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Menos recrutamento e mais empatia 

Notícia | 04/11/2021

Rodrigo Barreto

O mundo está passando por mudanças drásticas em todas as áreas e, no ambiente corporativo, não é diferente. As pessoas enfrentaram momentos difíceis nos últimos meses e agora todos têm um olhar diferente sobre a vida. Sendo assim, agora as prioridades são outras tanto para candidatos quanto para recrutadores. Portanto, as empresas buscarão por novas características daqui para frente.

A nova maneira de recrutar

De acordo com o Relatório Tendências Globais de Capital Humano 2021, com o surgimento da Covid-19, os gestores mudaram suas preferências e passaram a adotar novas formas de operar. Segundo o estudo, para as corporações se tornarem verdadeiramente humanas, necessitam focar na prosperidade e não apenas na sobrevivência, como acontecia anteriormente.

A humanização e a empatia estão se tornando valores ainda mais fortes no meio empresarial. Com os processos seletivos sendo realizados virtualmente, existem algumas especificidades. Em muitos casos, há barulho e não tem a opção de um cômodo mais reservado. Também é comum a falta de equipamentos ou Internet de qualidade para participar da seleção.

“Quando um cenário assim se apresenta, é preciso ter consciência e compreensão para conduzir a situação de forma correta e criar um clima mais favorável”, explica a psicóloga Aliesh Costa. Ela passou por uma experiência parecida quando uma mulher precisou participar da entrevista com um bebê no colo. “Foi necessário deixá-la confortável para realizar as atividades sem nenhum constrangimento”.

Em países da europa, por exemplo, essas etapas são feitas “às cegas”, para as competências essenciais não serem ofuscadas por tendências inconscientes e se leve em consideração o mais importante: se o indivíduo, de fato, tem as habilidades técnicas e comportamentais para exercer o cargo. Dessa forma, se exclui a influência de estereótipos e preconceitos.

Sendo assim, o olhar humanizado pode ser um diferencial para extrair características e atitudes para a função desejada. “Ao perceber muito nervosismo na fala do pretendente, é bom tranquilizá-lo. A conversa precisa ser prazerosa, pois só assim é possível extrair todas as informações necessárias aos requisitos da vaga”, ressalta a psicóloga Silvia Grillo.

Portanto, é fundamental deixar o entrevistado confortável, dar tempo para ele desenvolver o raciocínio e responder como deseja. Desse modo, é possível observar e conhecer melhor sobre ele, suas experiências passadas e personalidade. Caso contrário, você pode perder elementos valiosos.

Para Aliesh, é importante manter os candidatos atualizados e informados sobre o andamento do processo: “com isso, se cria uma relação de parceria entre os envolvidos”. No Núcleo Brasileiro de Estágios - Nube, todos são avisados sobre as próximas etapas, mesmo no caso de não aprovação e podem acessar a qualquer momento. Também é oferecido feedback, tanto positivo quanto negativo. Isso é essencial para o indivíduo em uma oportunidade futura.

Vieses inconscientes

Para ter eficácia na contratação, Silvia destaca alguns aspectos inconscientes para o selecionador prestar atenção.

- Viés de afinidade: identificação com outras pessoas parecidas com si próprio. O recrutador se identifica por afinidade cultural, por exemplo.

- Viés de percepção: baseado em estereótipos influenciados pela sociedade e cultura. Quando reprova alguém por conta de crença ou cor.

- Viés confirmatório: os dados são deixados de lado e só se dá importância a outras informações.

- Efeito de auréola: uma visão positiva sobre algo antes mesmo de se ter uma experiência.

- Efeito de grupo: cria uma pressão para todos seguirem a mesma tendência, repreendendo a opinião da minoria. “Um exemplo clássico é uma reunião composta por maioria masculina. É extremamente difícil para uma mulher ter voz e deixar de ser coagida pelo número de pessoas com a mesma opinião. Segundo estudos, é necessário 30% de mulheres em conselhos administrativos para elas, efetivamente, fazerem a diferença”, pontua a especialista.

Por fim, a psicóloga pontua: “já se foi o tempo de dar valor à idade, estado civil e endereço. Nada disso reflete as competências. As corporações deveriam olhar menos se o candidato é casado, mora longe ou com quem ele vai deixar os filhos enquanto estiver trabalhando. O importante é se ele conseguirá exercer o cargo”.

Portanto, esteja de acordo com as novidades do mercado e não realize um processo seletivo ultrapassado. Se você está em busca de estagiários ou aprendizes para o seu time, entre em contato com o Nube. Nós podemos te ajudar!

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