Como você avalia sua relação com o dinheiro? Apesar de parte significativa do planeta pautar-se na utilização da moeda, são poucos a apresentarem o domínio de suas particularidades. Lidar com finanças não é uma interação rasa e de simples apreensão. Trata-se de uma ciência, amplamente estudada por pesquisadores mundo afora. Todavia, não é preciso dedicar uma vida à economia ou contabilidade para conseguir sobreviver – conscientemente – em uma sociedade envolta no capital. Na verdade, basta um primeiro passo e já será possível desbravar um oceano de possibilidades. No entanto, essa prática não é recorrentemente abordada, tanto no ensino básico, quanto no mundo dos negócios. Quer descobrir como inverter esse quadro? Acompanhe a matéria a seguir e confira!
Adversidades correntes às finanças
Controlar os gastos é uma preocupação global, porém pouco tratada no cotidiano. A partir dessa premissa, o Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) realizou uma pesquisa, a qual contou com 32.636 estudantes. Segundo o agente de integração, 60,73% dos entrevistados afirmaram sempre poupar recursos e se planejar para o futuro. Os números surpreendem e revelam o cuidado dos mais jovens quanto aos seus ganhos. Porém, a quantidade de quem ainda sofre com essa questão permanece relevante. De todos os ouvidos, 22,22% disseram fechar os meses sempre no limite. Por fim, somam 17,33%, quem admitiu mal colocar esse fator como prioridade de suas vidas. Assim, vivem à mercê da sorte e das variações do mercado.
A atenção deve ser voltada, portanto, aos 39,23% dos respondentes – incapazes de gerenciar suas riquezas. Além de desestruturar a rotina e comprometer o acesso aos mais variados itens, acumular problemas – ao invés de dinheiro – pode comprometer o bem-estar pessoal. Um trabalhador com sua qualidade de vida debilitada fica, naturalmente, desmotivado para realizar a labuta diária. “Vivemos em uma sociedade com profundos buracos financeiros e com grande parte das famílias inábeis a lidar com suas próprias finanças. Nos últimos anos, isso tem se tornado cada vez mais evidente e abriu oportunidade para inúmeras iniciativas, profissionais e tecnologias”, ressalta o CEO da startup Meu Vista, Luiz Fernando Schvartzman.
Adversidades decorrentes de um endividamento são uma das principais causas responsáveis por impactar negativamente a saúde dos indivíduos. Ninguém age da mesma maneira quando possui pendências irreais a serem correspondidas. A mente voa, o sorriso esvai, o tempo toma passadas largas e a concentração desaparece. Esses transtornos podem, inclusive, provocar distúrbios psíquicos, cada vez mais frequentes no universo ocupacional. Ao responder, rotineiramente, a empecilhos, turva-se o cotidiano. “Inconvenientes financeiros são capazes de causar estresse e acarretar outras questões. Com o psicológico embaralhado e em constante alerta, perturbações como a ansiedade e depressão tornaram-se fatores comuns. Tudo isso é levado para dentro do ecossistema laboral”, pontua a gerente de treinamento e desenvolvimento da Sodexo, Monica Torquato.
Reverberações no mundo laboral
Quem sofre de uma situação financeira desfavorável tende – consequentemente – a ter seu engajamento impactado. O sentimento não é uma ciência exata, tampouco responde ao aperto de botões. Sua complexa engenharia revela a essência humana: autêntica e imprevisível. Por não responder a ordens artificiais, as emoções são dificilmente contrariadas. Assim, quando abaladas, abaixam os ânimos e refletem na perda de produtividade. Desalinhar o coração do racional demanda mais energia para realizar tarefas simples. Erros bobos passam a ocorrer com frequência, desatenções viram padrão e a intensidade perde o fôlego. No final das contas, horas serão gastas para um trabalho mal feito.
Com o tempo, os efeitos causados por esses obstáculos começam a se manifestar de forma tangível. Nessas horas, o indivíduo passa a lutar contra si mesmo. Sua exaustão confronta a urgência da labuta e acerta um tiro pela culatra, o qual atinge o bem-estar da pessoa. “Não tem erro, basta sentar e analisar o aumento no número de faltas, crescimento da taxa de turnover e a piora dos produtos ou serviços. A fim de mitigar os danos e prestar assistência a seus encarregados, as firmas podem oferecer cursos, debates, palestras e vídeos sobre boas práticas financeiras”, acrescenta Monica.
Dicas para orientação financeira
Conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a saúde financeira está no topo da lista de preocupações dos brasileiros. Inclusive, consoante um estudo do Instituto Locomotiva, realizado com mais de 1.200 profissionais, 90% admiram necessitar de algum tipo de formação monetária. Com o intuito de auxiliar corporações a agregar valor aos seus colaboradores, o Nube, em parceria com a gerente de treinamento da Sodexo, procura oferecer algumas indicações ao público. O objetivo é capacitar por meio da educação. Com essa “mãozinha”, quem contratada poderá dispor de equipes cada vez mais engajadas. Veja a lista abaixo:
Compreenda a situação financeira do colaborador: antes de sair em busca de qualquer solução, pare um segundo e reflita. Avaliar a saúde financeira dos empregados é fundamental para começar os direcionamentos. Pode-se verificar essa situação a partir de três artifícios: demanda por crédito consignado, solicitações de adiantamento do 13º salário por meio das vendas de uma parte ou todas as férias. Olhe ao redor e, então, tome as decisões mais assertivas.
Promova a educação monetária no seu negócio: o aprendizado sempre será tido como a base para o sucesso. Portanto, invista nesse campo. “Ofereça treinamentos, workshops ou vídeos com foco em planejamento financeiro. Expanda os horizontes dos associados ao abordar sobre controle de gastos, criação de reserva de emergência e uso inteligente de crédito. Aposte, também, em colóquios sobre o assunto”, ressalta a gerente de treinamento. Além disso, disponibilize consultores com o conhecimento necessário para orientar os servidores. Com o apoio, logo será possível enxergar um cenário de melhora e respiro.
Preze pela comunicação: ter lideranças e equipes participativas prova-se cada vez mais essencial. Para isso, deixe sempre os canais de contato abertos e desfrute de suas trocas. Ademais, disponibilize membros do setor financeiro para auxiliar o seu time. Um especialista é sempre a melhor opção para tirar dúvidas e sanar dores. Por isso, é crucial tê-los por perto como um porto-seguro, caso os subordinados passem por objeções na área.
Gostou das indicações? Então, promova a capacitação financeira, transfira a tranquilidade para o cotidiano do seu negócio e, claro, compartilhe o conteúdo com os amigos! A hora de renovar o engajamento das equipes, por meio do aprendizado monetário, é agora, basta ter iniciativa. Quer mais toques como esse? Continue nos acompanhando em nosso blog e nas redes sociais. Ah! Não esqueça de conferir o aplicativo Nube Vagas, disponível para Android e iOS. Para aproveitá-lo ao máximo, deixe sempre as notificações ligadas. Mantenha seu cadastro atualizado, atenda às nossas ligações e consulte o seu e-mail para não perder nenhuma novidade.
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