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Não pare nunca de aprender 

Notícia | 11/01/2022

Rodrigo Barreto

Costumamos sempre ouvir: conhecimento nunca é demais. Portanto, esse deve ser um lema durante toda a nossa vida, seja na escola, faculdade ou no emprego. Alunos, estagiários e diretores podem sempre aprender algo novo e isso acontece todos os dias. Dessa forma, saiba as novidades no âmbito educacional e como manter essas práticas no mundo corporativo.

A aprendizagem educacional

A educação passou por diferentes mudanças nos últimos dois anos, principalmente em decorrência da pandemia do coronavírus. Em consequência disso, especialistas e profissionais ligados a esse universo educacional apostam em alterações significativas na maneira de lidar com o saber.

Para o CEO da Sejunta, Guilherme Camargo, essas novidades devem ser entendidas por todos os envolvidos. “É necessário compreender como as propostas para o acesso a novas formas de aprendizado se traduzem em associar conteúdo de sala ao mundo real. O objetivo é oferecer novas experiências com dispositivos tecnológicos, facilitando o entendimento por parte do aluno”, diz.

Sendo assim, toda a caminhada deve ser conectada, colaborativa, criativa e pessoal. “Não se trata apenas de possuir uma estrutura de Internet, acesso aos computadores, plataformas de ensino a distância e outros recursos focados na sua presença virtual. Esse ponto está mais atrelado à interação inédita do aluno”, comenta o especialista.

Em relação aos processos colaborativos, é possível citar, principalmente: propor atividades em grupos com o uso de documentos compartilhados, por exemplo. Isso permite a troca de pontos de vista e, principalmente, a socialização. Estimular a criatividade também deve ser um dos focos e isso não se restringe às habilidades artísticas

A extensão do conhecimento nesse sentido possibilita maior autonomia para a resolução de desafios do mundo real e sua atuação no dia a dia. “É um reflexo do protagonismo do aluno. Eles entendem melhor quando expõem seus pontos de vista”, pontua Camargo.

Ampliar a capacidade individual dos jovens, promover a inclusão e compreender a singularidade deles é um papel dos líderes escolares e deve ser discutido constantemente. Por isso, aplicar tecnologias e modernizar o ambiente é sempre positivo para o desenvolvimento, pois produz experiências personalizadas na rotina. Além disso, possibilita um melhor gerenciamento.

Mantenha-se aprendendo no mundo corporativo

De acordo com o relatório "O Futuro do Trabalho", do Fórum Econômico Mundial, dentre as competências mais requisitadas para os próximos anos, em segundo lugar está “Aprendizado ativo”, reforçando a importância de permanecer sempre se atualizando, independentemente do cargo de ocupação.

Segundo a coordenadora do comitê de Comunicação Digital da Aberje, Vivian Rio Stella, fazer uma retrospectiva de 2021 pode trazer novos insights e reforçar as metas de aprendizado para o ano novo. "O importante é listar e escrever, para materializar pensamentos e ideias. Pode ser cinco minutos por semana. Inclua na agenda para fazer parte do seu cotidiano", sugere.

Para quem não está habituado, ela recomenda saber quais os objetivos, porque e como. A partir disso, explorar as razões e as intenções, para fazer escolhas com motivações reais. “Quanto à metodologia, as pessoas devem enxergar as possibilidades existentes, seguir perfis e especialistas, conversar com quem sabe fazer, ver vídeos, ouvir podcasts, e separar um tempo para experimentar e aprender na prática", complementa Stella.

A especialista ainda deixa dicas para quem deseja manter o longlife learning:

- Programar na agenda um tempo para aprender, podendo ser um período pequeno no início. "Como academia, não dá pra fazer tudo de uma só vez e nunca mais ir, é preciso construir um hábito”, explica.

- Se perguntar sempre: quais as consequências se eu não aprender isso em três meses, um ano, três anos? Isso faz o senso de necessidade ficar bem claro. "Segundo pesquisas, 50% da força de trabalho precisa passar por reskilling (aprender novas habilidades para se requalificar) nos próximos anos", finaliza a coordenadora.


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