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Tendências para a educação corporativa em 2022 

Notícia | 21/12/2021

Vinícius Lima

Nem todo conflito precisa ser necessariamente ruim. Por exemplo, o geracional presenciado recentemente dentro das empresas é prova disso. Estamos vivendo um encontro inédito e desafiador - mas também poderoso - de quatro gerações compartilhando o mesmo ambiente de trabalho. São pessoas com diferentes bagagens, dividindo tarefas, decisões, responsabilidades. 

Pode ser uma panela de pressão, se o contexto não for bem orquestrado, mas também um caldeirão de diversidade, criatividade e inovação. Isso tem, ainda, relação direta com a busca por mais transparência e com a construção de uma boa reputação da marca. 

Dessa forma, entidades conectadas às demandas contemporâneas também estão alinhando seus discursos a práticas sustentáveis, como o ESG. O Environmental, Social and Corporate Governance vem alimentando o board de diversas organizações e mostra como um modelo de negócio se não considera os impactos socioambientais está completamente deslocado da realidade.

Os pontos levantados acima são alguns dos insights do relatório anual "Macroterritórios educacionais", lançado pela Sputnik, braço B2B (Business to Business) da Perestroika, escola de metodologias criativas. De acordo com Mariana Achutti, fundadora e CEO da instituição, o apontamento poderá guiar organizações e pessoas pelas principais temáticas em 2022: "no pano de fundo do estudo está o conceito da empresa-escola. Muitas organizações avant-garde já estão se entendendo como plataformas impulsionadoras de conhecimento para a sociedade como um todo”. 

Antes os alicerces da aprendizagem no ambiente trabalhista estavam calcados em garantir baixa rotatividade e alta produtividade entre funcionários e agora vai além. “A educação corporativa do futuro olha para todos os stakeholders e transforma o mundo. Todas as companhias serão educadoras", aposta Mariana..

Veja a seguir outros três resultados imprescindíveis para o próximo ano:

1 - Lideranças respondem, hoje, por impressionantes 70% da variação de engajamento de uma equipe

Isso é apontado no estudo People Management: “Pros, Cons and Development Opportunities”, da Gallup. Na percepção de funcionários pelo mundo, líderes têm falhado em aspectos indispensáveis como comunicação, motivação e entusiasmo com o futuro. Atualmente, metade dos investimentos em desenvolvimento são destinados à liderança, mas para a aplicação em jornadas de conhecimento trazer retorno a todos os envolvidos, é preciso ter um briefing alinhado com três perspectivas:  as necessidades do empreendimento, as expectativas dos colaboradores sobre essa persona e os aspectos demandados para o gestor se desenvolver plenamente e, assim, corresponder a essas promessas.

2 - Para 44% dos brasileiros a pandemia aumentou o sentimento de exaustão em relação ao labor

Isso foi apontado no recorte nacional da “The future of work - the good, the challenging & the unknown'', encomendada pela Microsoft. Por outro lado, entre as prioridades das chefias globais de RH, 28% estão focados em como cuidar do employee experience, de acordo com Pesquisa da Robert Half. Ainda é pouco. A saúde mental precisa sair do discurso e virar política da organização. Para isso, a mudança tem de ser transversal. Deve fazer parte dos valores, implicada na cultura e ser apresentada como garantia ao quadro de funcionários.

Diana Monteiro é exemplo de quem se sentiu mais cansada, mesmo estando em casa. “Ironicamente, muitos se sentem desgastados ao interagir com outros, utilizar a ‘bateria social’ e etc., mas comigo é o contrário. Ter pessoas perto de mim, ver a rua diariamente é revitalizante e eu senti muita falta disso, principalmente nos primeiros seis meses de coronavírus”, comenta a estagiária de comunicação. 

3 - 64% das marcas apontam como capacitar uma força de trabalho remota se tornou um fator muito importante em 2020

O dado é da Mercer Brasil e mostra como os processos de instrução adaptaram-se ao novo cenário, mas não pararam - houve um aumento de 20% nas despesas com esse tópico em território nacional no ano passado, segundo a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. Agora, com o contexto um pouco menos instável, vemos claramente o modelo híbrido ganhar força e fôlego. Nessa conjuntura, sairá na frente quem entender  rapidamente a impossibilidade de voltarmos ao modo de trabalhar anterior. O presente já é uma mescla do produtivo entre o off e o on-line. O desafio, então, é minimizar os aspectos negativos de ambas as conjunturas.

As questões acima citadas colocam o aluno/colaborador no centro de toda a aprendizagem disponível em uma entidade. "Derivada do termo em latim ‘educare’, educar significa ‘conduzir para fora’. Essa movimentação contemporânea e futurista está muito próxima desse material levantado pela escola", finaliza.

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