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As mulheres no cenário corporativo 

Notícia | 28/07/2023

Rodrigo Barreto

As mulheres desempenham um papel cada vez mais determinante no mercado de trabalho ao longo das últimas décadas. O movimento de emancipação feminina, aliado a mudanças sociais e econômicas, impulsionam a participação delas em diferentes setores e níveis hierárquicos. No passado, enfrentavam muitos obstáculos para construir uma carreira. Eram frequentemente excluídas de determinadas profissões, desvalorizadas em relação aos seus colegas e enfrentavam barreiras na ascensão.

Uma das mudanças mais notáveis é a presença em áreas antes dominadas por homens, como engenharia, tecnologia, finanças e ciências exatas. Hoje, elas ocupam cargos de liderança em grandes empresas, atuam como empreendedoras e contribuem para a inovação e o desenvolvimento econômico do país. Além disso, as colaboradoras têm demonstrado habilidades essenciais no mundo dos negócios, como empatia, resiliência, capacidade de comunicação e pensamento estratégico. Essas características, combinadas com suas competências técnicas, resultam em destaque e, consequentemente, conquistam grandes ocupações.

Entretanto, mesmo com todos os avanços, ainda existem desafios a serem superados. A disparidade salarial entre os gêneros persiste, assim como a dificuldade em equilibrar as responsabilidades profissionais com as pessoais, especialmente a maternidade. Além disso, estereótipos e preconceitos atrapalham bastante a evolução. Para promover uma melhora, é fundamental implementar políticas e práticas para as oportunidades serem iguais a todos. Isso inclui a promoção da diversidade, a criação de programas de mentoria e desenvolvimento de liderança feminina, bem como a garantia de uma cultura corporativa inclusiva e livre de discriminação.

 

A diversidade é muito valorizada atualmente

 

Metade das instituições financeiras do Brasil já se comprometeu com a promoção desses assuntos, de acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - Anbima. O estudo avaliou o nível de desenvolvimento do setor em relação a essas temáticas. Assim, 52% das entrevistadas possuem políticas nesse sentido. Embora esse número seja relevante, ações práticas ainda estão em menor escala: apenas 24% estabeleceram metas claras e apenas 35% têm indicadores e painéis de controle para acompanhar o progresso, dois elementos estratégicos para alcançar resultados mais significativos.

Para o superintendente de Comunicação, Educação e Certificação da Anbima, Marcelo Billi, a experiência do mercado tem mostrado como a abordagem começa de forma mais espontânea e somente depois é formalizada e trabalhada de maneira estruturada. "É fundamental aproveitar a percepção da importância dessa questão e o engajamento da gestão para a pauta ir além do discurso e se tornar algo concreto".

O levantamento analisou as práticas do mercado com base em dimensões integradoras. Essas ações envolvem desde a forma como a governança se posiciona em relação aos compromissos e formulação de programas institucionais até como isso se traduz em objetivos. A igualdade salarial e as ações de desenvolvimento interno são as práticas mais avançadas na maioria das organizações. Essas medidas são adotadas por 80% e 82% delas, respectivamente.

Por outro lado, as atitudes de mobilização de funcionários e da cadeia de valor estão em estágios menos avançados. Apenas 30% das companhias possuem grupos de afinidade para diversos públicos e 20% garantem pluralidade em seus fornecedores e parceiros. Essa falta de maturidade é percebida pelo mercado.

Quando analisamos por tipo de empreendimento, os conglomerados são os mais evoluídos nessa questão. "Esse progresso é esperado, pela comunicação com várias comunidades, participam de fóruns de debate e possuem relações estreitas com órgãos governamentais", explica o coordenador do grupo de trabalho de diversidade e inclusão da Anbima, Gilberto Costa. "Esses empreendimentos já mudaram paradigmas, testaram iniciativas e podem compartilhar suas experiências com quem não teve acesso a essas oportunidades", acrescenta Costa.

A síndrome de impostor nas mulheres

 

Muitas mulheres não se sentem "adequadas" para o cargo o qual ocupam ou não se consideram suficientemente competentes em suas funções. “Isso leva ao rótulo de ‘síndrome da impostora’, uma crença de falta de autenticidade intelectual descrita pela primeira vez por psicólogos em 1978”, explica a CEO e fundadora da Newa, Carine Roos. Esse problema se baseia na desconexão entre a autopercepção de uma pessoa e a realidade ao seu redor. 

Mesmo possuindo habilidades, experiência, diplomas e um histórico de conquistas, elas têm dificuldade em atribuir seu sucesso à própria capacidade. No entanto, isso é uma inversão de valores. “Com esse comportamento, acabamos assumindo a culpa, quando na verdade somos vítimas de um sistema patriarcal enraizado e isso se manifesta de forma ainda mais opressiva no ambiente corporativo”, complementa Carine.

Segundo ela, desde a infância até a vida adulta, o machismo estrutural está presente. “Enfrentamos desconfiança em relação à nossa capacidade, somos constantemente interrompidas e nossas ideias são atribuídas a colegas homens. Somos desvalorizadas e não recebemos o reconhecimento merecido por nosso talento, além de sermos invisibilizadas e preteridas na alta cúpula. A lista é extensa”.

Conforme o relatório "Women in Tech 2021", da TrustRadius, as moças enfrentam barreiras adicionais, incluindo a falta de planos de carreira claros, mentores e coaching nas companhias. No setor de tecnologia, por exemplo, 39% delas mencionaram o preconceito como o principal problema. Além disso, para 26%, a diferença era evidente nas salas de reunião, onde a proporção entre os gêneros é nítida.

Felizmente, alguns empreendimentos estão atentos a essa realidade. No entanto, é fundamental ir além das metas e garantir a efetiva inclusão. Somente dessa forma será possível assegurar a prosperidade e a sustentabilidade de programas e processos pautados pela verdadeira equidade.

 

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