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Qual será o futuro da gestão de pessoas? 

Notícia | 02/05/2022

Vinícius Lima

O que leva um líder a ser bem-sucedido? Esse é um mistério para muitos profissionais e um desafio para se decifrar. Ter uma boa administração de estagiários, aprendizes e funcionários efetivos pode fazer a diferença na hora de atingir a tão sonhada alta performance. Por isso, é preciso ter algumas noções em mente!

Como responder esse questionamento?

Para responder esta questão, a consultora organizacional, coach executiva e professora de MBAs de Gestão Estratégica de Pessoas e Liderança da FGV/SP, Caroline Marcon, traz referências internacionais. A fonte foram duas pesquisadoras das Universidades de Yale e Michigan. 

A partir de entrevistas com milhares de pessoas em posições de gerência e times em décadas de estudo sobre postura positiva, elas concluíram: o principal diferencial de um gestor de sucesso não é o carisma, personalidade ou poder, mas a capacidade de contagiar o ambiente com energia positiva.

O pós-pandemia e o futuro

Para Ricardo Haag, sócio da Wide, as relações entre as contratantes e colaboradores mudaram drasticamente durante a pandemia. “Em meio ao distanciamento ocasionado pelo isolamento social, a reinvenção dessa posição se tornou uma estratégia primordial para garantir a perpetuidade das operações com a mesma qualidade do presencial”, comenta. 

Muitos aprendizados foram sentidos durante esse período, com perspectivas sobre o futuro. “Preocupadas em como garantir sua continuidade em meio à tamanha crise, ações direcionadas para o aprimoramento dos processos com foco em melhores resultados, se tornaram estratégias comuns entre muitos empreendedores”, continua. 

O centro de tudo são as pessoas

Claramente, de  acordo com o especialista,  buscar um aperfeiçoamento constante dos produtos e serviços ofertados sempre é uma medida obrigatória de crescimento organizacional. “Contudo, essa demanda não foi a única. Todo processo envolve uma série de profissionais qualificados por trás, desempenhando suas funções com êxito para a conquista das metas estipuladas”.

Assim, “quando satisfeitos com suas posições e conscientes da importância de seu serviço para a organização, as entregas e ganho operacional são vantagens consequentes para toda companhia. Esse feito depende, indiscutivelmente, de uma supervisão marcante e de líderes preparados para conduzir os grupos rumo à jornada desejada”.

Redes de relacionamentos

Conforme Caroline, a tese das pesquisadoras resultou da análise feita de indivíduos a partir de suas redes de relacionamentos. Elas observaram como, ao olhar mais a fundo para relações extremamente enriquecedoras, poderiam concluir como elas tinham um denominador comum: uma pessoa central, com perfil de coordenação, responsável por movimentar as ações, fazer as pessoas progredirem, gerando uma sensação de bem-estar em todos ao redor.

Assim, a exposição a uma atitude mais positiva causa impactos em todos em um mesmo ambiente, inclusive em nível celular: reduz a inflamação do corpo e fortalece o sistema imunológico, afastando doenças. A ansiedade e o estresse também são reduzidos, evitando problemas como a Síndrome de Burnout

Pensamentos negativos impactam fortemente nos resultados

Não à toa, um contexto no qual o clima é mais para cima, por exemplo, torna-se mais produtivo em relação a onde os pensamentos ruins dão o tom. “Em alguns de seus apontamentos, as pesquisadoras norte-americanas constataram: as empresas melhor avaliadas nesse quesito apresentaram lucratividade e rendimento quatro vezes maior em relação à média da indústria”, declara a coach executiva.

A consultora organizacional destaca algumas características responsáveis por diferenciar a influência. Segundo Caroline, o chefe exerce sua posição de maneira ruim quando fortalece somente a si, fala mais em relação a escutar, manda, controla cada passo de todos e dá apenas o feedback corretivo e pesado. 

Humanização dos processos é essencial

Dessa maneira, Haag reforça como cada funcionário, estagiário  ou aprendiz deve ser o protagonista das estratégias organizacionais. “É preciso remodelar o olhar interno com lentes voltadas à empatia e sensibilidade, motivando cada um para entregar seu melhor, independentemente do nível hierárquico ou conhecimento técnico”. 

Diante de uma geração marcada pela ampla consciência individual e seu valor como integrante de uma comunidade, saber como lidar com cada perfil se tornou essencial – assim como integrá-los às equipes em prol de um trabalho colaborativo e com relações próximas.

A habilidade pode ser desenvolvida

Ainda de acordo com o especialista, saber gerenciar de maneira assertiva e otimista é uma habilidade a qual pode ser adquirida. “Para se destacar e adentrar a nova era, todo líder deve ser um ponto de convergência e alinhamento entre o emocional de todos e os interesses dos acionistas. Um intermediário no caminho a ser percorrido para as expectativas de todos serem atendidas e mantidas a longo prazo”.

Segundo um estudo da Gallup, saber encaixar as peças com assertividade tem influência de até 70% no engajamento das staffs com o negócio. “Entretanto, muitos ainda não estão preparados para isso. É preciso entender a fundo o perfil e preferências de cada um – e, acima de tudo, como unir e transformar estas diferenças em competências promissoras para a evolução do empreendimento”. 

Pertencimento e propósito

O senso de pertencimento e o propósito para o crescimento da companhia são fatores primordiais e devem se integrar nesse momento. “Quando bem desenvolvidos, são capazes, até mesmo, de superar a valorização da remuneração ofertada – afinal, o legado das entidades já se tornou um fator decisivo para muitos candidatos”.

A cada nova geração, liderar se torna mais desafiador. “Diante de constantes mudanças, o carisma, a proximidade e empatia serão as grandes chaves de sucesso para quem assume esse papel”, continua Haag. 

Como ser assim?

Para os colaboradores identificarem essa energização, Caroline orienta o questionamento: “o que acontece com o meu humor quando interajo com meu superior?”. De acordo com a consultora, se você se sente estimulado a produzir e enfrentar os desafios, é porque muito provavelmente está diante de quem emana uma vibração contagiante.

Para quem quer ser assim, a coach oferece alguns conselhos. “Quanto mais preocupado você estiver com o seu impacto, menores as chances de exercer a influência positiva, a qual gera confiança e é essencial para se relacionar, vender, liderar, ou seja, para alcançar o sucesso”, diz. Isso porque, segundo Caroline, quanto mais autocentrado se está, maiores são as chances de esquecer o outro, perdendo assim a autenticidade da conexão com ele.

Por fim, ela destaca como esse tipo de gestão se distingue de outros por ter intimidade com as próprias emoções. “Ele aprende a encarar seus medos e desenvolvem níveis profundos de empatia. Só podemos guiar as pessoas por caminhos já trilhados por nós mesmos”, conclui.

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