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Você faz uma gestão humanizada? 

Notícia | 14/04/2022

Rodrigo Barreto

Atualmente, para uma empresa se destacar no mercado competitivo, ela deve ter um propósito, valores consistentes e atender aos principais desejos dos clientes e colaboradores. Afinal, o olhar das pessoas perante o mundo corporativo mudou. Hoje, tanto consumidores quanto candidatos a vagas de emprego e estágio buscam novas características nas corporações. Sendo assim, as lideranças precisam estar antenadas nas tendências.

A importância de um propósito

De acordo com o sócio da Chie, Marcelo Cardoso, para as organizações transformarem suas intenções em resultados reais, devem focar no impacto positivo na sociedade em vez de pensar no lucro. “Essa dicotomia existe pela incapacidade de se enxergar a complexidade desses elementos coexistirem e se reforçarem. O sucesso das corporações depende de uma mudança de missão”.

Para isso, é preciso atualizar a companhia em três pilares essenciais para essa transformação:

Nova proposta de desenvolvimento de indivíduos: para superar as lacunas cognitivas, emocionais e éticas para encarar esse desafio. É fundamental contar com modelos de aprendizagem verticais.

Investimento em diversidade cognitiva: assim, habilita muitas pessoas para trabalharem juntas com diferentes recursos pessoais para compreender e agir diante a complexidade. Para isso, é preciso atrair indivíduos com pensamentos diferentes e criar ambientes psicologicamente seguros

Modelos de gestão mais horizontais: isso acarreta em maior participação e envolvimento da equipe nas decisões.

Dessa forma, a instituição estará mais preparada para os desafios do cotidiano. “Somente assim o gestor será capaz de tomar decisões difíceis e navegar pelas adversidades da realidade com reais chances de causar um impacto positivo.Isso vai além de uma narrativa para o mercado”, finaliza Cardoso.

O lado humano na gestão

No mundo atual, as alterações acontecem cada vez mais rapidamente e com isso, o desafio de comunicação e do alinhamento dentro das organizações cresce exponencialmente. Portanto, estabelecer um diálogo claro e eficaz com o time é cada vez mais necessário. Além disso, um relacionamento saudável é essencial para manter todos confortáveis executando suas tarefas. Nesse sentido, um dirigente não pode olhar apenas para o lado racional.

A transformação pode e deve ser realizada com toda a estrutura, do CEO aos estagiários, podendo ser necessário um trabalho individualizado. A troca dos colaboradores é diretamente influenciada pela atitude do líder e as abordagens tradicionais focam muito no lado cognitivo. “De acordo com pesquisas da Princeton University, os comportamentos e decisões do cérebro humano estão em sua maior parte vinculadas às estruturas emocionais. O medo, a raiva, a vergonha direcionam drasticamente nossas escolhas”, explica o fundador do Deep Learning Institute, Rubens Paes.

Entretanto, alterações significativas não perduram sem modificações em seus processos. “Às vezes, alavancar resultados pode ser atingido corrigindo pequenos problemas. Um exemplo disso é sobre promoção de um integrante. Em cargos diferentes, as mesmas decisões provavelmente não vão funcionar, pois cada estágio exige um novo grupo de programas mentais”, destaca Paes.

Segundo o Google, três meses é o tempo para validar uma hipótese. Para Rubens, esse também é o período para conseguir mudar um hábito. “Quando alguém evolui, isso interfere nas entregas e esse membro ganha coisas valiosas. Essa situação pode ocorrer de forma gradual ou extremamente rápida utilizando-se de ferramentas modernas”.

Todos possuem condições de assumirem cargos mais altos, mas isso pode se dar de formas diferentes para cada um. Existem quatro tipos de líderes: inspirador, metódico, estratégico e executivo. Esses perfis são ligados a personalidade e podem se encaixar em diversas oportunidades.

A saúde mental

A Síndrome de Burnout está no centro da atenção no mundo empresarial. Isso acontece, pois a Organização Mundial da Saúde - OMS passou a classificá-la como doença ocupacional. Com esse novo enquadramento, as entidades serão responsabilizadas de forma semelhante ao acidente de trabalho. “Sendo assim, a abordagem do problema deve ser ampla e sistêmica e não apenas sintomática” afirma o professor e médico, Roberto Aylmer.

Segundo ele, o crescimento de casos da doença não é um fenômeno surpreendente. “Com o aumento da pressão a partir do contexto pandêmico, a capacidade de resistência se mostra insuficiente para fazer frente às demandas. As atividades de home office mudam o ambiente. Tudo isso reduz a nossa capacidade de gerenciamento de pressão. com o fim da Covid-19, o nível de preocupação deve diminuir, mas os efeitos desse período de dois anos continuam aparecendo", ressalta.

Para Aylmer, o contexto organizacional está cada dia mais complexo e não é sábio atuar sobre os sintomas sem entender o sistema. A compreensão das causas é um caminho a ser trilhado com coragem: “O entendimento da ‘vida como ela é’ nas camadas mais operacionais ajuda a entender quanto de esforço é desperdiçado. Oferecer ações paliativas como sessões de mindfulness para os executivos me parece, no mínimo, ingenuidade”, acrescenta o especialista.

A perda progressiva do interesse e das competências tem um forte efeito na produtividade e podem gerar consequências graves. Logo, é preciso atuar preventivamente nos elementos conhecidos. “Em algumas pesquisas foi identificado o papel do chefe imediato como central na percepção da pressão. Ele é o ponto focal para o suporte ou não do colaborador”, sinaliza.

As pessoas seguem se adaptando a essa realidade e, além disso, a crise sanitária também mexeu com a importância de algumas profissões e funções, conforme as necessidades surgidas nesse momento. Com isso, a transição de carreira também esteve em alta. De acordo com estudo da Microsoft - Work Trend Index 2021, no ano passado, na América Latina, 53% dos entrevistados consideravam migrar de área. Ou seja, existe muita gente insatisfeita e é papel dos dirigentes identificar e corrigir essas situações.

Nesse novo cenário, o staff ganha protagonismo e o alto escalão deve escutar a todos e reduzir todas as rotinas desnecessárias. “Chamamos isso de Inteligência Coletiva, porque as respostas vêm do grupo. Ouvir as equipes operacionais pode ser a estratégia central para aumentar a efetividade”.

Portanto, para ser um dirigente moderno, você precisa humanizar a maneira de gerenciar. Afinal, o modo de atuação mudou bastante nos últimos meses. Sendo assim, esteja por dentro das novidades do seu segmento e não seja ultrapassado pela concorrência. Se deseja contar com estagiários e aprendizes nessa missão, entre em contato com o Nube. Esperamos por você!

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