Muito se ouve falar sobre a revolução digital, também conhecida como indústria 4.0. Além de apresentar mudanças no cenário tecnológico com ferramentas nunca antes vistas, também lidamos com as incertezas sobre seus impactos na relação do ser humano na esfera profissional.
Segundo Bruna de Lucca, diretora de projetos da Studio BR Arquitetura, essa questão manifesta-se na estrutura corporativa e no comportamento humano, em nível social e individual. “Quando compreendermos como a transformação digital não é necessariamente tecnológica, mas organizacional, assumimos o quanto a forma de trabalhar precisa evoluir. Assim, garantimos uma melhora compassada e menos traumática de cada companhia em relação ao mercado e às expectativas de clientes e colaboradores”, explica.
É necessário, segundo a especialista, quebrar barreiras e ouvir às pessoas. Afinal, em meio a isso temos quatro gerações atuando juntas no ambiente laboral. “Logo, as matérias de recursos humanos tornam-se as maiores aliadas das tecnologias a serem implantadas nas empresas”, considera. Em meio a isso, a preocupação central é saber engajar os colaboradores e, para isso, questões devem ser revistas e adaptadas à cultura do negócio, de forma a considerar todas as diferenças entre os grupos.
O alerta dado pela Bruna é: “as gerações dividirão por anos o mesmo local. Mesmo se todas possuírem acesso às novidades tecnológicas, sua forma de se relacionar, ambições e visão de sucesso divergem consideravelmente”. Assim, o desafio está em criar um ambiente híbrido e favorável ao convívio de todos, agregar a inovação e aumentar o nível de satisfação.
Leticia Lastra cursa relações internacionais no Centro Universitário IESB, em Brasília. Para a jovem, interagir em um espaço marcado pela diversidade traz um aprendizado rico para sua vida pessoal e profissional. “Me sinto preparada para lidar com qualquer tipo de personalidade e reagir à situações simples e complicadas, tudo pelo diálogo”, conta.
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