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O sono está te atrapalhando? Veja dicas para lidar com isso! 

Notícia | 18/10/2022

Carolina Amaral

O ato de dormir bem e descansar para acordar disposto no outro dia é conhecido de forma geral pela sociedade. É preciso ter em mente como o corpo precisa desse tempo de folga para se recompor e funcionar perfeitamente depois de algumas horas. Por esse motivo, passamos, em média, um terço de nossas vidas adormecidos. Entretanto, para grande parte dos estudantes, manter uma rotina saudável de repouso pode ser muito difícil, principalmente pensando nos anos finais do ensino médio e o tempo na faculdade. Virar a noite lendo e fazendo atividades pode até ser comum, mas são práticas inimigas do bem-estar. Veja agora a visão de especialistas sobre o tema e dicas para regular o sono!

 

A ligação do sono com o baixo índice de aprendizagem 

De acordo com o ganhador do Prêmio Nobel com estudos sobre a memória, Kandel, a condição de sonolência é um “estado altamente organizado, gerado pela ação cooperativa de muitos componentes comportamentais e neurais”. Segundo estudos recorrentes da área médica responsável pelo cérebro, esse ato está diretamente ligado à aprendizagem. Nesse sentido, pesquisas apontam como dormir pouco reduz a capacidade de manter a atenção em uma tarefa, afetando o desempenho escolar; dificultam a realização de atividades cognitivas; aumenta o cansaço diurno e alteração do humor. Isso indica, também, a defesa de uma maior flexibilidade no início das aulas para preservar esse estado dos alunos.

A educadora, psicopedagoga e especialista em neurociência Kátia Chedid, destaca como, durante essa pausa, acontece a perda reversível do estado de consciência, onde adotamos uma postura estereotipada estando deitados e de olhos fechados, apresentando, assim, um período de reduzida atividade motora. Como um todo, a privação a esse estado causa muitos transtornos, inclusive a morte.

O Questionário do Sono (QRL) é um instrumento utilizado para analisar a evolução de distúrbios do sono de acordo com faixa etária, gênero e classe socioeconômica. O qual tem sido feito em relação a inúmeros problemas infantis, como sonambulismo, terror noturno, bruxismo, enurese e pesadelos. Utilizando esse formulário foi possível apontar: "crianças dormindo menos ou com pouca qualidade têm muitas vezes baixo rendimento escolar". 

O QRL classifica os sintomas pela intensidade de sua frequência e relaciona os comportamentos diários, os hábitos familiares e as tarefas infantis. Buscando contribuir para levantar as principais queixas relativas ao tema em escolares de 6 a 9 anos, utilizou-se o referencial teórico relacionado aos seus itens, com o objetivo de detecção e frequência desses empasses em geral. Após ser aplicado em 258 crianças entre 6 a 9 anos de idade, em cinco escolas de primeiro grau, sendo 4 da rede particular de ensino e uma da rede pública, na cidade de Poços de Caldas, verificou-se como os responsáveis não estão informados sobre esse problema e não procuram orientação de profissionais especializados (apenas 4,2% dos pais já  foram atrás de atendimento). 

 

As aulas começarem mais tarde pode ajudar?

O sono noturno ajuda na consolidação das memórias declarativas ou não-declarativas. A Academia Americana de Pediatria (AAP) divulgou recentemente um documento de políticas públicas no qual orienta as escolas a iniciarem as aulas dos adolescentes por volta das 8h30. Nesse documento, pesquisadores afirmam como a falta de sono torna os discentes mais propensos a desenvolver obesidade, diabetes e depressão, além de buscar estímulo em bebidas com cafeína.

Conforme a declaração da AAP, atrasar o início das lições aumentaria a frequência da classe, reduziria atrasos e ajudaria a melhorar o desempenho. Contudo,  pais e instituições de ensino continuam defendendo o horário mais cedo, criando, assim, um debate a qual parece estar longe de um consenso.

Existem fatores biológicos e ambientais relacionados ao amadurecimento, a puberdade e as mudanças hormonais os quais facilitam muito a necessidade de estender os horários de descanso. Diversos especialistas afirmam como começar a escola uma hora mais tarde pela manhã, por exemplo, pode melhorar o humor e reduzir a depressão, consequentemente, aumentando a fixação do conhecimento.

Para provar esse levantamento, o Journal of the National Sleep Foundation publicou uma reportagem baseada em uma pesquisa da Multiple Positive Outcomes of a Later School Starting Time for Adolescents. A sondagem mostrou pesquisadores os quais atrasaram em uma hora o começo dos ensinamentos em um colégio no Brasil e monitoraram a saúde emocional dos acadêmicos. Como resultado, eles relataram sentir-se menos tristes, irritados, tensos e esgotados. “Na adolescência, passamos por um atraso no relógio biológico de vigília, nosso corpo quer ficar atento e também acordar mais tarde. A liberação de melatonina, hormônio de indução do sono, cuja liberação é sincronizada com a diminuição da luz solar, é atrasada. Sendo, assim,  um problema para os adolescentes e a escola.” comenta Kátia.

 

Dicas para lidar com isso!

A National Sleep Foundation recomenda aos adolescentes descansarem, no mínimo, 8h por noite. Segundo o mesmo local, jovens sem esse costume, ou utilizando de um período menor, apresentam algumas características associadas a essa alteração. Dentre elas, encontram- se: sedentarismo; uso excessivo de computadores, videogames e mídias digitais por mais de 3h por dia; fumam cigarros ou consomem álcool; têm depressão por pressões acadêmicas.

 A fundação dá, então, algumas dicas para quem passa por isso. Algo a qual as escolas podem difundir entre os discentes ao falar sobre o assunto.

  • Deite-se e levante-se sempre na mesma hora, todas as noites e manhãs, respectivamente;
  • Certifique-se de manter um quarto silencioso e escuro. Esse precisa ser um ambiente relaxante, não muito quente nem frio;
  • Procure pelo conforto e use a cama somente para esse ato de repouso, não para outras atividades, como ler, assistir TV ou ouvir música;
  • Remova ou desligue todos os televisores, computadores e outros dispositivos do seu quarto;
  • Evite grandes refeições algumas horas antes de cochilar.

 

“Portanto, as escolas precisam criar espaços respeitando o relógio biológico dos estudantes durante todo o seu crescimento: onde os alunos da educação infantil possam tirar uma soneca e adolescentes sejam acolhidos em suas peculiaridades. Descanso e aprendizagem andam lado a lado e, quanto antes os colégios compreenderem isso, poderão se adequar para potencializar o desempenho. As contribuições da neurociência podem ajudar com argumentos, mas a discussão está apenas no início!” finaliza a educadora.

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