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Mulheres e mercado de trabalho: desafios e avanços! 

Notícia | 09/02/2023

Laura Pereira

A desigualdade de gênero observada nas mais diversas sociedades é cada vez mais evidente. A partir desse olhar crítico, padrões considerados normais foram identificados como injustos para uma parcela da população, a das mulheres. Um deles é a diferença do tratamento no mundo corporativo quando comparadas com os homens.

A trajetória do público feminino é única! Há menos de um século, era fadado a trabalhar apenas no ambiente interno da casa, seja uma dona do lar ou empregada doméstica. Ou seja, a função era manter uma ordem interna, enquanto os maridos traziam o sustento.

Foi apenas no século XX quando a sociedade teve uma grande mudança, com mulheres saindo de casa para trabalhar, fato fortemente ligado às alterações econômicas, da comunidade e da cultura da época, como consequência da revolução industrial no Brasil. Isso é explicado pois o aumento da mão de obra não era mais suprida apenas pelos trabalhadores homens.

Daquela época para os dias atuais, foram notados grandes avanços, mas resquícios de desigualdade ainda precisam ser superados. Vamos acompanhar a seguir quais desafios ainda são encontrados por elas no dia a dia e os avanços conquistados!

Quais desafios as mulheres ainda enfrentam no mercado de trabalho?

Infográfico sobre quais desafios as mulheres ainda enfrentam no meio corporativoApesar de muita coisa ter mudado em um século da imersão massiva e cada vez mais frequente delas nesse ambiente, dificuldades ainda são enfrentadas. Confira as principais delas a seguir.

- Entrada no ambiente de trabalho

Primeiramente, o próprio início desse público no mercado já é mais conturbado quando se compara os dados do masculino. Pesquisa de 2019 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou mulheres com 15 anos ou mais com 54,5% de participação em empregos, enquanto homens tinham 73,7%. A diferença entre os dois chega a quase 20%, sendo bem expressiva.

- Desigualdade salarial

Apesar de muito já ter andado a favor da equidade de salários entre ambos sexos, de forma geral, eles ainda recebem valores mais altos para ocupar os mesmos cargos quando comparados ao público feminino. Esse quadro é ainda pior para profissões sem necessidade de estudos especializados e as mulheres negras são as mais afetadas.

- Constrangimento e situações de assédio

O desrespeito também afeta mais o grupo feminino e é o indicado com a pesquisa do Instituto Patrícia Galvão, de 2020. Essa investigação, com o objetivo de observar a percepção de mulheres sobre violência e assédio no trabalho, apontou dados alarmantes.

Mais de 40% das entrevistadas já passaram por alguma situação constrangedora, como terem sido xingadas ou serem tratadas com gritos em ambientes corporativos. Ainda, 40% também tiveram supervisões excessivas dos trabalhos executados. Homens somam um percentual de 13% para primeira situação e 16% sobre terem suas tarefas vigiadas de perto de forma exagerada.

- Dificuldade em chegar a cargos maiores

O mundo corporativo já melhorou muito para as mulheres, mas ainda há uma jornada para ser ideal e menos massante chegar lá para elas. Os cargos de chefia ainda exigem um preparo muito maior em comparação aos homens, se elas vacilarem em algum momento, podem colocar anos de comprometimento a perder.

- Dupla jornada

Outra problemática enfrentada é o fato dos afazeres não terminarem na empresa. Dessa forma, eles as acompanham na esfera doméstica, pois ainda muitos companheiros entendem tarefas executadas no lar como apenas de responsabilidade feminina. Assim, a audiência precisa se desgastar para cozinhar, organizar, limpar, fazer compras e cuidar dos filhos.

O resultado? Sobrecarga e exaustão mental.

- Maternidade

Para aquelas com filhos — seja por escolha ou não —, é provável afetar a carreira. Podem ser barradas já ao tentar entrar em uma empresa durante a entrevista para admissão ou mesmo é complicado conciliar as responsabilidades maternas com a vida no ofício, principalmente sem uma rede de apoio, ou seja, outras pessoas para a ajudarem.

A consequência disso é mães deixarem desde cedo bebês em creches ou com outras pessoas, podendo até serem julgadas por isso. Além disso, há o fato de até ocorrer a recusa de propostas boas de serviço, porque não seria viável conciliar essa vida dupla, ou seja, não sendo praticável encontrar a flexibilidade necessária para garantir a vaga.

Quais foram os avanços das mulheres no mercado nos últimos anos?

Felizmente, também é possível observar pontos positivos para elas no mundo empresarial. Por esse assunto estar em alta, as companhias têm buscado entender quais ações podem tomar para tornar a jornada delas mais justa possível.

- Flexibilização

O home office tem sido uma saída para flexibilizar o horário e a presença de mulheres com filhos no mercado. Dessa maneira, quem escolhe não deixar suas crias em escolas desde muito pequenas, para terem um maior tempo de convívio, esse molde de ocupação pode ser uma solução.

Um avanço na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) também permite licenças especiais para as mulheres em fase de amamentação. Isto é, elas podem sair do local onde trabalham para exercer essa função sem penalidades.

- Postos de responsabilidade

Grandes cargos têm sido gradualmente ocupados pela coletividade feminina. Ou seja, elas não estão mais elencadas apenas tarefas domésticas, serviços de manicure, cabeleireira, professora ou cozinheira, assim, outros espaços também têm sido frequentados por elas.

Os tribunais, ministérios, diretorias e cargos C-level são ocupados por essa nova fração da humanidade. Áreas amplamente conhecidas pelo domínio dos homens, como exército, marinha e aeronáutica, também são palco para exercerem suas profissões.

Veja também: O desafio global da igualdade de gênero no mercado.

Como será o futuro para as mulheres?

Projeções apontam mulheres superando os homens em quantidade nos postos de exercício. Por isso, é capaz de observarmos ainda mais transformações ao longo dos anos para as condições igualitárias melhorarem para todos. Será um grande abalo, pois, desde a era industrial, com o fortalecimento do capitalismo, esse cenário nunca foi testemunhado.

Assim, o destaque feminino tende a aumentar, sendo plausível uma alteração concreta na coletividade, pois o comando de grandes corporações não será a maioria de uma parcela do povo. Com o equilíbrio, muitas renovações ainda não imaginadas podem acontecer.

Apesar de ser a passos lento mundo por completo. Outro ponto importante muito debatido no mundo organizacional é a diversidade a influência no crescimento de marcas. Confira como tratamos o assunto nesse post para se informar mais. 

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