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Os problemas emocionais no mundo corporativo 

Notícia | 29/11/2021

Rodrigo Barreto

A pandemia afetou todos de alguma forma. Alguns mais, outros menos. Sendo assim, a saúde mental passou a ser amplamente debatida. Com isso, as empresas precisam estar ligadas no assunto e cuidar de seus colaboradores. É necessário respeitar os limites de cada um e dar a mão a quem precisar. É hora de todos se ajudarem.

A inteligência emocional

Ter inteligência emocional e saber agir por meio dela é elementar para viver de maneira mais consciente e produtiva, aumentando a possibilidade de obter sucesso em âmbito pessoal e profissional. Segundo a psicóloga Fernanda Tochetto, alguns comportamentos e atitudes são comuns nas pessoas com essa característica. “Um bom líder, por exemplo, deve saber lidar com suas próprias emoções e as dos outros, para conseguir entender os problemas de sua equipe e se comunicar corretamente, mobilizando todos para um objetivo comum”.

Conforme a psicóloga, essa competência é de suma importância para quem deseja evoluir e ter as chamadas soft skills para lidar com os desafios constantes e assim conquistar uma carreira de sucesso. “Somente assim, é possível reconhecer crenças, medos, padrões comportamentais e, dessa forma, acionar as ferramentas para mudar o jogo”, explica.

Nesse sentido, conhecer e aceitar o lado mais frágil e as próprias vulnera­bilidades é fundamental. Isso torna a pessoa mais capaz de enfrentar com suas emoções de forma consciente, possibilitando melhorar esses pontos com o tempo. É essencial também descrever os sentimentos de forma clara. “É muito mais fácil lidar com eles se você sabe exatamente quais são”, complementa Fernanda.

Burnout e boreout

Um dos problemas da atualidade mais comuns no ambiente corporativo é causado pela sobrecarga de trabalho e é conhecido pelo nome de “síndrome de Burnout”. O termo começou a ser usado na década de 70 e hoje o esgotamento no escritório é reconhecido como doença pela Organização Mundial de Saúde - OMS.

Contudo, a situação inversa também pode afetar a mente. Em 2007, dois suíços, o filósofo Peter R. Werder e o consultor de negócios Philippe Rothlin, passaram a utilizar o termo, “Boreout” para defini-la. A expressão vem do inglês bored, cuja tradução é entediado. Apesar de não ser considerada uma doença, define uma condição bem comum nas organizações e pode levar a transtornos como a depressão e a ansiedade.

Durante a pandemia esse termo ganhou força, devido à prática do home office se tornar mais comum e, consequentemente, o convívio passou a ser menor. Para muitos funcionários, não ter uma rotina bem definida e alguém acompanhando de perto e avaliando seu desempenho, foi desmotivador. “A preocupação com o bem-estar do grupo deve ser pensada em um nível individual e coletivo, dessa maneira ela se torna mais estratégica”, comenta o CEO da Mindsight, Thaylan Toth.

Diferenças e semelhanças

Diferenças: um é causado pelo excesso de tarefas e o outro pela falta delas. Além disso, no Burnout, a pessoa tem a visão de um ambiente hostil, estressante e uma sensação de incapacidade. Já no Boreout, sente tédio e apatia pelas suas atividades, não tem estímulo.

Semelhanças: as duas ocasiões podem acarretar sintomas físicos, como dor de cabeça, ou mentais, como dificuldade em se concentrar, estresse, entre outros. Inclusive, podem acabar em doenças mais sérias, como ansiedade e depressão.

Sendo assim, os líderes devem definir quais funções de cada integrante, o prazo de entrega e estar aberto para eventuais dúvidas. Deixar claro para todos a possibilidade de um plano de carreira e a chance de crescer na organização. Dessa forma, serve como incentivo e desafio para os membros.

Para tudo isso acontecer, existe uma atitude chave: a comunicação. Ela deve ser clara, constante e consistente. Dar a oportunidade para todos se expressarem e exporem suas ideias é essencial. Outra atitude importante é o hábito de dar feedbacks. Se feitos da maneira correta, serão sempre construtivos e benéficos para quem os recebe.

Promova esse clima no seu negócio e esteja atento aos seus colegas. Os últimos meses foram difíceis e alguns sofreram mais. Essa realidade está mudando. Porém, não deixe esse problema ganhar tamanho. Juntos somos mais fortes. Conte com o Nube!

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