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Como aprender e não esquecer 

Notícia | 25/04/2022

Vinícius Lima

Segundo o dicionário Aurélio, aprender significa passar a ter conhecimento sobre determinado tema, possuir habilidade técnica ou perceber algo a partir da experiência. Levando em consideração esses atributos e a acelerada evolução da sociedade, é possível afirmar como o processo de obtenção de conhecimentos deve acontecer de maneira contínua, seja para estagiários, aprendizes, funcionários efetivos ou líderes. 

Por que não parar de explorar sabedorias?

Por isso, o conceito de lifelong learning - em tradução livre, significa formação contínua - é extremamente atual e necessário. Esse termo defende a ideia de nunca ser tarde para obter uma nova experiência por meio da instrução. A escolha por uma instituição de ensino capaz de valorizar a jornada de imersão em conhecimento faz diferença na colocação ou recolocação de seu público no mercado de trabalho, seja em posições promissoras ou destacando-se no empreendedorismo.

A trabalhabilidade - a capacidade de absorver habilidades ao longo do processo, conhecimento e competências para transformar em ganho - está diretamente entrelaçado com a educação continuada. Com uma nota considerada alta no último Enem - Exame Nacional do Ensino Médio, Isadora Tavares pôde escolher com mais afinco em qual faculdade iria se matricular. “Fiquei com uma média de quase 900 e isso me deu abertura para ser um pouco mais exigente”, brinca. 

Para evitar a frustração, é preciso exercitar a memória

Tomar essa decisão com calma e assertividade é essencial para aproveitar a vivência ao máximo e evitar a desmotivação. “Levo muito a sério minha experiência acadêmica. Por isso, inclusive, uma nota tão alta no Enem. Então quero carregar essa premissa para a graduação”, complementa a universitária do curso de psicologia. 

Acontece com quase todo mundo: a escola é o nosso primeiro contato com algum grau de frustração. É nela onde percebemos, pela primeira vez, a necessidade de reter o conhecimento de alguma forma para não esquecê-lo. Essa deveria ser a regra, mas nem sempre é algo tão simples, pois nosso cérebro é único e reage de diferentes maneiras aos estímulos recebidos. 

Como parar de esquecer a partir de agora

Segundo Livia Ciacci, neurocientista do Supera – Ginástica para o Cérebro, podemos resumir a aprendizagem como a capacidade de adquirir e armazenar dados para pensar e agir. Essa habilidade está intimamente ligada a outra característica cognitiva essencial: a memória.

A todo momento temos contato com o mundo e recebemos milhares de informações pelos canais sensoriais. Um exemplo interessante é a leitura: por meio da visão, é possível codificar frases e interpretar o sentido. Essa é a primeira fase do processo, a aquisição da informação.

“Após o primeiro contato, esse conteúdo fica na memória de curto prazo e pode ser recuperado de horas a alguns dias. Para um conteúdo sair desse campo e se tornar de longo prazo, é necessário acontecer um processo neurofisiológico conhecido como consolidação”, explica a especialista. 

Como fazer para o cérebro aprender? 

A primeira coisa necessária para compreendermos como, nesse processo, o cérebro só consolida os materiais considerados mais relevantes. Por isso, existem duas maneiras de “mostrar” para ele a relevância dos tópicos já vistos. Veja: 

  • Repetição - Ou seja, voltando ao mesmo aspecto várias vezes, pensando sobre ele e procurando fazer conexões com outros pontos já consolidados;
  • Impacto emocional e/ou sensorial - Pois nós sempre vamos registrar com mais facilidade aquilo ligado aos apelos emocionais ou responsável por ativar intensamente nossos sentidos;

Para a neurocientista, dá para reter assuntos já vistos dessas duas formas. “Imagine: você estuda dois assuntos, um pelo qual não se interessa tanto e outro compatível com seus gostos. Será muito mais fácil fixar as lembranças do tema por causa do sentimento ter sido envolvido, potencializando a atenção. Contudo, não é impossível reter mesmo sem ter muito interesse, aí nesse caso a repetição é uma boa estratégia”, comenta. 

Continue para saber mais

Depois que aprendeu, como não esquecer mais? Por que algumas coisas ficam em nossa cabeça para sempre? Para entender isso, novamente precisamos falar sobre nossas recordações. Na nossa cabeça, a bagagem declarativa (aquela expressada por meio da linguagem) de longo prazo é ilimitada, ou seja, tudo se passar por ela ficará disponível para evocação ao longo de anos. Por outro lado, se o conhecimento foi aplicado em um momento e a pessoa passa muito tempo sem utilizar aquilo ou sem pensar de novo sobre o assunto, quando ela quiser retomar, o esforço será bem grande e talvez não consiga relembrar tudo. 

Se você guardou um caderno, por exemplo, e quando foi buscá-lo, já tinha uma pilha de outros livros por cima, o esforço será grande para achá-lo lá no fundo. “Isso acontece porque o cérebro tem mecanismos de ‘limpeza’, apagando registros já não são acessados e usados. Então nós temos, sim, o poder de salvar algo para sempre, mas é necessário retomar esses dados vez ou outra para reforçá-los!”, pontuou Livia. 

Em qual fase é mais fácil?

Somos capazes de expandir as sabedorias em todas as idades, mas de fato, as crianças conseguem um desempenho mais rápido em relação a adultos e idosos, pelo fato de terem a neuroplasticidade trabalhando intensamente. Isso porque é um cérebro ainda em processo de saber como lidar com o ambiente para conseguir sobreviver.

“Nos crescidos, a consciência já está organizada e já faz um gerenciamento, como se direcionasse mais ‘recursos’ para aquelas áreas onde são mais exigidas. Um guitarrista usa muito a percepção auditiva e a motricidade das mãos, então ele tem essas áreas mais aprimoradas e com facilidade para registrar uma música ou um movimento novo”, destacou  a neurocientista.

O que é determinante nesse processo?

Por fim, é importante entender como as preferências, profissões e estilo de vida influenciam muito no tipo de instrução de longo prazo com o qual haverá maior compatibilidade. “Os idosos também têm competência para assimilar lições, mas provavelmente com uma menor velocidade de processamento das informações. Isso é algo natural do envelhecimento, também devido a problemas nos órgãos ou por conta de impasses nos campos dos sentidos, como a visão ou audição. Nessa fase, é imprescindível não parar”, concluiu a especialista.

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