Em algum momento, já passou na sua cabeça aplicar para a área de Tecnologia da Informação (TI)? De acordo com um relatório da IDC, a procura por trabalhadores capacitados deve evoluir em 12% até 2025, no Brasil. No entanto, isso não significa uma vaga garantida. Pelo contrário, a fim de se tornar jovem aprendiz, estagiário ou efetivo desse setor, é preciso investir nos estudos. Quer saber como atingir esse objetivo? Leia a reportagem abaixo!
Horizonte da carreira
Alcançar a estabilidade profissional é um grande desafio. Para se ter uma ideia, segundo um estudo do Nube, realizado com 17.689 estudantes, 70,56% do público tem receio de não conseguir uma vaga de emprego após o término da faculdade. Perante às incertezas, a área de TI mostra-se uma porta aberta.
Em conformidade, o coordenador do curso de Ciências da Computação da Fecap, David de Oliveira Lemes, indica o caminho, mas coloca ressalvas. “Trata-se de uma carreira de adaptação constante. A tecnologia está sempre mudando e evoluindo. Logo, manter-se atualizado e preparado para as alterações no mercado – exemplos de soft skills – são pré-requisitos”, explica.
Carência do mercado
Conforme a Pesquisa de Bolsa-Auxílio do Nube, os cursos de tecnologia são os mais bem pagos do Brasil – com uma remuneração média acima de R$ 1,5 mil. Contudo, ainda é uma profissão esvaziada. De acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), o país terá um déficit de 530 mil posições de TI até 2025.
Benefícios da profissão
Para quem ainda tem dúvidas sobre as vantagens da área de TI, o Nube ouviu o empresário Joel Backschat e indicou alguns pontos para esclarecer a questão, a fim de atrair novos talentos. Fique por dentro!
Criatividade e inovação: não se engane, mexer com zeros e uns não implica uma rotina monótona e regrada. Pelo contrário, os algoritmos possuem um alto nível de complexidade, viabilizando criações expansivas – como é o caso de inteligências artificiais. Logo, quem se destaca nessa área são as pessoas capazes de pensar fora da caixa e resolver problemas de forma inovadora.
Alta no mercado: um contexto de progresso e expansão orgânico é o melhor cenário possível para se trabalhar. Consoante uma análise da IDC Brasil, após um crescimento de 20% em 2022, o mercado de TI estima uma expansão de 6,2% a 8,7% até o final deste ano.
Desenvolvimento profissional: trata-se de uma área perfeita para se adquirir conteúdo e potencializar seu repertório. “O estudo consistente é uma necessidade real no mundo da tecnologia. É insubstituível separar um tempo saudável para estar sempre atualizado. Experimente dedicar um dia da semana para focar em estudos e aprender sobre quais as novidades do setor”, pontua Backschat.
Formação técnica
O Nube, em parceria com o coordenador da Fecap, separou algumas habilidades indispensáveis para quem pretende se aventurar nos estudos. Todavia, o especialista deixa o lembrete. “Essas skills podem variar dependendo da área específica de TI, além de serem adaptadas conforme o tempo”. Veja abaixo:
Linguagens de programação: a capacidade de escrever código em linguagens como Java, Python, JavaScript, Ruby ou C#+ é fundamental para muitas áreas de TI.
Banco de dados: a habilidade de criá-los e gerenciá-los é, também, uma das principais competências necessárias para evoluir em áreas como desenvolvimento de software, análise de dados e administração de sistemas.
Sistemas operacionais: ter conhecimento de ferramentas dessa alçada, como Linux , Windows ou MacOS, é crucial para cumprir um cargo como administrador de sistemas ou suporte técnico.
Segurança da informação: a proteção é uma preocupação crítica em muitas organizações. Por isso, ter conhecimento em medidas de segurança, como criptografia, autenticação, controle de acesso e gerenciamento de risco, pode ser altamente valorizado.
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