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Sete passos para um feedback eficiente 

Notícia | 30/03/2022

Vinícius Lima

O feedback é uma das ações mais importantes no mundo corporativo. Com ele, profissionais conseguem compreender melhor os acertos e erros no seu dia a dia de trabalho, estágio ou aprendizagem. Assim, conseguem aperfeiçoar os pontos positivos e corrigir os negativos. 

É preciso aproveitar esse tipo de retorno

Nesse sentido, esse se torna um instrumento de fundamental relevância para o desenvolvimento não apenas do colaborador, como da empresa na qual o indivíduo atua. O executivo de vendas do Facebook e mentor de carreiras, Luciano Santos, destaca como nem sempre é fácil receber uma avaliação a respeito de seu desempenho no escritório. 

“Muitas vezes não concordamos com a devolutiva e a nossa atitude instintiva é reagir negativamente, fazer cara feia e rebater”. Para Santos, é preciso fazer exatamente o contrário. “Agradeça imensamente pela pessoa ter tido coragem de presentear você com isso, pois a maioria das pessoas não fará isso”, diz.

É difícil estar nas duas posições durante esse momento

Tão complicado quanto receber é fazer essas avaliações. Conforme o mentor de carreiras, muitos em posição de liderança tremem com o simples pensamento de precisar analisar um colaborador. De acordo com o especialista, são vários os motivos para esse temor, desde não se sentirem aptos por não terem sido treinados para isso até estarem dentro de uma organização cuja cultura não incentiva a prática. Entretanto, o motivo mais comum é o medo de ofender.

Juliano de Carvalho, estudante de comunicação, aproveita qualquer oportunidade para se tornar melhor. “O mercado de trabalho já é muito duro e exigente em diversas circunstâncias. Se não estivermos abertos a entender como podemos nos tornar melhores, ficamos para trás com facilidade”, conta. 

O orgulho não deve se fazer presente

De acordo com o universitário, o orgulho não pode prevalecer. "Ainda mais como estagiário, preciso me colocar na posição de estar disposto a aprender, ouvir, ser direcionado e instruído. Seja por outros colegas na mesma posição, ou com pessoas mais experientes”. 

Para entender como a juventude recebe esse tipo de comentário sobre suas entregas, o Nube fez uma pesquisa e perguntou: “como você recebe feedback de um chefe?”. Mais de 75,1% dos 4.965 entrevistados afirmaram ter uma postura positiva, reconhecendo os benefícios para melhorar o comportamento. 

Outros 21,6% aceitam, mas ao mesmo tempo questionam internamente se as colocações foram pertinentes. O restante recebe de forma negativa, seja por excesso de autocobrança, ou por não acreditar na eficácia do recurso. Justamente por isso, é preciso ter uma abordagem suave e, ao mesmo tempo, objetiva. 

Portanto, do outro lado, para quem fica responsável por tecer essas análises, é preciso coragem, treino e prática. Assim, algumas dicas podem facilitar a vida do gestor quando for dar o retorno, mas não se sente seguro para tal incumbência. 

Santos mostra sete passos os quais, se seguidos à risca, tornam o processo mais suave e eficiente. Essas sugestões se encontram no livro de sua autoria: “Seja egoísta com sua carreira - descubra como colocar você em primeiro lugar em sua jornada profissional e alcance seus objetivos pessoais”, publicado pela Editora Gente.

Passo 1: escolha um local adequado

O melhor local para os feedbacks é uma sala isolada dos demais integrantes da equipe, onde estejam presentes somente as partes envolvidas. “Pode parecer desnecessário, mas, além de ser desconfortável ter esse tipo de conversa com mais pessoas ao redor, cada um reage de um modo distinto diante disso”, diz. Em suma, um lugar reservado é sempre melhor no sentido de deixar as partes mais à vontade. 

Passo 2: pergunte como a pessoa vê seu próprio desempenho

De acordo com Santos, o questionamento será essencial para compreender como o profissional se enxerga. Tal abordagem fornecerá subsídios para o diálogo ser  aprofundado. “Desse modo, não se furte a perguntas a respeito do andamento de um projeto, ou sobre como a pessoa avalia sua performance no semestre e etc.”, diz.

Passo 3: comece com os pontos positivos

Para alguns, receber logo de cara comentários a respeito dos aspectos a serem melhorados pode ser desmotivador. Dessa forma, o mentor de carreiras sugere aos supervisores iniciarem a interação a partir das qualidades. “Começar por pontos bons é uma ótima oportunidade de reconhecer o positivo nas pessoas para depois entrar nos ajustes a serem feitos”, declara.

Passo 4: fale de forma direta e enriqueça a abordagem com exemplos

É essencial evitar rodeios. Se o problema com alguém é o comportamento, por exemplo, diga isso. Para deixar a mensagem mais clara, sempre forneça exemplos, ou seja, diga em quais situações aquele problema citado ocorreu na rotina. 

Passo 5: escute com atenção

É preciso escutar também o outro lado a respeito dos apontamentos, até para a interação se aprofundar e ser mais produtiva. “Dessa forma, assim quando terminar de dizer, pergunte para a pessoa se a mensagem foi compreendida e se restou alguma dúvida”, orienta Santos. De acordo com o mentor, nesse quesito, ajuda bastante sentir o momento, pois, enquanto alguns preferem entender mais a fundo, outros optam por digerir tudo antes de pedirem mais detalhes.

Passo 6: não terceirize a responsabilidade pelos apontamentos

Para Santos, uma das piores atitudes tomadas é usar terceiros para validar seus pontos. “Quando a pessoa coloca a responsabilidade da reclamação em uma terceira pessoa - por exemplo, 'o diretor não vê você colaborando nas reuniões' - ela desqualifica o feedback dado. Portanto, sempre se responsabilize por seus apontamentos”, afirma.

Passo 7: coloque-se à disposição para um bate papo adicional

Como já foi dito, algumas pessoas precisam de um momento para digerir as informações apresentadas em uma conversa de avaliação e outras vão querer se aprofundar depois de alguma reflexão. “Assim, sempre quando a sessão terminar, coloque-se à disposição para uma conversa adicional”, conclui Santos.

Esse ponto é, de fato, muito importante e quem está em início de carreira também vê isso. Segundo um estudo do Nube com mais de 20,7 mil jovens, mais de 90% deles consideram esse fator responsável por ajudar na evolução das capacidades na carreira. Apenas 1,3% vêem a abordagem como desnecessária. 

Portanto, aproveitar esse tipo de oportunidade é essencial para continuar evoluindo, independentemente da posição já ocupada na trajetória.

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