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Cuide melhor do seu time em 2023 

Notícia | 06/01/2023

Rodrigo Barreto

Após um ano de recuperação em 2022, o próximo ciclo promete bastante movimentação e bons resultados para quem estiver preparado. Para isso, é fundamental contar com uma equipe de talentos e saber como motivá-los. Nesse sentido, os líderes precisam ficar ligados ao novo perfil dos colaboradores e comandá-los da melhor maneira.

Boa parte das empresas não têm essa preocupação

Integrantes de micro, pequenas e médias corporações brasileiras não estão imunes à crise de clima no ambiente de trabalho evidenciada nos últimos dois anos. De acordo com o “Panorama do bem-estar corporativo 2022”, estudo realizado pelo Gympass, 79% dos participantes pediriam demissão de um local sem essa preocupação, 86% consideram o fator tão valioso quanto o salário e 30% não enxergam esse assunto como prioridade onde atuam.

Além disso, 22% dos entrevistados classificam seu bem-estar como “muito ruim”, “ruim” ou “poderia melhorar” e 22% não têm tempo de exercer esse cuidado pelo excesso de tarefas. Por outro lado, 90% dos respondentes valorizam esse aspecto. “Os gestores têm um papel determinante nesse assunto. O estudo reflete como essa atitude pode influenciar na atração e retenção de pessoas”, explica o vice-presidente do Gympass, Leandro Caldeira.

De acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae, os pequenos e médios negócios respondem por 99% das companhias existentes no país, são responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 62% dos empregos de carteira assinada. Para Caldeira, o dia a dia desses empreendedores é desafiador e, muitas vezes, o dono é também responsável pela gestão da equipe. Logo, é essencial estar capacitado para essa atividade.

Como não ser uma empresa abusiva com os colaboradores?

O estresse excessivo afeta centenas de indivíduos e merece atenção. Esses sintomas já são conhecidos pela Organização Mundial da Saúde - OMS como Síndrome de Burnout. Por isso, é preciso procurar formas de implementar medidas no cotidiano tanto para evitá-la quanto para ajudar a tratá-la. Conforme o Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, esses casos aumentaram bastante durante a pandemia.

De acordo com a mentora de Feminismo e Inclusão, Mayra Cardozo, as organizações estão sendo reconhecidas pelo potencial de não violarem a lei e os direitos humanos. "Também é preciso implementar uma política com impacto transformador na sociedade. Antes, o papel era mais passivo, em somente respeitar leis. Agora, elas têm posturas ativas de implementar uma missão para construir um grupo melhor", explica.

Nesse sentido, a especialista traz alguns pontos determinantes:

Comunicação inclusiva: "uma das maneiras de ter a abordagem menos abusiva é se atentar para a comunicação, essa é uma forma do ser humano expressar os seus sentimentos. Quando a mensagem não é passada da melhor maneira, acaba excluindo alguns membros. Isso pode acarretar em vários danos", comenta Mayra.

Treinamento de funcionários: "o time precisa estar alinhado à política do local. É interessante ter treinamentos para evitar assédio, programas de inclusão, entre outras iniciativas", complementa.

Consolidar projetos no intuito de trazer mais diversidade: "essa prática deve começar de cima para baixo. Muitas vezes, a sinalização dos abusos depende muito do tamanho do negócio. No Brasil, ainda não há a percepção do quanto é importante investir em justiça social, porque hoje o consumidor compra a marca”, acrescenta a mentora.

O fator emocional impacta diretamente na produtividade

De acordo com a Survey Monkey, 36% dos profissionais estão insatisfeitos com as suas próprias funções e 64% escolheriam desenvolver tarefas diferentes das atuais. A capacitação, sem dúvidas, é um fator crucial neste sentido. De acordo com o CEO da Bit One, Walmir Torrente, estar comprometido e emocionalmente estável são duas das principais características para se destacar: “O psicológico compõe o ser humano e está presente o tempo inteiro. Ele define a nossa criatividade, disposição, senso crítico e relacionamento com os demais”.

Mesmo com a saúde mental sendo uma parte influenciadora do cotidiano, ela não costuma estar em pauta com a frequência ideal. Segundo Torrente, isso acontece pela falta de humanização. “Muitos enxergam os subordinados como uma peça”. Para ele, o cuidado com a mente é reconhecer o seu valor e o próprio potencial. “É preciso ser você mesmo para não interpretar papéis infelizes na carreira. Confiar nas suas propostas significa, descartando a prepotência, reconhecer quem você é de fato. Não seguir essa linha de raciocínio é o motivo pelo qual as pessoas estão insatisfeitas em seus cargos”.

Você precisa saber lidar com pessoas

Todos os empreendimentos, em algum momento, enfrentarão adversidades. Desses obstáculos, podem ser retirados pontos positivos, mas dependendo de como estiver sendo tocado, pode ruir a instituição. Por isso, os líderes devem estar prontos para esses cenários.

A gestão de conflitos trata de encontrar o modelo mais assertivo para lidar com as mais variadas divergências, seja em alguma conversa, alinhamento de objetivos, atrito entre colegas, mudanças bruscas, medo, entre outros. A meta é sempre prevenir ou apresentar soluções rápidas. Assim, evita-se o desgaste do clima. Por isso, a fundadora da Start Empreendedor, Débora Spada, lista algumas dicas para se sair bem:

Comunicação com transparência e empatia: é a chave para esse tipo de problema. Quanto mais a sua cultura reflete nesses fatores, maior é a chance de resolver esses casos.

Identificar o real motivo do conflito: “no calor do momento é comum não discernir as coisas. É interessante respirar e entender a causa raiz sem levar para o lado pessoal. Além disso, escute todos os envolvidos”.

Enfrente a situação: não deixe nada de lado. Chame para um diálogo franco e imparcial, promova a transparência e a empatia.

Estabeleça um plano de ação: dependendo da gravidade é necessário um plano de ação claro e um prazo para resolução. Assim, todos saberão como anda o processo.

Ainda, Débora destaca uma ferramenta de autoconhecimento: a Comunicação Não Violenta (CNV). Trata-se de um processo de pesquisa contínuo, desenvolvido pelo psicólogo americano, Marshall Rosenberg. “Ela nos ajuda a reformular a maneira pela qual nos expressamos e ouvimos os outros. Nos leva a se expressar com honestidade e clareza”, ressalta.

Portanto, mantenha-se ligado nas tendências e principais assuntos do seu segmento de atuação. Dessa forma, você largará na frente da concorrência em meio ao mercado tão concorrido. Em nosso site, são publicados conteúdos todos os dias sobre o mundo corporativo. Se você está em busca de um estagiário ou aprendiz para fortalecer ainda mais o seu negócio, entre em contato com o Nube!

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