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Mulheres: líderes no futuro do mercado de trabalho 

Notícia | 20/06/2023

Carolina Amaral

Mesmo com uma presença gradativamente maior no universo empregatício, as mulheres ainda representam uma mísera parcela das posições superiores nas entidades, principalmente em determinadas áreas. Nas posiççoes de chefia, por exemplo, é notória a discrepância se comparado com o outro sexo. Contudo, o potencial delas para um futuro de sucesso é certo e precisa ser valorizado. Entenda mais sobre esse contexto e como melhorá-lo!

 

A realidade delas no ambiente laboral

Não é o suficiente as organizações as contratarem em grandes quantidades, enquanto o conselho executivo é formado apenas por personagens masculinos. Logo, a diversidade deve estar presente em todos níveis, não apenas nas postagens da corporação. 

Apesar de uma melhora nos últimos anos, elas ainda enfrentam diversos obstáculos dentro do mercado de trabalho. De acordo com pesquisas recentes, essa figuras representam apenas 24% dos profissionais de tecnologia em todo o mundo. Já em cargos de liderança são ainda mais raras, representando apenas 11% das CEO’s em empresas tech.

Desde o início da pandemia, está cada vez mais comum uma nova onda: abandono de ocupações. Isso se deve a uma tendência de crescimento nos casos de Burnout em nas de nível sênior e, os principais motivos das saídas são: a sobrecarga de serviço e a falta de reconhecimento.

Quando falamos em lideranças femininas dentro de grandes estabelecimentos é muito comum haverem relatos de colaboradoras sobre a resistência dos demais colegas, além da dificuldade de se sentir aceita e respeitada por tal posição. Neste contexto, a qualificação profissional, juntamente com o desenvolvimento de soft skills, são fundamentais, pois além de fortalecer, gera maior credibilidade. Assim, busca romper preconceitos, conquistar espaços e criar um ambiente menos hostil, sendo mais inclusivo para todos.

 

A onda de insatisfação é a chave para a mudança

O primeiro passo para mudar essa cultura hostil é iniciar uma corrente de mudança. “Na instituição financeira onde atuo, o movimento começou com o incômodo de uma superintendente de estar em reuniões de líderes homens. A partir disso, ela fez uma pequena assembleia com colegas próximas para entender se a ideia de um encontro só delas faria sentido. Hoje, somos um grupo o qual reúne mais de 300 pessoas para discutir a equidade e, nessa jornada, percebi haver outros grupos com o mesmo propósito e luta”, conta Fabiana Falcão, head dos produtos de empréstimo pessoal do Bradesco.

Com o mesmo propósito de maior inclusão feminina nas companhias, a responsável pelo laboratório de mudanças da Nubank, Helena Aslan, afirma e tem em mente como a cultura das instituições são o reflexo da sociedade e, a única forma de construir um ambiente inclusivo e com mais oportunidades, é com o desenvolvimento de políticas internas voltadas para isso. “No lugar onde atua atualmente eu soube o significado de inclusão de fato, onde há processos seletivos exclusivos para pessoas pretas e mulheres, sendo essas políticas internas tratadas de forma natural e prioritária”, expõe. 

Para todo esse processo ocorrer, alguns pontos são importantes, como: garantir, na hora do recrutamento, no mínimo 50% de candidatas e sujeitos pretos, por exemplo; possuir política parental (licença-maternidade para ambos os sexos); canais de ética e de denúncia internos, onde os indivíduos possam buscar suporte; liderança ativa e levantando a bandeira dessa luta; capacitação e treinamentos inclusivos para todos.

Helena relata já ter mudado de ocupação para ganhar mais. Todavia, isso ocorreu em lugares onde não se sentiu incluída e valorizada. Nesse sentido, também já aceitou propostas com rendimentos menores, mas alinhadas aos seus valores e propósitos. Assim, Fabiana reforça como, após se livrar da “síndrome da impostora”, buscou por oportunidades bem remuneradas e a valorizando como profissional, sem deixar de buscar seu espaço e fazer as capacitações necessárias, além de, principalmente, se sentir bem-vinda no espaço.

 

A presença na chefia deve ser assertiva

Uma pesquisa feita pela Grant Thornton mostrou: elas ocupam apenas 38% dos postos de liderança, evidenciando a necessidade de inserir vozes femininas no comando das entidades ditando a economia brasileira. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 63% das posições gerenciais são ocupadas por homens, enquanto as trabalhadoras atuam somente em 37%.

“Acredito existirem inúmeros obstáculos para a ascensão delas no mercado. Apesar de ser visível o movimento de desconstrução do machismo, nós sabemos como existem várias barreiras para alcançarmos uma posição estratégica. Estar imersa em ambientes organizacionais onde a dinâmica de gênero não é pensada, só reforça o preconceito e dificuldade de ascensão na carreira”, explica Carolina Guimarães, COO e Co-Founder da Workverse.

 

Para realizar feitos realmente assertivos, é crucial promover lugares cada vez mais diversos e com canais abertos de comunicação. Dessa forma, ter o intuito de buscar promover essa isonomia de verdade, seja misturando perfis, localidades, preferências. “Estimular o convívio reflexivo do time também é um ponto importante, para, frente a qualquer situação suspeita, se perceba, se questione, se entenda e não se leve adiante replicações preconceituosas e machistas da sociedade”, pontua Carolina. Por essa razão, é imprescindível criar uma rede de apoio e inspiração mútua.

No geral, a base para essa evolução está na mudança do pensamento, pois o machismo estrutural ainda predomina, especialmente em setores dominados por eles, como a engenharia e a tecnologia. Uma das áreas com predominância delas e pode servir de exemplo para as demais são os Recursos Humanos, com 73% dos cargos de gerência do setor ocupados por mulheres, de acordo com uma pesquisa da empresa Bureau of Labor Stati. 

Além disso, ter uma maior multiplicidade no comando dos empreendimentos permite diferentes pontos de vista e visões para as decisões estratégicas. “A sagacidade feminina me inspira. A sabedoria de saber ser suave quando é necessário, de firmeza quando é preciso rigidez, essa mistura e complexidade de atuação acho admirável”, finaliza a executiva.

 

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