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A inclusão de diferentes grupos sociais no mercado 

Notícia | 11/09/2023

Carolina Amaral

A necessidade da construção de um mercado de trabalho mais inclusivo e diverso já é vista pelos gestores e empreendedores. A pluralidade de ideias dentro de um mesmo local traz criatividade, motivação e engajamento. Além disso, a contratação e manutenção de forma igualitária traz olhares positivos ao estabelecimento. Apesar disso, alguns grupos ainda são minoritários ou sofrem de mal estar no ofício, afetando diretamente, também, os estagiários e aprendizes presentes. Entenda mais sobre essa questão e seus efeitos.

 

A valorização da diversidade nas empresas

“Quando a gente fala das próximas tendências em governança de ética e programas de diversidade, equidade e inclusão nas organizações, tudo isso está embaixo de um guarda-chuva chamado ‘Integridade e Ética’, junto com todos os outros temas correlatos. Afinal, hoje as empresas precisam ter um código de conduta. Como também necessitam treinar as pessoas sobre esses temas, além de ter canal de diálogo com os colaboradores para eles se sentirem à vontade para trazer seus desconfortos”, explica Deives Rezende Filho, fundador e CEO da Condurú Consultoria.

Alguns dos desafios seguem semelhantes e superar o conservadorismo é um dos principais deles. “Essa é uma grande batalha a qual temos enfrentado em algumas organizações mais conservadoras, tradicionais e familiares, onde muitos dos CEOs ou C-level mais antigos rejeitam e, às vezes, refutam porque acham estar tudo correndo bem. Estão faturando e têm bons resultados, mas isso não é sustentável”, explica o especialista. Ainda assim, a vontade de ampliar nesse quesito, no cenário do ambiente corporativo, é maior ante todas as pedras existentes no caminho e tem feito parte da cultura das entidades ao redor do mundo.

Segundo um estudo realizado pela Pesquisa Benchmarking: Panorama das Estratégias de Diversidade no Brasil 2022 e Tendências para 2023, 81% das firmas entrevistadas destinam recursos para ações seguindo tais tópicos. Em 2020, apenas 67% das organizações reservavam capital para realizar essas atividades. Nesse contexto, também é interessante citar a existência da Lei de Cotas. Seguindo a norma, estabelecimentos com mais de cem funcionários precisam, obrigatoriamente, ter entre 2% e 5% do seu quadro com vagas para Pessoas com Deficiência e Reabilitadas. No entanto, nem sempre isso acontece.

 

Pessoas com deficiência são minoria no mercado

Conforme o recorte de pessoas com deficiência da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2022, apenas 4,7% das 99,3 milhões de pessoas na força de trabalho do Brasil fazem parte desse grupo. Entre os dados, os quais contemplam questões ligadas à empregabilidade, instrução e acessibilidade, esse foi o resultado mais chocante. De acordo com outro número, de cada quatro PCD’s em idade de atuação, apenas um estava empregado.

A menor diferença salarial é registrada na faixa dos sujeitos com ensino médio completo e superior incompleto. O valor recebido pelo serviço de outros indíviduos (R$ 2.172) é 15% maior se comparado ao pagamento feito a esse público (R$ 1.884). A diferença se acentua em outros estratos. Entre as pessoas sem instrução e fundamental incompleto, 21% (R$ 1.540 ante R$ 1.269, respectivamente); para quem tem fundamental completo e médio incompleto, 23% (R$ 1.737 e R$ 1.408); e os diplomados no ensino superior, 26% (R$ 5.591 e R$ 4.445).

 

A saúde mental da mulher e sua ligação com o trabalho

Uma pesquisa realizada pela healthtech 3778 monitorou a saúde de colaboradoras de empresas parceiras e finalizou com a conclusão de 30% das mulheres sendo detentoras de um diagnóstico e/ou fazem tratamento para depressão e ansiedade. O estudo foi realizado por meio de um questionário auto preenchido por cerca de 16 mil figuras femininas e 7 mil masculinas, com idades entre 18 e 74 anos. 

O levantamento apresenta dados alarmantes sobre a temática. Ao menos 17% das entrevistadas apresentaram sintomas de ansiedade, enquanto 13% foram analisadas com depressão. “O número é considerado alto, mas indica estarem em busca de ajuda e apoio emocional. Elas tendem a procurar os serviços de saúde com mais frequência antes os homens. Esse passo é o mais importante na direção do bem-estar e da qualidade de vida, prevenindo desdobramentos mais graves”, afirma Gregório Rodrigues, médico de família e especialista em ciência de dados em saúde da 3778.

O Brasil é o país com mais casos de ansiedade no mundo, com, ao menos, 9,3% da população geral sofrendo do problema de forma patológica, de acordo com o mapeamento mais recente da Organização Mundial de Saúde (OMS). Os motivos para o desencadeamento desse impasse entre elas são diversos, como propensão genética e hormonal, vivência de traumas e até mesmo a saúde física. 

Ainda de acordo com o levantamento da 3778, quando perguntadas sobre a quantidade de minutos de exercícios físicos realizados, 46% das participantes responderam não realizar atividades voltadas para esse meio, enquanto 22% praticam entre 1 a 120 minutos por semana. Paralelamente, cerca de 34% delas estão com sobrepeso e 23%, com obesidade.

Unindo todas essas questões com o universo laboral, 78% dos afastamentos médicos dos últimos dois anos foram por transtornos mentais, de acordo uma pesquisa levantada pela entidade. Isso porque, pode ser difícil separar a vida profissional da pessoal, principalmente após a pandemia, com a normalização de atuações híbridas e remotas. Assim, muitos sujeitos desenvolvem transtornos psicológicos por motivos ligados aos seus empregos, como por exemplo: atuar em um ambiente opressivo, passar por situações desconfortáveis, não receber nenhum tipo de auxílio, entre outras razões.

Logo, os estabelecimentos têm enorme potencial nessa trajetória, tornando-se grandes aliadas neste processo de cuidado ao bem estar das mulheres. “É importante as organizações e, principalmente, a liderança, estarem sempre atentas e busquem soluções para ajudar e evitar o adoecimento dos colaboradores”, alerta Thamyris André, gerente operacional da 3778.

 

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