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Os impactos educacionais e corporativos do esporte 

Notícia | 08/06/2022

Rodrigo Barreto

Nos dias atuais, cada vez mais as pessoas percebem a importância do equilíbrio entre corpo e mente. Afinal, esse fator influencia diretamente no rendimento, seja ele educacional ou corporativo. Sendo assim, os gestores devem ficar atentos e incentivar essa aplicação para melhorar a performance de seus estagiários e funcionários.

A relação do esporte com a educação

Essa prática resulta em alunos com maiores notas, níveis superiores de concentração e menor estresse. Em vários segmentos da educação, essa tem sido uma ferramenta de apoio poderosa para ajudar as crianças, pais e professores a alcançarem o sucesso. Ao realizar uma análise das evidências científicas, devemos enxergar além dos três aspectos mais comuns aos nossos olhos: competição, entretenimento ou modelagem do corpo.

No Brasil ainda existe um preconceito sobre a conciliação desses temas e geralmente os jovens são obrigados a escolher entre um ou outro. Não por coincidência, as taxas de sedentarismo no país crescem conforme a faixa etária aumenta. “Os esportes na transição da adolescência para a vida adulta não é perda de tempo e não impacta negativamente no desempenho acadêmico e profissional, como muita gente pensa”, destaca o CEO e fundador da Esporte Educa, Ivan Ballesteros.

De acordo com o último Diagnóstico Nacional do Esporte, a faixa mais expressiva de brasileiros abandonando as atividades físicas se dá entre os 16 e 24 anos. Cerca de 90% tomam essa atitude antes dos 34 anos. No entanto, essa visão é equivocada, pois trata-se de um aliado da educação e influencia diretamente em diversas áreas, como:

  • Processo de Aprendizagem;
  • Cognição e trabalho cerebral;
  • Inclusão e socialização em sala de aula;
  • Concentração e atenção;
  • Saúde mental e redução de estresse;
  • Preparação para o futuro;
  • Desenvolvimento de soft skills;
  • Saúde física.

Segundo pesquisa da Universidade da Carolina do Sul com a Universidade Estadual da Pensilvânia, quem tem esse costume é mais propenso a tirar notas melhores. Conforme um artigo publicado pela BBC, os observadores notaram uma diferença entre os alunos com hábito de se exercitar e os sedentários. Em média, os ativos se saiam melhor academicamente.

Eles tiveram notas superiores, maior porcentagem de frequência em aulas e elevados índices de aprendizagem frente aos não praticantes. “O estereótipo do ‘atleta burro’ não é uma particularidade brasileira, isso também acontece em outros países. Aqui, há uma carência de soluções e programas de incentivo, porém o nosso problema vai além desses fatores”, ressalta Ballesteros.

Para ele, chegou a hora de as empresas, startups e a sociedade se engajarem junto às novas gerações de desportistas para realizar a união dos dois principais instrumentos de transformação e desenvolvimento social. “Essa iniciativa vai ao encontro da expectativa de um futuro melhor e mais próspero para todos”, afirma o CEO.

Ao analisar o mercado educacional, vemos um setor com potencial de atingir a cifra de 10 trilhões de dólares até 2030, conforme a HolonIQ. Já no mercado esportivo, podemos concordar com Gustavo Hazan, diretor da EY: “se esse setor fosse um país, ele teria a 7ª ou 8ª maior economia do mundo. Afinal, é um mercado de 2.2 trilhões de dólares”.

Por trás do sonho de se profissionalizar, representar um grande clube e, quem sabe, ser escalado pela seleção brasileira na sua modalidade, existem muitas variáveis. Isso pode simbolizar o auge do sucesso, mas esses jovens não conhecem a realidade. Segundo as médias globais, somente 1% da população se tornará atleta de alto rendimento. No Brasil, segundo relatório da Confederação Brasileira de Futebol - CBF, 82% dos jogadores ganham até um salário mínimo.

Portanto, fica evidente a relevância dos exercícios físicos em conjunto com os estudos e não apenas como potencializador. Para a maioria, esse sonho de se tornar uma estrela não será realizado. Quando isso acontecer, é fundamental estarem preparados intelectualmente para seguir uma outra carreira e não estar por fora dos requisitos do mercado.

O impacto do esporte na produtividade

Ter esse hábito na vida pessoal e participar de competições traz grandes aprendizados para o mundo corporativo. Um exemplo é o head de treinamento e educação corporativa, Felipe Chaya. Pela segunda vez, ele esteve no Ironman Brasil, conquistando experiências para elevar a performance da sua equipe, destacando a relevância do processo em qualquer tarefa.

Para ele, existem semelhanças entre os dois mundos. “Afinal, ter sucesso demora. Não se pode treinar nove meses em quatro, é preciso testar nossa resiliência e respeitar o tempo de cada coisa. Outro ponto essencial: nem todo dia é bom, mas ainda assim é preciso cumprir com nossas responsabilidades, seja treinar na chuva ou fazer aquele relatório desafiador no trabalho”, explica.

Nos últimos anos, a pandemia não foi o único aspecto a afetar negativamente o país, enfrentando uma onda de sedentarismo e de burnouts. Com 47% dos brasileiros nessa condição, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil lidera o ranking da Organização Mundial da Saúde - OMS na América Latina. Diante desse cenário, mexer o corpo é uma grande opção para evitar os dois problemas.

Segundo a médica pediatra e maratonista, Flávia Oliveira, "inserir essas atividades dentro da rotina tão corrida da vida moderna, é aprender a gerenciar o bem mais precioso: o tempo”. Afinal, reforça, "é um dos pilares para se atingir mais foco, organização e melhores resultados em diversas áreas do dia a dia”.

Quando se fala de obter o potencial máximo de cada indivíduo, trata-se de estar apto para realizar as tarefas necessárias. De acordo com Flávia, isso modula o humor, melhora a qualidade do sono e tem impacto na modulação do apetite. “Como uma engrenagem, os elementos: descanso, dieta e estresse se conectam e se completam, fazendo-a girar de forma harmoniosa. Do ponto de vista empresarial, manter todos os colaboradores ativos é uma das alternativas mais poderosas”, reforça.

Ainda sobre as lições possíveis para o universo empresarial, a pediatra destaca: “inclusive a paciência frente aos resultados e, mais ainda, na certeza de controlarmos apenas nossas ações. Podemos comandar o processo, mas o resultado dele não está em nossas mãos”, finaliza.

Portanto, torne-se um adepto desses hábitos e melhore sua saúde, aprendizado e produtividade. Dessa forma, além de estar se divertindo e melhorando sua aparência, desenvolverá capacidades emocionais para se destacar no mercado. Se busca uma oportunidade de estágio ou aprendizagem, acesse o nosso painel de vagas. Boa sorte!

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