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SÃO PAULO - O que explica o fato de alguns estagiários com certa experiência no mercado de trabalho não serem bem-sucedidos em determinada empresa, ao passo que outros, sem experiência alguma, acabam crescendo e sendo valorizados? A personalidade.

"É muito difícil generalizar", explica a coordenadora-geral de seleção do Nube, Evelyn Franco Lemos. "Acredito que a criação em casa influencia. Existem até alguns pais que não querem que o filho trabalhe. Felizmente, o estágio é a melhor porta de entrada para o mercado, pois é nessa fase que o gestor é mais tolerante".

Personalidades indesejáveis


Confira quais são, na opinião de Evelyn, os tipos de estagiários que terão de percorrer o caminho das pedras para serem aceitos em uma empresa:


    * Estagiário individualista: é aquele que simplesmente não sabe trabalhar em equipe, característica que, via de regra, é analisada desde o processo seletivo. Por seguir objetivos individuais, e não coletivos, esse tipo de pessoa agrega muito pouco conhecimento à empresa e estimula a competição interna. Os gestores não costumam gostar de ambientes de trabalho desagradáveis. No final, ele somente prejudica a si próprio, principalmente porque afasta os colegas;


    * Estagiário sem compromisso: ele sempre deixa para depois o que poderia ser feito hoje e, quando está cansado, chega atrasado sem avisar. Como os departamentos de uma empresa costumam estar interligados, esse estagiário atrasa o trabalho dos outros. Sem tomar as responsabilidades para si, com o tempo, acaba decepcionando os superiores;


    * Estagiário robô: imagine uma pessoa que faz direitinho tudo o que mandam fazer, mas só. Ou seja, um funcionário sem proatividade, limitado e que, apesar de seguir ao pé da letra as recomendações dos gestores, não dá o seu melhor em cada tarefa, não inova, não sugere idéias e não se arrisca. "O estagiário deve se perguntar sempre: como posso fazer melhor o que já faço?", aconselha a coordenadora;


    * Estagiário sabe tudo: por terem um pouco mais de experiência, alguns estagiários acham que podem entrar na empresa e sentar na cadeira do gestor. Isto é, eles querem colocar em prática suas idéias e sugestões e não gostam quando não são ouvidos. Segundo Evelyn, antes de mais nada, o jovem deve conhecer a si mesmo, a cultura da empresa, respeitar as hierarquias e, somente após entender até aonde pode ir, dar sugestões. "Há empresas mais abertas a inovações, idéias diferentes e mudanças, mas existem também aquelas que são mais tradicionais e burocráticas";


    * Estagiário mimado: como sempre teve tudo muito fácil, ele não se esforça e não se sacrifica pela equipe ou pela empresa. Mas não há uma regra para os mimados. A coordenadora diz que alguns aprendem como é mais gratificante lutar pelo que desejam de forma independente dos pais e acabam fazendo carreira na empresa. "Eles querem mostrar que não precisam de alguém para sobreviver".

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