Vaga de inclusão para pessoas Transgênero Vaga de inclusão para pessoas Negras e ou pardas Vaga em regime Home Office Vaga em regime Híbrido
Vaga com alta procura

Consulte todas as vagas dessa empresa!

  • +
Tenho interesse

Estar bem preparado aumenta sua chance de ser selecionado para um programa de estágio ou de trainee

Você já deve estar cansado de ouvir que atualmente é difícil conseguir uma boa colocação, que o mercado de trabalho nunca foi tão ingrato e que no tempo de seus pais as coisas eram muito mais fáceis. Ok. Em parte, isso tudo é verdade, já que o Brasil e o mundo passam por uma crise sem precedentes de desemprego. Mas, por outro lado, não há como negar que também tem muitas pessoas se dando bem profissionalmente. E são elas que devem servir de motivação para você. Por isso, na hora de arregaçar as mangas e começar a batalhar o emprego, o estágio ou o programa de trainee de seus sonhos, não dê tanta bola à ladainha dos pessimistas. É importante entrar em campo focado e preparado para vencer. Para auxiliá-Io nesse "jogo", damos uma série de dicas que podem ajudar você a vencer obstáculos e trilhar uma carreira de sucesso. "

ESTUDE SEMPRE

Essa é uma dica óbvia. Quando o mercado está saturado, a concorrência é grande, e leva vantagem quem estiver mais bem preparado. Os consultores de recursos humanos são unânimes em dizer que a perspectiva de obter uma colocação depende, em grande parte, de quanto a S pessoa investe na própria educação. Assim, enquanto o emprego não se concretiza, você pode aproveitar para investir em sua formação e fazer o maior número possível de cursos, preferencialmente aqueles que tenham relação com a atividade que vocêespera desempenhar. A universitária paulistana Maria Isabel Rodrigues Noronha, de 23 anos, acredita que o fato de ter feito duas faculdades a ajudou a ser selecionada para o programa de estágio da multinacional suíça de alimentos Nestlé, no início deste ano. Em dezembro de 2005, ela se formou em Rádio e TV pela Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, e agora está no terceiro ano de Publicidade e Propaganda na Escola Superior de Propaganda e Markering -SP (ESPM -SP). "Acho que minha dedicação a dois cursos universitários demonstrou que sou uma pessoa esforçada, dedicada e responsável", afirma Isabel, que se sente realizada em estagiar no setor de marketing de chocolates da companhia.

FAÇA UMA BOA ESCOLA

Quando um recrutador analisa currículos 11 equivalentes de dois candidatos que têm o perfil procurado para aquela vaga de trainee ou estagiário, quem tiver feito o curso mais prestigiado na melhor faculdade tem mais chance de ser escolhido. Conta pontos também quem fez um curso de especialização ou MBA relacionado com a área de atuação da empresa. Mas atenção: não basta fazer um curso qualquer só para colocar no currículo. É preciso que ele seja reconhecido pelo mercado como de bom nível, já que todos os dias novos MBAs são abertos, muitos de duvidosa qualidade.

DOMINE INGLÊS E INFORMÁTICA
 "O inglês é um requisito básico, indispensável para quem quer conseguir uma boa colocação profissional, assim como o domínio básico das ferramentas de informática", afirma Seme Arone Júnior, diretor do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). O inglês permite, entre outras coisas, que o candidato explore muito melhor a internet e consiga ler livros e revistas estrangeiras. Na maioria das grandes empresas - principalmente nas multinacionais ou comunidades no exterior -, o idioma de Shakespeare tem caráter eliminatório: quem não sabe é descartado na hora. Quem sabe um terceiro idioma leva mais vantagem ainda. Quanto à importância da informática, basta lembrar que o computador é um instrumento indispensável nos ambientes de trabalho. Sem ele, é impossível executar muitas tarefas corriqueiras do dia-a-dia.

APROVEITE OS CURSOS EXTRACURRICULARES

Como quem está terminando de fazer a faculdade ou acabou de botar a mão no diploma não tem ainda muita experiência profissional, as empresas valorizam, em seu processo seletivo, quem investiu em cursos extracurriculares. Mesmo cursos em áreas dissociadas da formação profissional têm seu valor. Aulas de teatro, poesia e música, por exemplo, revelam que o candidato tem criatividade, demonstra interesse por atividades artísticas e consegue liberar energia para outros focos. PASSE UMA TEMPORADA FORA Fazer um curso em outro país ou cultivar o hábito de viajar, principalmente para o exterior, conta pontos para quem está no início da carreira. Isso indica que o jovem tem uma cultura mais ampla e tende a se comportar e se adaptar mais facilmente a outros ambientes. Essa característica é valorizada sobretudo em companhias multinacionais, nas quais as viagens internacionais de serviço são rotineiras.

EXERÇA TRABALHO VOLUNTARIO

 "O trabalho voluntário é muito valorizado. E não precisa necessariamente ser o engajamento a uma ONG. Qualquer coisa que você faz para ajudar o outro conta pontos", afirma Seme Arone Júnior, do Nube. Essa atividade está em alta porque revela muito da personalidade do candidato. Mostra que ele tem espírito de cidadania, está preocupado em ajudar o outro e possui ética, garra e valores pessoais bem definidos. Além disso, o trabalho voluntário treina o trabalho em equipe, prepara o jovem para conviver com os mais diversos tipos de pessoa, ajuda em seu amadurecimento e indica que ele é capaz de administrar o próprio tempo e controlar processos.

SEJA AUTÊNTICO
 Ao recrutar novos talentos, as empresas não estão atrás de profissionais brilhantes, mas de gente com potencial para crescer. Por isso, na hora da entrevista seja sincero e não tente vender algo que você não tem. Mais importante do que uma vasta bagagem profissional é ter as qualidades que o mercado valoriza, como espírito de iniciativa, capacidade de trabalho, empreendedorismo e dinamismo (veja, no quadro da página 29) outras características valorizadas pelas empresas).

Vivência Acadêmica

 A universidade oferece boas oportunidades para que você adquira competências e desenvolva habilidades. Quanto antes você colocar a mão na massa e começar a acumular experiências práticas que vão enriquecer seu currículo, mais bem-visto será pelo mercado. "Como o jovem que ainda está na faculdade raramente vai ter experiência profissional para apresentar, é importante que ele se dedique ao ambiente acadêmico, aproveitando todas as oportunidades que aparecerem", diz Seme Arone Júnior, do Nube. E existem muitas formas de atuar mesmo durante a época da faculdade: você pode conseguir uma vaga de monitor, participar de um programa de iniciação científica, fazer parte de uma empresa júnior ou engajar-se em um trabalho temporário. Essas atividades demonstram que o jovem está procurando aumentar suas competências e desenvolver novas habilidades. MONITORIA - Escolhido entre os melhores alunos da turma, o monitor é uma espécie de braço direito do professor de determinada matéria. Ele ajuda na preparação de aulas e na correção de provas e trabalhos. Também orienta estudantes com dificuldade, geralmente de turmas mais jovens, dentro e fora de aula. A atividade de monitoria ajuda o aluno a desenvolver a capacidade de trabalho em equipe e, ao mesmo tempo, permite que ele domine melhor a disciplina em questão. E ainda tem a vantagem de ser pago para isso. O trabalho de monitora na coordenadoria de Rádio e TV da Faculdade Cásper Líbero, de São Paulo, foi apenas uma das atividades que a paulistana Maria Isabel Noronha fez enquanto estava na faculdade. "Como estava ávida por aprender, consegui um estágio numa produtora de vídeo de São Paulo. Embora ele não fosse remunerado, valeu a pena. Durante os três meses em que fiquei lá, fiz de tudo", recorda-se. "Atuei por um tempo no atendimento ao cliente, no setor financeiro e na produção dos vídeos. O estágio me deuboa noção do dia-a-dia de uma produtora", afirma.

INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Se você pretende ser pesquisador em empresas ou seguir carreira acadêmica, não há alternativa melhor do que essa para ir se familiarizando com o dia-a-dia de sua atividade no futuro. Os programas de iniciação científica permitem ao estudante de graduação participar de projetos de pesquisas com os professores e alunos do mestrado ou doutorado. Com isso, ele aprende novos métodos científicos, participa de perto de testes em laboratório e de pesquisas em campo e aguça o senso crítico. Épossível participar da iniciação científica co mo bolsista ou voluntário. A diferença é que, no primeiro caso, você recebe ajuda financeira. Para obter o benefício, o estudante é submetido a uma avaliação em que são analisados o histórico escolar, a atuação acadêmica e a competência do grupo de pesquisa ao qual está vinculado.

EMPRESA JÚNIOR
É uma espécie de ONG, coordenada por alunos de um ou mais cursos de uma mesma instituição, que presta serviços para a comunidade e até para companhias já estabelecidas no mercado. Na empresa júnior, os estudantes praticam o que aprendem na sala de aula e desenvolvem uma série de competências valorizadas pelo mercado de trabalho. A experiência é bastante enriquecedora, pois, apesar de contarem com a assessoria dos professores, os alunos são responsáveis por quase tudo. As regras paraparticipar de uma empresa júnior variam de uma instituição para outra, mas conta muito o desempenho acadêmico do estudante.

TRABALHO TEMPORARIO

A universidade, todo mundo sabe, dá uma visão bem teórica do mercado de trabalho, mas para saber como ele funciona na prática é preciso botar a mão na massa. Por isso as empresas olham com bons olhos jovens que, mesmo na universidade, aproveitaram o tempo livre para desempenhar alguma atividade profissional. Você pode trabalhar como balconista de loja, ser monitor de crianças em hotéis e resorts nas férias, prestar atendimento a turistas, ser animador de festa infantil ou atuar como pesquisador em institutos de pesquisa. O ideal é que a atividade tenha alguma coisa a ver com sua área de atuação, mas, se isso não for possível, também está valendo. Afinal, de toda experiência da vida é possível tirar algum aspecto positivo. Selecionado em março deste ano para o programa de estágio da indústria farmacêutica Roche, o jovem paulistano Victor Luiz Ogava Ribeiro, de 20 anos, está convencido de que suas experiências profissionais anteriores foram decisivas para vencer a concorrência de 20 candidatos por vaga. "Já tinha trabalhado na Sodexho, uma empresa do setor de alimentos, como auxiliar de estoque, e estagiei por dois anos no Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). Essa experiência foi um diferencial importante para conseguir a vaga", diz o rapaz, que está no terceiro ano do curso de Publicidade e Propaganda das Faculdades Oswaldo Cruz, de São Paulo. O estágio na Roche tem duração de um ano e a bolsa-auxílio é de 950 reais.

Compartilhe