Dentro das organizações existem vários fatores responsáveis pelo funcionamento do nome. No entanto, o principal aspecto a ser considerado é a participação dos colaboradores. Afinal, a partir da ação, seja de aprendizes, estagiários e dos efetivos a empresa consegue se desenvolver e se estabelecer no mercado, considerando além do produto ou serviço oferecido. Logo, ao determinar o capital humano como essencial, outras coisas devem ser aplicadas para mantê-los motivados e o crescimento contínuo. Então veja, nesta matéria, como engajar a sua equipe pode fazer toda a diferença.
O que é o engajamento?
Ao buscar a sua descrição, a palavra faz referência a um estado de participação ativa nas ações, comprometimento, dedicação e etc. Essa palavra, atualmente, está atrelada aos alcances das redes sociais e, apesar de parecer um panorama diferente do empresarial, é uma maneira ainda mais simples de entender o poder desse quesito. Ao pensar nas mídias, o engajamento é composto pelas curtidas, comentários e compartilhamentos. A partir desses “feedbacks”, o algoritmo e o produtor de conteúdo conseguem entender se estão no caminho certo e alcançam ainda mais pessoas. Portanto, nesse universo, essas atitudes determinam o nível de crescimento.
Ao compreender como ele impulsiona um indivíduo é ainda mais simples ver a sua relevância dentro de uma companhia. Afinal, caso o seu quadro esteja composto com motivação, automaticamente o nome tende a se destacar no meio corporativo. Sendo assim, uma pesquisa do instituto Gallup demonstra como isso funciona. De acordo com ele, para quem investe é possível obter 17% mais produtividade e possuir 41% menos absenteísmo.
Apesar de parecer uma atitude simples, as métricas demonstram como a ausência dessa políticas nas empresas pode gerar prejuízo
Para visualizar como isso pode afetar negativamente o desenvolvimento da marca, o levantamento da The Circular Board mostra o prejuízo gerado em valores. Segundo a entidade, um colaborador desengajado custa às empresas de US$ 3.400 a US$ 10.000 por ano. Além disso, outro dado da Gallup diz como o baixo envolvimento dos contratados, em todo o mundo, foi estimado em cerca de US$ 7 trilhões em perda de produtividade.
Além do fator financeiro, a reputação da instituição também pode ser afetada. Hoje, muita coisa é considerada pelo público antes de trabalhar ou até mesmo, consumir e investir nesse negócio. Ou seja, como esse nome tem se apresentado para os demais têm bastante influência.
Então, um local cujo os contribuintes compartilhem da falta de consideração entre outros aspectos, como sobrecarregamento, assédio, ausência de reconhecimento e crescimento, o interesse sobre a corporação é reduzido e pode vir a ser anulado por outras opções melhores posicionadas. Segundo um levantamento do próprio Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), 8,14% dos 11.690 entrevistados consideram uma boa imagem e reputação no mercado como critérios essenciais de uma companhia.
Corrija esse quesito em sua organização o quanto antes
O campo motivacional já se apresentou como uma obrigatoriedade para quem preza pelo cuidado com o seu quadro de funcionários e a evolução da marca. “Houve uma mudança de paradigma. Os motivos antes responsáveis pela permanência dos colaboradores na empresa, como salários e benefícios, atualmente não exercem tanta influência. Hoje, o bem-estar físico, emocional, social e profissional têm destaque, assim como segurança e estabilidade. Além disso, ganhou espaço nessa discussão o alinhamento de valores entre contratados, organizações e lideranças”, observa Hugo Godinho, CEO da Dialog. Sendo assim, ele lista cinco atitudes para manter o time ativo:
- Conheça seu público: você entende as características do seu público? Sabe quais as suas necessidades, os desejos e os desafios desses profissionais? Antes de qualquer estratégia de comunicação interna, as entidades precisam compreender a realidade dessas equipes.
- Envolva a liderança: mesmo com uma boa cultura, clima e uma excelente comunicabilidade, se a relação com a liderança não for positiva, muito dificilmente a experiência do colaborador será. Então os gestores precisam estar dispostos a estabelecer uma conexão com as pessoas e, a empresa deve capacitar esses responsáveis para tornar esse plano real. “A chefia começa com a capacidade de envolver e orientar os outros para alcançar uma visão compartilhada. Os líderes trazem o melhor do time e também os influenciam”, elucida Alberto Vargas, desenvolvedor de equipes de alta performance.
- Priorize o propósito: isso tem ganhado cada vez mais espaço e relevância na experiência do trabalhador. Para ter sentido, a comunicação interna precisa se aliar ao objetivo– conectando-se ao motivo pelo qual as pessoas se sintam parte do todo.
- Ofereça uma comunicação democrática: investir em uma ferramenta para promover a democratização da informação é de extrema importância para a vivência. Um aplicativo para transmitir os elementos operacionais, por exemplo, é uma solução criada justamente com o intuito de atender às diferentes solicitações dos indivíduos e integrar todas as equipes em uma única plataforma multicanal.
- Use a comunicação para chegar em todos os níveis: uma das principais dores da indústria é não conseguir fazer a mensagem chegar até a linha de produção. Por conta disso, as empresas devem adotar uma estratégia para contemplar a rotina do público operacional. Isso é importante por muitos motivos, pois oferece uma experiência positiva, trabalha o empenho, fortalece a cultura e melhora o clima organizacional. Um canal digital via celular, consegue minimizar esse isolamento pela facilidade de adesão – isso porque as pessoas estão acostumadas com a dinâmica de uma rede social.
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