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Quem quer dar os primeiros passos na profissão tem agora o momento ideal para fazê-lo. Está aberta até março a chamada “temporada de estágios”, período em que há mais vagas disponíveis.

Em 2018, as perspectivas são particularmente boas. Segundo levantamento do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), neste ano haverá 35 mil novas vagas para estudantes da graduação —um crescimento de 9,4% em relação ao ano passado.

Mesmo sem saber ao certo como escolher uma vaga, uma área ou uma empresa, estagiar é etapa fundamental para alavancar a futura carreira. “Não tem vaga sobrando. As empresas estão buscando pessoas realmente qualificadas, e o estágio é decisivo para a contratação”, afirma Manoela Costa, gerente-executiva da Page Talent.

Se a faculdade permitir, o ideal é começar o quanto antes. Mas empresas tendem a preferir alunos a partir do terceiro ano de graduação, prontos para serem efetivados ao término do contrato -por lei, só é permitido estagiar dois anos na mesma companhia.

Por ser uma primeira experiência, dúvidas sobre que caminho tomar são normais. “Não tem problema entrar numa área e descobrir que não gosta”, diz Costa.

Ainda que depois você mude completamente de rumo, é importante ter uma vivência profissional no currículo para conseguir um emprego efetivo depois da graduação.

“Quando o estudante faz estágio, tem possibilidade de aplicar o que viu na faculdade, conhece o ambiente corporativo e adquire experiência”, afirma Tiago Mavichian, diretor da recrutadora Companhia de Estágios.

É também uma oportunidade de autoconhecimento. Luis Eduardo Bueno, 20, estudante de relações internacionais, trabalhou em RH e decidiu migrar para o mercado financeiro, mais compatível com seus interesses. Há pouco mais de um mês, estagia na Quatá Investimentos.

Além do conhecimento técnico, estágios ensinam habilidades úteis em todas as áreas. O estudante de engenharia mecânica Estevan Magewsck, 21, teve a primeira experiência na área de marketing. Ali, aprendeu a se expressar melhor, o que será útil no próximo estágio, em sua área de formação.

“Gostaria de trabalhar numa empresa que abrange várias áreas. Não gosto de ficar com a cabeça fechada num lugar só”, conta Magewsck.

Porém, mesmo que você não goste do emprego, não é recomendável ficar poucos meses na empresa. “Além de não aprender nada, cria uma imagem negativa para os empregadores”, diz Yolanda Brandão, gerente de treinamento do Nube. O conselho é: selecione com cuidado.

SELEÇÃO

Cultura da empresa é apontada por estudantes como um dos principais critérios de seleção de vagas.

“Busco uma empresa em que eu saiba que vou ser valorizada”, diz Bianca Franco, 22, estudante de engenharia química. “Sempre procuro relatos de ex-funcionários e funcionários para saber como são tratados.” Luis Eduardo Bueno, por exemplo, acessou o site Love Mondays, que reúne avaliações de empresas feitas por gente que trabalha ou trabalhou ali.

“Um estudante esperto, já vai no LinkedIn, adiciona o gestor, pesquisa sobre o ‘environment’, sobre o ambiente da empresa, se está crescendo”, afirma Mavichian.

Não se informar sobre a empresa para a qual você vai é um erro comum. Invariavelmente, na seleção, o estudante será questionado sobre o negócio e sobre os motivos para ter escolhido aquela vaga entre tantas outras.

Na primeira vez que a Companhia de Estágios fez uma seleção para o Twitter, pediram aos estudantes que abrissem o aplicativo da rede social no celular. “Alguns não tinham. Isso é básico”, diz Mavichian. “A pessoa que cai de paraquedas é bem malvista, mostra que não fez nem o básico, que é pesquisar a empresa.”

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