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Diversidade e inclusão: pilares da um bom local laboral 

Notícia | 05/10/2023

Carolina Amaral

Dentre os diversos temas em alta no mercado de trabalho nos últimos anos, a D&I (Diversidade e Inclusão) esteve presente como uma tendência marcante. Isso porque se trata, também, de produzir resultados melhores e mais inovadores, sendo capaz de transformar as equipes laborais. Essa questão se lida, diretamente, a vida de aprendizes, estagiários e profissionais em geral, logo, é de suma importância saber mais sobre esse assunto. Faça isso agora!

 

O primeiro passo é a criação de um ambiente aberto

Conforme uma pesquisa divulgada pelo Great Place to Work (GPTW), seja qual for a área de atuação de uma companhia, os níveis de inovação são mais altos quando há pontos de vista múltiplos, seja de gênero, etnia, idade, formação, entre outros. O mesmo resultado é observado sobre a identidade de gênero e à orientação sexual.

O retrato desenhado por essa pesquisa se soma a um cenário já consolidado entre os estudos os quais tentam decifrar o papel da pluralidade humana no ambiente corporativo. Ainda em 2014, pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), da Columbia University, e da Northwestern University, publicaram um artigo onde mostravam como o contato com o diferente tornava as pessoas mais inteligentes. De acordo com os especialistas, membros de grupos homogêneos tendiam a ter uma confiança exagerada em suas próprias habilidades de resolução de problemas. 

Descobertas como essas tendem a sugerir uma propensão maior vinda desses grupos a sair de sua própria perspectiva, estando menos sujeitos a imputar instintivamente seu conhecimento aos outros. Desse jeito, estar inserido em um time múltiplo, leva os membros a questionar suas próprias crenças e visões de mundo, gerando um funcionamento assertivo.  

Nesse sentido, montar um conjunto de pessoas exigindo esforço e um lugar de ofício com respeito e valorização das diferenças deve ser a meta empresarial do momento. Assim, não basta contar com negros, indígenas, pessoas com deficiência, mulheres e LGBTQIAP+ para a inovação acontecer, é preciso dar a esse pessoal a chane de se expressar, permitindo a cada uma contribuir ativamente para a construção de uma visão mais diversificada e, consequentemente, moderna. “Vivemos em um mundo aprendendo a lidar com isso de uma forma mais positiva. Então, temos de trabalhar para ser o motor de uma transformação mais profunda na nossa sociedade e nos nossos negócios”, afirma o  diretor de Comunicação e Marketing da Tecnobank, Cristiano Caporici. 

 Infográfico com dados sobre PCD's no mercado de trabalho

Pessoas com deficiência no mercado de trabalho

No Brasil, toda entidade com cem subordinados, ou mais, é obrigada, por lei, a ter de 2% a 5% dos seus cargos preenchidos por pessoas com deficiência. Esse engargo é previsto no artigo 93 da norma número  8.213/91, também conhecida como Lei de Cotas. Todavia, apesar da diretriz ter quase 30 anos, a realidade é árdua e ela ainda não é plenamente cumprida.

A inclusão desse pessoal no universo empregatício é um tema de impacto quando se coloca D&I em foco. Garantir a igualdade de oportunidades e o acesso a carreira para esse grupo é um desafio o qual precisa ser enfrentado pela sociedade e m conjunto. 

Na luta pela construção de uma sociedade mais justa e igualitária, esse tópico tem forte relevância pois, além de ser um direito garantido por lei em muitos países, proporciona uma série de benefícios, tanto para os empreendimentos quanto para as vítimas. Dentre os proveitos obtidos pelas corporações, a melhoria da imagem institucional, o aumento da criatividade e inovação, o fortalecimento da cultura organizacional e a expansão do mercado consumidor são alguns dos mais citados. Nesse contexto, é significativo lembrar como a atual geração, Z e Y, tende a valorizar muito causas relacionadas a uma mente aberta, seja no caso do meio ambiente e vida no planeta, como na situação de todos os públicos sociais frente às circunstâncias atuais.

Todavia, apesar dessas vantagens, esse público apresentou, em 2019, taxas de participação (28,3%) e de formalização (34,3%) no mercado muito menores se comparado aos sujeitos sem essa condição (66,3% e 50,9%, respectivamente). Os dados vem da publicação Pessoas com Deficiência e as Desigualdades Sociais no Brasil (PNS 2019), divulgada ao final do ano passado, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além desses levantamentos, a análise ainda mostrou como a desocupação observada nesse contingente (10,3%) foi maior ante a verificada entre os sem privações (9%).

Os empreendimentos investindo nesses colaboradores colhem uma série de benefícios. A pluralidade de habilidades e perspectivas trazidas enriquece a equipe, estimulando a troca de ideias e o desenvolvimento de soluções criativas. Além disso, promove um ambiente mais acolhedor, melhorando a satisfação dos contratados e reduzindo o índice de rotatividade. “Para esse pessoal, a incorporação no universo corporativo significa independência financeira, autonomia, desenvolvimento profissional e realização pessoal. A ocupação proporciona a oportunidade de se sentir valorizado, de contribuir com a sociedade e ter uma vida mais plena. Além disso, desafia estereótipos e preconceitos, promovendo a igualdade e a valorização da diversidade humana”, pontua o advogado e professor, Nilton Serson.

Pensando nesses pontos, Serson numerou cinco tópicos os quais devem ser levados em consideração pelos escritórios buscando adotar medidas efetivas ligadas a essa questão. Essas medidas incluem:

  • Sensibilização e conscientização: promover campanhas de elucidação e compreensão para combater estereótipos, destacando potenciais capacitações e maestrias;
  • Acessibilidade: garantir o alcance físico dos locais de atuação, bem como o acesso digital nos processos seletivos e nos ambientes virtuais;
  • Capacitação e treinamento: oferecer programas de desenvolvimentos e prática, visando maior progresso e evolução;
  • Políticas de inclusão: implementar políticas de inserção, como cotas para contratação e projetos de apoio e acompanhamento;
  • Parcerias: estabelecer uma união com instituições especializadas, organizações não governamentais e órgãos com o intuito de abraçar essa galera.

 

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