode ser um vínculo muito bem explorado por todas as partes, constituindo um canal de escuta a fim de compartilhar experiências. 

Alunos: sempre houve uma desvalorização quanto aos seus valores, mesmo sendo eles o centro de toda a educação desenvolvida. Suas opiniões, contextos e realidades devem sempre ser levados em consideração. Quando se tem uma percepção empática e ativa sobre o lado deles, auxilia na conquista adequada de seu protagonismo.

Desse modo, chega-se à conclusão da impossibilidade de retomar aos costumes da mesma maneira como em 2019. “Precisamos criar ações conciliadoras entre esse aprendizado e prática das questões necessárias para esse novo normal. Na verdade, é sobre um novo tempo e forma de ver as coisas. Para isso, será essencial repensar os papéis de cada um desses atores, garantindo o suporte necessário para a reconstrução desse novo momento”, finalizam os sócios fundadores da Connecta Diálogos.

A retomada

Embora em 2021 já tivesse o sistema híbrido em algumas instituições, 2022 foi o início do primeiro ano letivo 100% presencial pós-pandemia. Os colégios assumiram sua função pedagógica de momentos de ressocialização e reencontros entre toda a comunidade. Independentemente da árdua caminhada de readaptação pela frente, o coletivo, em geral, estava satisfeito com a possibilidade de recomeçar. 

Previsivelmente, houve um gap na aprendizagem desse período. “Essa defasagem é um grande problema social e necessita de total atenção. Principalmente, quando temos em mente como, a longo prazo, essa lacuna pode se transformar em um limitador no desenvolvimento dos estudantes. Apesar da existência de recursos e profissionais comprometidos em atender a esta demanda, sabemos das dificuldades”, comenta Luciana da Silva Rodrigues, mestre em Educação e Pedagoga.

Luciana ainda acrescenta: “muitas escolas seguem no seu limite de funcionamento, salas lotadas, estruturas inibidoras do bem-estar dos estudantes, falta de estímulo e desvalorização salarial, baixo ou nenhum investimento em formação continuada, dentre outros pontos caracterizantes das diferenças e o desequilíbrio nos ambientes educacionais em todo o país”.

Além disso, não podemos esquecer de todas as interferências psíquicas pela qual todos testemunharam . Atualmente, muitos estão com a mente abalada e, muitas vezes, ao menos possuem consciência de como o distanciamento causou desgastes emocionais. Logo, é preciso um esforço de todas as partes direcionado para essa questão. 

O novo normal 

Torna-se evidente, portanto, a indispensabilidade de alinhar as técnicas desenvolvidas durante a pandemia no contexto atual. Apesar de muitas consequências negativas, algumas inovações se mostraram muito úteis para a nova rotina. O público juvenil emerge em um cenário de constantes mudanças tecnológicas e seus devidos impactos no dia a dia. Dessa forma, usar isso ao favor de cada um é um bom caminho a se seguir. Afinal, nessa fase confusa da vida, ter perspectivas para o futuro é essencial.

Pensando mais a frente, na atual sociedade, cada vez mais o diploma é valorizado no meio acadêmico e ocupacional. Por essa razão, é imprescindível se dedicar aos estudos e investir na capacitação de novas habilidades. Para isso, existe o programa de estágios e aprendizagem. Ambos possuem como principal objetivo a união das teorias disseminadas nas salas de aula com a prática do meio organizacional. Dessa maneira, um maior incentivo pode ser observado por parte dessas pessoas em qualificação. 

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