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É possível empreender sozinha?  

Notícia | 09/08/2022

Laura Pereira

Cada vez mais o sonho de abrir o próprio negócio vem ao encontro dos brasileiros. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Cadastro Nacional de Empresas (Cempre), existe um saldo positivo de 18,5% de novas empresas, quando comparado com o intervalo de dados colhidos de 2007 a 2019. Nesse sentido, conheça dicas para começar a empreender sozinha e entenda o quanto o digital é um diferencial nesse processo. 

As estatísticas demonstram como o cenário é favorável para a abertura de novas empresas 

Ainda conforme as informações do IBGE e Cempre, entre os anos analisados, o número de companhias formais ativas passou de 4,4 mi para 5,2 milhões. De acordo com referências reveladas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), sete em cada dez empreendimentos brasileiros utilizam ferramentas digitais em seu processo produtivo. “A quantia representa um aumento significativo na comparação com os números apresentados cinco anos atrás”, pontua Flávio Alves, fundador e CEO da Novatics. 

Segundo uma pesquisa da Sambatech, 45,7% das empresas brasileiras já estão implementando estratégias de transformação digital e 30,5% estão atualmente desenvolvendo uma, isso mostra como esse processo é praticamente inevitável no mercado atual. “Isso porque, estar atento e alinhado com o meio tecnológico garante à companhia uma atuação nas melhores condições e com as principais ferramentas disponíveis para as suas necessidades, refletindo diretamente nos resultados, pois passam a ser realizados com custos reduzidos, maior segurança e eficácia”, pontua o CEO da Novatics. 

Nessa realidade, um índice cada vez maior de mulheres começa a transformar suas carreiras e tomar o primeiro passo em direção à administração de uma corporação. De acordo com um relatório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), existem cerca de 9,3 milhões de empreendedoras no Brasil, isso corresponde a 34% dos donos de comércio no país. 

Entretanto, mesmo com essa crescente e mediante à evolução dos paradigmas históricos, o cenário ainda está aquém do potencial feminino, não só para a economia. Muitas delas encontram obstáculos e enfrentam o medo de dar o primeiro passo, fazer um investimento e batalhar para colher os frutos. 

Um levantamento feito pelo Aladas, movimento voltado para as mulheres, no qual é possível ter acesso a uma plataforma com vários cursos de soft e hard skills a fim de incentivar quem quer abrir o próprio negócio, mostrou: 24% delas possuem o desejo de pôr em prática e começar uma instituição. Porém, 43% não empreendem por receio de falhar. 

“Muitas vezes, a saída encontrada por elas para tomar essa injeção de coragem é buscar um sócio/a para sua empreitada, mas nem sempre é o melhor caminho”, afirma Daniela Graicar, fundadora do Aladas. Todavia, é essencial analisar todas as alternativas e buscar a ideal para você. “Existem muitas formas de se obter recursos financeiros e boas pessoas ao seu lado, sem necessariamente formalizar uma sociedade e diluir sua participação”, comenta. 

Para a especialista, a segurança e o apoio podem vir de uma rede de indivíduos com os mesmos objetivos, um círculo de conselheiros ou mentores. Com essa experiência, é possível se dedicar em ajudá-las a tomar melhores decisões e expandir seus processos. 

Como escolher o sócio ideal para o meu negócio? Eu realmente preciso dessa parceria? Entenda melhor sobre essa decisão!

Entretanto, se realmente você quiser ter um parceiro nessa trajetória, é preciso se preparar para escolher a melhor pessoa e uma boa estratégia nesse sentido é traçar seu perfil. Para saber quais perguntas fazer de modo a ajudar na decisão, Daniela traz algumas dicas. Confira: 

1) Quais são suas prioridades pessoais?

“É essencial entender qual é o peso dos negócios, da família, do bem-estar, dos hobbies e dos amigos em sua vida para conhecer um pouco mais do candidato”, ressalta Daniela. Ou seja, conversar com a pessoa além do profissional e compreender seu comportamento no aspecto pessoal faz total diferença. Afinal, você está lidando com humanos, os quais possuem o emocional como um forte guia. 

2) Quanto tempo por semana você está disposta a se dedicar ao negócio?

“Ele ou ela terá dedicação integral ou será apenas investidor/a? Isso também é uma constatação importante para saber se este sócio estará alinhado aos seus propósitos e expectativas”, alerta Daniela. Logo, separe as contas e faça um planejamento para deixar todos os pontos bem explícitos para ambos. 

3) Quais as expectativas de construir com a nossa empresa?

“Quais as expectativas desse novo movimento ao ingressar na jornada? Ele quer somente aumentar sua renda? Quer investir em um negócio com propósito? Ou de impacto?”, salienta Daniela. Portanto, esteja ciente de todos os tópicos possíveis, idealize um futuro para a organização e crie um plano de ação. 

4) Você está abrindo mão de algo para estar à frente dessa empresa? Está confortável com isso?

“Muitas vezes, o potencial sócio está abrindo mão de um emprego fixo, de algum bem ou de dinheiro investido para embarcar nessa sociedade. Por isso, é fundamental entender se ele estará bem resolvido com isso. Se sim, por quanto tempo?”, enfatiza Daniela. É preciso deixar bem transparente como esse passo é fundamental, como envolve mais pessoas, mesmo indiretamente, e influência em muitas vertentes. 

5) Até quanto e quando você está disposto a investir no negócio? Caso precisemos aportar capital, como isso se refere na composição societária?

“Ter um sócio não envolve simplesmente assinar um contrato. É preciso ter esse entendimento sobre quais são os planos do capital a ser investido, de onde virão os recursos e como isso será administrado entre os sócios”, expõe Daniela. Assim, apresente as finanças e não deixe essa parte ficar como responsabilidade apenas de um, afinal, o papel de manter a entidade é dos dois. 

6) Quanto você precisaria ter por mês? Qual o formato dessa retirada? Antecipação de dividendos ou pró-labore?

“Dependendo do formato escolhido, terá impactos diferentes para a empresa e seu caixa”, enfatiza a fundadora. Dessa forma, já tenha estabelecido antes algumas questões burocráticas. 

7) Como você pretende captar recursos? Empréstimos em bancos, investidor anjo ou venture capital?

“Estamos dispostos a nos diluir para a entrada de um sócio investidor? Temos garantias para reduzir os custos de empréstimos? Até qual ponto vamos assumir riscos? Qual a hora de parar de investir?”, questiona Daniela. Ou seja, visualize todos os cenários possíveis e tente prever crises. 

Para continuar por dentro das tendências do mercado e sempre aprendendo, o Nube é seu aliado! Conte conosco! 

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