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Como ser um bom líder? 

Notícia | 20/06/2022

Giovanna Cavalli

Alcançar um cargo de liderança ou mesmo de destaque não é uma tarefa fácil. Sobretudo, quem está nessa posição precisa se acostumar a novas atribuições e responsabilidades. Assim, começam a acumular obrigações em função da dificuldade de delegar. Logo, se você é um jovem estagiário ou aprendiz, já deve estar atento a isso desde o início da carreira.

Como delegar?

Essas etapas de transformação exigem uma rotina equilibrada e sempre suscitam uma série de dúvidas e preocupações. Como distribuir atividades? Até onde se envolver nos processos? Como administrar diferentes perfis de pessoas e suas ambições?

Segundo o coordenador de vendas no Atendimento Corporativo do Senac São Paulo, Gustavo Luís Marcolino, para entender essa recorrente dificuldade é preciso pensar em duas categorias: a incompetência técnica e a controladora. “Um líder incompetente técnicamente é aquele cuja falta de aptidão impede a execução das necessidades impostas”, afirma. Dessa forma, a rotina da equipe é prejudicada.

Já o controlador pode ter a bagagem habilidosa, mas sofre com questões comportamentais mal desenvolvidas, tais como a autoconfiança, autoestima e dificuldades de aceitação dentro do time. Assim, ao centralizar as demandas por não confiar ou não identificar formas de ser ouvido pelo time, esse perfil também lesa as operações e entregas finais.

Na maioria das vezes, os gestores alcançaram tal função muito pelo resultado ou conhecimento de mercado. “Nesses casos, a falta de preparação e desenvolvimento planejado e contínuo deveriam ser preocupações da empresa e de quem anseia o cargo”, aponta o coordenador.

Outra forma de entender melhor o valor dessa ação é se atentar à própria etimologia da palavra. Compartilhar com o outro está diretamente ligado a transmitir, conceder ou conferir poder e representatividade. Marcolino lembra, então: “se não há confiança, não há como permitir”.

Qual a diferença entre gestor e líder?

Acima de tudo, esses indivíduos influentes têm a responsabilidade de construir um ambiente seguro para o staff elevar o nível de confiança interno, iniciando, assim, um ciclo constante. Sendo assim, quando se fala em distribuir, há um ponto crucial: identificar os profissionais ideais para cada tipo de tarefa.

Logo, observar, compreender e direcionar são etapas obrigatórias para quem deseja contribuir com o crescimento dos membros. Por isso, é vital entender as principais virtudes de um sujeito e quais são seus objetivos de carreira para, então, moldá-los diante do contexto e das carências da entidade.

“O gestor é quem contrata ou ao menos participa da montagem de uma equipe. Dessa maneira, deveria ter poder de decisão sobre como treinar seus subordinados, analisar e aplicar feedbacks e feedfowards para facilitar a compreensão sobre as tarefas”, explica Marcolino. Nesse sentido, fica evidente a relevância de reuniões individuais e personalizadas para ajudar a construir e naturalizar essas relações.

O coordenador de vendas do Atendimento Corporativo do Senac São Paulo também destaca a necessidade de “construir o coletivo a partir do individual”. Isso passa diretamente pela capacidade de identificar os diferentes perfis e ambições dentro do grupo: “uma pessoa bem preparada está sempre atenta aos talentos para saber o momento ou a tarefa ideal para cada colaborador”, descreve.

Isso traz impactos positivos tanto para o desempenho da organização, quanto para a satisfação pessoal do contratado, pois ele se sente mais ouvido e confiante. Assim, dobra-se o rendimento e os frutos da entidade.

Os três tipos de procrastinadores

Ou seja, todo esse processo de identificação e adequação de perfis é determinante para lidar com dois dos principais problemas ligados às rotinas de trabalho atuais: produtividade e procrastinação. Para isso, é crucial conhecer os três tipos de “atrasados”, baseados nos estudos e critérios da rede internacional Psychology Today.

O primeiro é quem está sempre em busca do prazer, nesse caso é alcançado pela ação e decisão no momento final. Quanto mais próximo o deadline, maior a adrenalina e, consequentemente, a realização pela conclusão.

Já o segundo é quem evita tomar decisões, ficando sempre à sombra e à espera de alguma interferência. Por fim, o terceiro, é atrapalhado pelo medo, seja de falhar ou até mesmo do sucesso, o qual poderia lhe render mais atribuições.

“Essa característica, em qualquer um dos tipos citados acima, pode levar um indivíduo, um time, uma entidade e até um país ao caos pela falta de tomada de deliberação nos momentos adequados. Isso atrapalha o desenvolvimento organizacional e corporativo, reduz o foco e limita metas e objetivos laborais e pessoais”, alerta o coordenador. Por isso, é um atributo perigoso.

O foco na produtividade

Por trás da procrastinação está a produtividade. Diferentemente de algo já admirado no universo corporativo, não se fala mais em perfeccionismo ou em acúmulo de horas para definir o rendimento. Nos tempos atuais, esse retorno está muito mais ligado à intensidade direcionada para cada tarefa e à versatilidade do cooperador.

Junto desse novo conceito surgem novas demandas a serem observadas e administradas. Fala-se em até 50 minutos de atividades seguidas e da necessidade de uma pausa de ao menos 15 minutos em sequência para manter o cérebro saudável e fecundo, por exemplo. Portanto, o “cabeça” deve estar sempre atento aos processos e o funcionário, por sua vez, precisa dedicar-se a uma incumbência por vez.

Já se sabe como as pausas são restauradoras, logo, é preciso colocá-las em prática. “Além disso, a neurociência já mostra como o excesso de uma jornada multitarefas tende ao desgaste e à imperfeição. Assim, é preciso considerar mais essas paradas restauradoras para a energia do staff estar de acordo com os encargos, sem ônus à saúde física e mental”, pondera Marcolino.

Em uma era de hiperconectividade como a de hoje, não é mais valorizada a quantidade de situações desafiadoras, mas sim a maneira como nos cuidamos nos intervalos entre elas. Priorizar o próprio tempo e entender as diferenças de velocidade entre os seres humanos é vital para um líder dominar os processos e conquistar todos.

Portanto, tomar consciência dos próprios riscos é um dos passos para a assertividade. “Executivos e empresários do mundo todo potencializaram sua atuação ao conseguirem controlar seu ímpeto, e com isso, muito mais engajamento e, naturalmente, resultados empresariais”, conclui o associado sênior na Sociedade Brasileira de Coaching, Valdez Monterazo.

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