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 Os primeiros três meses de 2020 devem abrir cerca de 44,6 mil vagas de estágio no Brasil, segundo levantamento feito pelo Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios).

A época é considerada por recrutadores a melhor para conseguir uma vaga, por coincidir com a temporada de rescisão de contratos de estudantes que concluíram seus estágios no ano anterior e por causa do número reduzido de candidatos.

 Há também baixa concorrência, justificada por recrutadores devido às férias universitárias, época em que os estudantes "esquecem" da procura por emprego enquanto curtem o período de descanso.

"Nós percebemos uma diminuição significativa na procura por vagas nesse período", afirma Giulia Forte, recrutadora do Nube, portal que funciona como intermediário entre estagiários e empresas interessadas em candidatos.

Giulia conta que a oferta para este trimestre representa um aumento de 14,1% em relação ao mesmo período de 2019. Ao todo, o canal prevê 38 mil chances para estudantes do ensino superior, e 6.600 para jovens no ensino médio e técnico em todas as regiões do país.

Os dados animadores para o setor também são apresentados em um levantamento feito pela Cia de Estágios. O número de vagas oferecido pelo portal no final no segundo semestre de 2019 foi o maior em cinco anos.

Mesma tendência é observada em estatística da Catho, que vem apontando um crescimento constante de oportunidades desde 2016.

Não tenho experiência, como me diferenciar no currículo?

A recomendação para o jovem que ainda não tem experiência profissional e quer preencher o currículo para se destacar em um processo seletivo é investir em qualificação.

"O candidato pode mostrar seu diferencial com sua iniciação científica universitária, estágios obrigatórios da faculdade, cursos e intercâmbios", ressalta Giulia.

Amanda Trindade, recrutadora da Hiring, cita como complemento para o documento as experiências em centros acadêmicos, atividades atléticas ou de monitorias e trabalhos voluntários.

Ela destacou erros básicos no preenchimento do currículo que podem eliminar os candidatos desde o início do processo: "Muitos encaminham o currículo incompleto, sem informações básicas até para o recrutador o contatar posteriormente, por exemplo", diz.

Para Giulia, na falta de experiência profissional para descrever no currículo, o estudante pode mostrar sua vontade de aprender e entender a área na qual deseja trabalhar.

"Escreva sobre cursos livres e experiências pessoais que mostrem sua ambição", pontua. Giulia afirmou que no seu trabalho como recrutadora tem "dificuldade de achar candidatos que dizem: 'eu corri atrás de aprender'" no relato de suas experiências para o currículo.

Fernando Gaiofatto, gerente da Catho Educação, lembrou de outra forma pela qual as atividades nas instituições de ensino podem ajudar com o currículo: "Se o seu trabalho de conclusão do curso estiver relacionado com a área de seu interesse, mencione esta informação no currículo, ela será relevante".

Leia mais: 8 conselhos para ir bem em entrevistas de emprego

Também é necessário para aqueles que querem se destacar mostrar vontade de aprendizado em relação à empresa que oferece a vaga, pesquisando sua história e valores antes das entrevistas e dinâmicas de grupo.

"Saiba quem é a empresa e entenda o motivo que o leva a querer trabalhar nela. Às vezes o estagiário não vem preparado para esta pergunta: 'Por que você quer este estágio e não outro?'", reforçou Trindade.

Ela também diz que o estudante deve estar sempre ligado às movimentações do mercado que deseja atuar para atualizar o currículo e buscar oportunidades.

A importância do português

Um vilão comum que causa a recusa de futuros estagiários é o mau-uso do português, tanto nos processos seletivos escritos quanto nas entrevistas de emprego. "Temos cerca de 50% dos candidatos reprovados por causa do seu português”, relata Giulia.

Além disso, a postura do estagiário é observada a todo momento, seja nas ligações com os recrutadores, dentro da sala de espera pela entrevista e em todas as etapas do processo seletivo. Para explicar o que seria "postura" correta, Giulia cita o uso de roupas adequadas e a ausência de gírias no seu linguajar, por exemplo.

"Na dúvida, aposte sempre em combinações que transmitam credibilidade e seriedade profissional", completou Fernando Gaiofatto.

Dinâmicas em grupo e entrevistas

Extremamente comuns para as contratações, as entrevistas e dinâmicas em grupo também são um obstáculo para os jovens em busca de emprego. Giulia afirma que a solução para o nervosismo e a timidez é o treino, que pode ser feito com a simulação de testes ou participando de vários processos seletivos para adquirir experiência real sobre como agir nessas situações.

 "Nas dinâmicas de grupo, é importante interagir com o grupo, dar sua opinião ao mesmo tempo em que sabe respeitar o espaço dos colegas para demonstrar trabalho em grupo", orienta Trindade.

Em entrevistas de emprego, os jovens devem estar preparados para perguntas pessoais sobre a escolha do curso, o que procura no emprego e na sua área.

"Habilidades como inteligência emocional, trabalho em equipe, criatividade voltada para a inovação, relacionamento interpessoal, espírito cooperativo, autoconfiança e coragem para assumir riscos são amplamente valorizados", completou Gaiofatto, sobre outros diferenciais que podem ser demonstrados em entrevistas e dinâmicas em grupo.

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