No mundo empresarial, a retenção de talentos é uma prioridade estratégica para as organizações a fim de destacarem-se em um mercado altamente competitivo. Com a crescente demanda por profissionais qualificados e a constante batalha para atrair e manter os melhores estagiários e jovens aprendizes, as corporações estão adotando abordagens inovadoras. Portanto, entenda a importância de investir em iniciativas para garantir uma força de trabalho engajada e produtiva.
A retenção é um desafio!
Contar com um time eficiente tornou-se uma questão relevante devido à rápida evolução do mercado de trabalho. A escassez de habilidades especializadas, aliada à concorrência entre estabelecimentos, têm levado à rotatividade de funcionários, resultando em custos significativos e na perda de conhecimento organizacional. Aliás, a geração mais jovem busca não apenas salários competitivos, mas também um espaço laboral a favor do progresso individual e coletivo.
Diante desses desafios, as instituições estão adotando uma variedade de estratégias para encontrar candidatos compatíveis com o fit cultural do local. Isso inclui o desenvolvimento de uma filosofia organizacional para valorizar a integridade coletiva, oferecendo benefícios além da remuneração, tais como flexibilidade, programas de desenvolvimento e oportunidades de avanço na jornada. “Uma herança da pandemia e do home office: temos profissionais mais ocupados, hoje, com o seu bem-estar e pessoal no longo prazo”, Marcelo Arone, especialista em processos de transformação de companhias.
A liderança faz a diferença!
De acordo com uma pesquisa realizada pela Robert Half, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil registra a mais alta taxa de rotatividade de funcionários global, alcançando 56% de turnover. Isso destaca a urgência em adotar estratégias para reter o público interno das empresas, independentemente do setor de atuação.
Desenvolver uma gestão eficaz não é algo repentino, mas sim um processo contínuo no qual demanda grande empenho. Afinal, é administrar a carreira de dezenas, centenas ou até milhares de pessoas, implicando em uma responsabilidade significativa. “O foco precisa estar nos resultados, mas sem a priorização da qualidade de vida dos funcionários dentro da organização, não existem maneiras reais de atingir objetivos e cumprir metas”, aponta Pedro Signorelli, especialista em gestão.
Logo, cabe à liderança zelar pela maneira como a equipe é conduzida, pois esse cuidado repercute diretamente no desempenho geral da corporação. Embora os resultados sejam relevantes, a priorização do recurso humano é essencial. Sem isso, não há meios tangíveis de conquistar propósitos de forma sustentável. Essa conduta não só impulsiona o crescimento empresarial, mas também cria um ambiente gratificante e satisfatório para todos os envolvidos.
Estabelecer metas é o caminho certeiro
Conforme informações da Robert Half, 89% das empresas reconhecem a conexão entre bons resultados e a motivação da felicidade do quadro. Uma maneira eficaz de promover união e permitir os trabalhadores alcançarem seu máximo potencial é garantir uma clara visão do caminho no qual a entidade está seguindo. “Não são metas fáceis, via de regra, e por isso o grupo precisa estar junto - em todos os sentidos, acompanhando com frequência e se comprometendo uns com os outros em darem o seu melhor sempre”, reforça Signorelli.
Por fim, o mundo corporativo encontra-se em uma cenário extremamente dinâmico e tecnológico. Portanto, é preciso adotar comportamentos compatíveis com as tendências mercadológicas para, assim, atrair candidatos compatíveis com o perfil da firma. Dessa forma, é possível contar com um grupo devidamente capacitado e disposto a vestir a camisa do time.
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