A gestão eficaz de equipes requer habilidades específicas, conhecimento e uma abordagem estratégica. Tudo isso só pode ser adquirido por meio de capacitação e desenvolvimento contínuo. Em um mundo empresarial cada vez mais complexo e dinâmico, as demandas e expectativas em relação aos comandantes são altas. A capacidade de liderar pessoas com eficiência é um fator determinante para o sucesso de um grupo e, por consequência, para o alcance dos objetivos organizacionais.
Ao buscar essa evolução, o indivíduo adquire técnicas para tomar decisões mais assertivas, planejar e gerenciar recursos de forma eficiente, resolver problemas, comunicar-se de maneira clara e motivar seu time. Além disso, desenvolve empatia, resiliência e inteligência emocional, cruciais para o estabelecimento de relacionamentos saudáveis e produtivos. Isso envolve todos os níveis hierárquicos, desde a alta cúpula até os estagiários e aprendizes.
Para gerenciar pessoas, é fundamental estar atualizado sobre as melhores práticas e tendências do mercado, assim como as mudanças e avanços nas áreas relacionadas à sua função. Isso proporciona uma visão mais ampla e estratégica, identificando oportunidades e tomando medidas proativas para impulsionar o desempenho geral. Um bom chefe extrai o máximo potencial de cada membro, reconhecendo suas habilidades individuais, fornecendo feedbacks construtivos e criando um clima colaborativo e estimulante.
Iniciando em um cargo de liderança? Não tenha medo!
Quando alguém assume pela primeira vez um cargo de tanta relevância, é um momento marcante em sua carreira. Nessa transição, é normal sentir-se um tanto sobrecarregado, inseguro ou sem saber para onde ir. Afinal, trata-se de uma novidade e demanda bastante responsabilidade. Nesse sentido, o fundador da FM2S, Virgilio Marques dos Santos compartilha algumas dicas para ajudar nesse desafio:
Desenvolva habilidades de comunicação: é essencial comunicar suas ideias de forma clara e eficaz. Ouvir também é essencial. É importante compreender as preocupações e sugestões de todos.
Estabeleça metas claras: metas bem definidas fornecem um senso de direção e propósito. Celebre as conquistas ao longo do percurso.
Seja um líder acessível: os colaboradores devem ficar à vontade para compartilhar ideias e pedir ajuda. É preciso estar preparado para receber críticas e aperfeiçoar práticas do cotidiano.
Encoraje o crescimento pessoal e profissional: promova oportunidades de aprendizado e desenvolvimento. Valorize o progresso tanto quanto os resultados finais. Parabenize as pessoas pelas conquistas do dia a dia, ofereça treinamentos e atualizações.
Tenha empatia: cada indivíduo tem experiências e obstáculos próprios. Demonstre empatia e compreensão, esteja sempre disponível para oferecer suporte. Entenda a realidade de cada um e seja flexível para tomar medidas.
Adote uma mentalidade de melhoria contínua: esteja aberto a feedbacks e procure sempre maneiras de se tornar melhor. Não se considere o “sabe tudo”, pois o mundo está em constante transformação.
Liderança não se trata apenas de um título ou cargo, mas de influenciar positivamente aqueles ao seu redor. Embarque nessa jornada com confiança e comprometimento. “Adquiri essa sabedoria ao longo da minha caminhada. Lembro-me de ter aprendido a me comunicar de forma eficaz lendo o livro ‘O Princípio da Pirâmide’, escrito por Bárbara Minto. O problema era grave e precisei de um diretor, para quem eu prestava contas, para atuar como intérprete durante uma reunião com meus colegas”, relembra o executivo.
Alguns erros são comuns e devem ser evitados
Ter resiliência, assertividade, capacidade de motivar, habilidade de ouvir com atenção e orientar rumo ao sucesso. Essas são apenas algumas das características necessárias para guiar uma corporação. Dependendo do setor de atuação, da cultura empresarial ou da personalidade dos colaboradores, diferentes perfis podem ser mais adequados. Algumas equipes se adaptam melhor a líderes carismáticos, enquanto em outros casos uma abordagem estratégica é mais eficaz.
Segundo a CEO da Health Business School, Marina Figueiredo, embora comportamentos excessivos não sejam adequados no ambiente laboral, alguns erros são comuns e cruciais para afetar negativamente o negócio. Confira os principais deles:
Comunicação insuficiente:
O diálogo desempenha um papel determinante. Um dos equívocos mais graves é não estabelecer canais de comunicação claros e abertos, afinal, compromete a efetividade e assertividade da conversa. Isso pode resultar em problemas de informação, falta de alinhamento e mal-entendidos.
Falta de visão e direção:
Se os integrantes não compreenderem os objetivos organizacionais, será difícil para eles se engajarem e trabalharem juntos para alcançá-los. O gestor deve ser capaz de articular uma visão inspiradora e estabelecer metas claras. Isso ajuda a criar alinhamento e motivação em torno de um propósito comum.
Falta de delegação:
É preciso confiar nos membros da equipe, delegar tarefas e autoridade apropriadas, para assumirem responsabilidade por suas áreas de atuação. Isso não apenas libera tempo para se concentrar em questões estratégicas, mas auxilia no desenvolvimento da autonomia dos demais.
Marina alerta: "o excesso de microgerenciamento também é prejudicial. Quem age dessa forma não apenas sobrecarrega a si mesmo, mas inibem o crescimento e evolução dos subordinados". Portanto, atraia e retenha os principais talentos do mercado para formar um staff forte e de confiança. Assim, você focará em demandas mais pesadas, com a certeza de um trabalho bem feito pelos subalternos. No futuro, esses sujeitos estarão prontos para assumir o comando da corporação com maestria.
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