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Saiba os bons hábitos para um líder 

Notícia | 16/11/2022

Rodrigo Barreto

Nos últimos anos, muitas coisas do cotidiano passaram por modificações profundas e no mundo corporativo não foi diferente. Além disso, as novas gerações começaram a ingressar no mercado de trabalho e, com elas, carregaram suas personalidades e pensamentos, completamente diferentes dos tradicionais. Por isso, a alta cúpula das empresas precisa ligar o alerta para algumas práticas. Veja quais são os desafios de ser o comandante de um navio corporativo.

O que é ser líder?

O líder deve realizar o papel dele e ainda possuir competências para auxiliar os demais. É sempre identificado como quem inspira boas mudanças, transforma o ambiente por onde passa, leva consigo habilidades especiais para enxergar situações difíceis e agir de modo a resolvê-las. “Sempre é um bom ouvinte, respeita as opiniões alheias, está em constante aprendizado e busca aperfeiçoamentos. Merece a confiança de todos e, para ser melhor, há de ter autoconhecimento. Então, ele está sempre em evolução”, comenta o neuropsicanalista, Renato Lisboa.

De acordo com Lisboa, em um ambiente organizacional, é fundamental a confiança. “Essa skill gera um sentimento de pertencimento à equipe e isso impulsiona os indivíduos a obterem os resultados esperados. É imprescindível, portanto, passarmos a enxergar os líderes não apenas como pessoas capazes de motivar, mas também de absorver os anseios dos colegas e extrair o melhor de cada um para atingir as metas”.

Nesse sentido, Lisboa cita algumas qualidades inerentes a um bom gerenciador:

É um bom ouvinte: consegue enxergar as movimentações e o contexto, traduz e interpreta os gestos, a expressão facial e todo meio da comunicação presente no ambiente onde ele se encontra.

Adequa-se às situações: está sempre preparado para algo novo. Entretanto, adapta-se facilmente às circunstâncias positivas. Usa a criatividade visando enfrentar transformações e tem fórmulas múltiplas para soluções de problemas.

Respeita a opinião de todos: é muito importante se conhecer e ter certeza das próprias convicções, porém o respeito ao outro é indispensável. Vivemos em um mundo de diversidade e, em um grupo, encontrar opiniões diferentes, até mesmo opostas, é inevitável. Nessas circunstâncias, é preciso ser hábil para evitar enfrentamentos e conflitos desnecessários. Nesse momento, o respeito deve imperar.

Também, é essencial adotar o conceito de lifelong learning. O mundo se renova a cada dia e sempre há algo para aprender. O neuropsicanalista destaca outras características essenciais. “Ser incansável por natureza e estar à frente do seu tempo, quando necessário. Buscar conhecimento e desenvolvimento, visando ser alguém capaz de fazer a diferença na vida dos demais. Nada está concluído, o céu é o limite”.

Alguns comportamentos devem ser evitados

De acordo com o dicionário, líder é o indivíduo cujas ações e palavras exercem influências sobre o comportamento e pensamento de outros. Nas organizações, quem ocupa esse cargo deve trabalhar e coordenar de forma parceira, tendo empatia com seus colegas e capacidade de superar os momentos de tensão com respeito e tranquilidade.

Para a CMO da FRST, Marina Coelho Leme, é necessário entender seu papel de auxiliar cada colaborador conforme suas competências. “Uma direção clara, saber conectar o time e entender como equipes diversas realizam as atividades de formas diferentes, trazem pluralidade para os projetos, com resultados inovadores”, explica.

Para ajudar no desenvolvimento, a CMO lista alguns comportamentos a serem evitados. Confira:

Infográfico dos principais erros dos líderes

Microgerenciamento: dar autonomia aos colaboradores gera confiança, engajamento, dedicação e, acima de tudo, responsabilidade. Não há necessidade de todos os mínimos passos serem relatados e isso não é trabalho conjunto”, relata Juliana Scarpa.

Não montar um time misto: “quando os perfis são complementares, as características se potencializam. No caso de divergência, todos crescem com os desafios e as adaptações para garantir as entregas. Essa mistura é capaz de trazer inquietude, desafios e contrapontos para a rotina.”, salienta a CMO.

Acreditar em harmonia artificial: conversas difíceis são importantes e construtivas. São momentos importantes de debate e construção. Não prefira evitar a tensão e dar feedbacks leves. Esses diálogos são essenciais quando a intenção é positiva.

Julgar as pessoas: entretanto, não crie estigmas, rótulos ou amplifique características negativas, todos temos pontos a evoluir

Se considerar o mais importante: “o maestro nunca foi o mais relevante. Se bem conectados, a banda toca mesmo sem o regente, mas o contrário não acontece. Promova o sucesso, não pense apenas no seu”, reforça.

Culpar o colaborador por um erro: isso faz parte do processo de inovação. Até o comandante está sujeito a errar. Perceber quais as lições podem ser utilizadas em futuras tentativas é interessante.

Ter preferidos e alvos: “não faça distinção! Agindo assim, o risco de você cometer atos inclusive discriminatórios é grande. É necessário ouvir todos, construir pontes e transitar entre as áreas”, ressalta a executiva.

Priorize a comunicação não violenta

É comum ouvir alguns chefes de companhias tratando o trabalho como sua vida. Dependendo do tempo dedicado ao negócio e da forma de administração da instituição, ela pode se assemelhar à uma “pessoa física”. Assim como um responsável por uma família precisa garantir o bom funcionamento da casa, o mesmo serve para o comandante de uma organização. Isso implica não só em realizar suas funções da melhor forma possível, como também possibilitar isso a todos os membros.

Contudo, essa não é uma tarefa fácil. Para construir bons relacionamentos com os stakeholders, é fundamental trabalhar pontos como a comunicação e a transparência. Quando você está em um cargo alto, a forma de falar e se comportar tem mais peso e, às vezes, até ofusca o conteúdo.

Para auxiliar quem deseja melhorar esse aspecto, o CEO da Sofist, Bruno Abreu, indica alguns livros:

  • “Líderes se servem por último (Leaders eat last)”, de Simon Sinek
  • “Faça acontecer”, de Nell Scovell e Sheryl Sandberg
  • “Educação não violenta”, “Conversas corajosas” e “Por que gritamos”, de Elisama Santos
  • “Reinventando as organizações”, de Frederic Laloux
  • “A coragem de ser imperfeito”, de Brené Brown

Portanto, aproveite todos esses conselhos, permaneça sempre atualizado e por dentro das tendências do seu segmento de atuação. Seja um bom exemplo para seu staff, apresente bons números, supere a concorrência e atraia os melhores talentos disponíveis. Se busca estagiários e aprendizes para caminhar ao seu lado nessa missão, entre em contato com o Nube. Esperamos por você!

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