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O desafio global da igualdade de gênero no mercado 

Notícia | 19/09/2022

Carolina Amaral

O progresso mundial no combate à desigualdade de gênero tem sido cada vez mais lento. Esse foi mais um dos inúmeros contextos prejudicados pela pandemia, tendo em vista as enormes perdas acumuladas para se recuperar. Assim sendo, um mundo ideal sem essa adversidade está distante, porém existem ações e atitudes valiosas para contribuir nesse processo. Aprenda mais agora sobre o assunto e o papel da sua organização no tema.

Os mais recentes indicadores apresentados no Fórum Econômico Mundial, divulgados em agosto deste ano, revelaram como esse problema só acabará em 132 anos e destacam as barreiras a serem quebradas para a evolução sustentável desta agenda. Os dados, apresentados no relatório Global Gender Gap Report, mostram o Brasil em 94° lugar de um ranking com 146 países, quanto aos avanços obtidos nesta agenda, mesmo a nação detendo um conjunto aproximado de 108,1 milhões de mulheres, 51% da população . “Uma realidade a qual estamos mudando hoje para as próximas gerações não se verem diante de um cenário tão adverso”, destaca Margareth Goldenberg, CEO do Movimento Mulher 360.

Mesmo com o resultado negativo, 2022 ainda mostra uma melhora em comparação com o ano passado, quando era preciso esperar 135,6 para acabar com essa disparidade global. Entretanto, a piora geracional do Covid-19 foi intensa, tendo em vista 2020, onde essa lacuna era estimada para cem anos. Outro indicador de esperança listado no documento é a redução do desequilíbrio das oportunidades oferecidas para elas e eles.

Contudo, os avanços deste atestado são indiscutíveis, observa a CEO. “Temos números para reforçar o aumento de estratégias internas para equidade de gênero, nos permitindo dizer como as companhias compreendem como hoje a equidade não se trata apenas de uma questão de justiça social. É um valor ímpar para impulsionar negócios e cabe às organizações se manterem ativas na adoção de medidas para ajudar a reduzir o desequilíbrio”, explica.

 

O papel de ações corporativas em prol dessa mudança

Nesse sentido, a atuação da iniciativa privada pode fazer total diferença. Cada vez mais pertinente, essa temática vem conquistando patamar de prioridade na agenda estratégica das organizações. Para além dos avanços das métricas em favor da ascensão feminina, a pauta reflete, também, a importância da agenda ESG para os estabelecimentos e o amadurecimento das políticas de pluralidade, dentro das marcas ao redor do globo.

No Brasil, onde elas representam a maioria na parcela social, o fomento ao potencial já é uma realidade na força de trabalho das entidades e inspira práticas para dar a elas chances reais de se tornarem protagonistas de suas carreiras. Um exemplo bem sucedido vem de Brasília, o Grupo Sabin. A entidade, fundada por duas mulheres e presidida pela executiva Lídia Abdalla, possui mais de 6.700 colaboradores e indicadores vitrines para o mercado nacional.

A companhia é reconhecida também pela cultura organizacional bem direcionada e diferenciada. Com 78% dos cargos gerais e 74% dos de liderança ocupados por mulheres, a firma é referência pela gestão pautada nas morais de diversidade e inclusão para a promoção de um local saudável. “A valorização dos nossos colaboradores está no centro das ações, direcionando programas e políticas para fomentar a esfera harmônica e diversa, proporcionando a troca de experiências entre profissionais dos mais diferentes perfis e, principalmente, na força para o protagonismo feminino em todos os seus papéis na sociedade”, explica Lídia.

Signatário dos sete princípios de empoderamento das mulheres, da ONU Mulheres, desde 2016, e há três anos engajado ao Movimento Mulher 360, O Sabin adota práticas internas e externas para inspirar e influenciar a sociedade na construção de um contexto organizacional ético, de reconhecimento da multiplicidade e do empoderamento. “É perceptível como nos últimos anos o mercado nacional caminhou rumo ao avanço dessa agenda. As instituições vivenciaram os ganhos de investir em uma gestão mais igualitária e as vantagens de um ambiente plural, para aumentar o potencial de inovação. De fato, ainda há muito a avançar, mas temos forças reunidas contra a desigualdade e acredito seguir evoluindo”.

Também são investidas formas de gestão para ampliar a representatividade e desconstruir estereótipos. A presidente explica como essa é uma das prioridades da ESG da instituição na condução dos investimentos contínuos para seguir as diretrizes do modelo de empreendimento, no âmbito da governança, em ações de sustentabilidade e no contexto social. “Estimular um universo corporativo mais harmônico não é apenas sobre negócios, é também sobre pessoas. Temos desafios sociais e econômicos a serem superados e é essencial esta ser uma luta de todos para os conceitos de diversidade e inclusão transcenderem projetos e estarem presentes nos princípios das organizações", conclui.

Historicamente falando, as mulheres sempre foram um grupo menos favorecido em diversos campos. A educação feminina no Brasil teve início com colégios particulares em meados de 1867 e apenas em 1880 elas puderam ingressar no sistema de ensino público. O direito de votar foi conquistado apenas em 1923, por força do movimento sufragista. A luta por essas e outras vantagens foi enorme e, por isso, em 8 de março, é celebrado o “Dia Nacional da Mulher”. Essa data foi resultado de uma manifestação para lutar por igualdade econômica nos Estados Unidos, em maio de 1908. Entretanto, foi apenas em 1921, após um protesto conhecido como “Pão e Paz”, onde a comemoração foi, de fato, reconhecida.

Nas últimas décadas, começaram a exercer atividades remuneradas longe de casa, depois de um papel condicionado exclusivamente ao lar. É evidente como esse contexto faz da igualdade de cargos e oportunidades no ambiente empregatício ainda não ser uma realidade. Por isso, é dever dos gestores desenvolver políticas internas para sustentar uma promoção de diversidade de gênero, de forma a tornar o mercado de trabalho menos desigual e mais justo. Nesse sentido, filiar a sua corporação a preceitos de introdução ativa desse grupo nas demandas, além de propiciar verdadeiras possibilidades de ascensão de carreira garantem ao seu investimento maior pluralidade de ideias, realidades, opiniões e abordagens para ajudá-lo a crescer de forma assertiva, justa e igualitária. 

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