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Desenvolva um ambiente laboral saudável e combata o estresse 

Notícia | 10/10/2022

Pedro Fagundes

O quão esgotado você se enxerga dentro do ambiente de trabalho? Motivado por ecossistemas tóxicos e de alta demanda, o estresse crônico é, por muitas vezes, a primeira etapa das três doenças do século: crise de ansiedade, burnout e depressão. Segundo uma pesquisa realizada pela ISMA (Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse), 70% da população brasileira sofre dessa adversidade. Suas implicações podem gerar consequências desagradáveis para o cotidiano de um jovem aprendiz, estagiário ou efetivo, por exemplo. O cansaço, irritabilidade e dificuldade para se concentrar são apenas alguns dos males vigentes ao distúrbio. Quer descobrir como identificar um quadro de stress e reverter a situação? Acompanhe a matéria a seguir e confira!

 

Como o estresse preocupa os ambientes de trabalho

Nos últimos dois anos, após a insurgência da pandemia de Covid-19, os diagnósticos de depressão cresceram em 41% na população adulta do Brasil. Os dados fornecidos pela Covitel, por meio de um estudo da Vital Strategies, em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), demonstram alarde no universo empregatício. Conforme apontado por psicólogos, esse fenômeno decorre de uma mudança na forma como a sociedade passou a enxergar o trabalho. Agora, as ações de um indivíduo não giram somente em torno de sua ocupação. Com as ameaças proporcionadas pelo coronavírus, emergiu uma positiva reflexão a respeito de limitações e preferências. 

O processo da auto-análise de carreira retirou inúmeras pessoas da alienação. Dessa forma, ao abrir os olhos, a bomba explodiu. Obter um novo ponto de vista é essencial, porém traz à luz diversos problemas escondidos debaixo do tapete. Portanto, apesar de alinhar expectativas e renovar a mente, possui a capacidade de te chacoalhar e acordar para o real. Infelizmente, esse choque não mostrou-se leve para a maioria da população. Conforme dados coletados pela Adecco Group, 54% dos jovens líderes relataram passar ou já ter vivenciado algum caso de burnout. Quanto aos subordinados, de acordo com a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), 52% dos colaboradores brasileiros sofrem de ansiedade no local de atuação.

Esse contexto preocupa quem enxerga de longe e, inclusive, pode afetar negativamente o desempenho das companhias. Em uma análise feita pelo Wellz, Gympass e Talenses Group, 63% dos entrevistados indicaram a falta de apoio das lideranças para lidar com condições de saúde mental. Essa postura dos empreendimentos é inadmissível e acaba por ser um tiro no pé, pois quem perde em produtividade são eles. “Como empresa, devemos acolher, apoiar e capacitar os funcionários em sua jornada. Deve-se proporcionar um meio empregatício psicologicamente seguro, onde possa-se expressar e interagir livremente”, explica Ines Hungerbühler, psicóloga, PhD e líder do time clínico do Wellz.

 

Indícios de estresse no ambiente de trabalho

Consoante a psicóloga, cuidar do bem-estar das equipes significa, também, criar um espaço de confiança. “A partir da promoção de uma maior abertura e segurança psicológica, transforma-se o espaço organizacional em um recurso para incentivar a saúde mental e não um fator de risco”, pontua. Para tanto, é importante atentar-se aos sinais de desassossego emitidos, involuntariamente, por membros de um time. Quer conhecê-los melhor a fim de remediá-los quando aparentes? Veja a lista abaixo:

- Cansaço: a perturbação é um estado o qual eleva os níveis de cortisol e adrenalina. Esses hormônios, quando atuam por um período prolongado, desgastam e desequilibram o organismo. O resultado dessa atuação indevida é um cansaço arrastado e incomum. Uma condição como essa compromete o vigor do contratado e mina sua eficiência.

- Memória ruim e falta de concentração: outra consequência perceptível desse transtorno afeta diretamente as funções cognitivas e resulta na falta de memória ou dificuldade para se concentrar. Essa questão evidencia-se quando um servidor começa a repetir as mesmas perguntas mais de uma vez. Além de atrasar processos, isso gera uma dor de cabeça ao coordenador, pois precisará tratar sobre o mesmo tópico diversas vezes.

- Dores de cabeça e no corpo: por falar no assunto, esse padecimento é outro fator recorrente a quem sofre do nervosismo. Em geral, surgem contrações no corpo as quais desviam boa parte da atenção de quem tenta operar normalmente. Portanto, atrapalha na labuta, desestimula o contato com os outros e atormenta o indivíduo.

- Irritação e ansiedade: não à toa, caso recorra ao dicionário, um dos sinônimos do termo estresse é, justamente, a impaciência. Caracterizado como uma reação ocasionada por episódios de perigo, ameaça ou sobrecarga de atividades, ele dificulta o relaxamento e pode provocar a irritabilidade. Prefira acalmar quem enfrenta essa condição maléfica aos laços humanos.

 

Dicas para promover um ambiente de trabalho saudável

De nada valerá identificar um parceiro atingido por essa desorientação, caso não se tome nenhuma atitude. Com isso em mente, a especialista, Ines, compartilha duas orientações chave, voltadas para gestores, a fim de prestar assistência a quem necessita dentro do escritório.

Disponha de uma liderança humanizada: um item fundamental para a manutenção da segurança psicológica dentro de um time é a existência de um líder presente e participativo. Esse cargo de chefia deve, acima de tudo, prezar pela transparência e dissertar livremente a respeito de suas próprias emoções, necessidades e vulnerabilidades. Ou seja, é de suma importância ter como referência alguém humano. Essa simples virada de chave tem a capacidade de incentivar os comandados a se abrirem e compartilharem suas histórias e dragões. Com o intuito de alimentar essa troca, “precisamos de momentos para falar sobre questões externas ao trabalho, tais como check-ins no início das reuniões, a fim de alinhar como cada um tem se sentido”, destaca a psicóloga.

Memorize o acrônimo ROC: a sigla nasceu de uma iniciativa do professor doutor, Neury José Botega, titular da Universidade de Campinas (Unicamp), para auxiliar quem encontra-se em vulnerabilidade cognitiva. “Com enfoque em agentes de liderança, as três letras unem-se em um passo a passo para evitar o agravamento do infortúnio: 1. Repare no risco; 2. Ouça com atenção; 3. Conduza a situação até algum profissional”, situa Botega. Quem preocupa-se com o outro e presta o devido apoio, ampara a si mesmo e levanta o potencial do seu negócio.

 

Gostou das orientações acerca do tema? Então, atente-se a quem está a sua volta, estenda sua mão e, claro, compartilhe o conteúdo com os amigos! A hora para alterar seu meio de atuação, com cuidado e valência, é agora, basta ter iniciativa. Quer mais toques como esse? Continue nos acompanhando em nosso blog e nas redes sociais. Ah! Não esqueça de conferir o aplicativo Nube Vagas, disponível para Android e iOS. Para aproveitá-lo, deixe sempre as notificações ligadas e não perca nenhuma novidade.

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