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O viés corporativo do metaverso 

Notícia | 29/11/2022

Carolina Amaral

No Brasil, a Internet comercial chegou em 1995 e, daquele ano em diante, começamos a ouvir previsões com um teor quase impossível de acontecer. Contudo, a tecnologia foi se aperfeiçoando cada vez mais e tomando conta da sociedade. Com isso, coisas antes existentes somente na imaginação, passaram a ser realidade e o metaverso está inserido nessas características. Ele é composto por uma experiência de imersão em mundo paralelo e totalmente digital, alvo de grandes investimentos por parte de empresas como Microsoft e Meta (Facebook), dando vida, assim, a uma nova fase, com mudanças incluindo novas firmas, serviços e profissões. Saber mais do assunto tornou-se então uma obrigação de quem deseja se manter atualizado. Por isso, conheça melhor sobre o tema agora!

 

O que é esse novo mundo em questão?

Metaverso é um tema ganhando grande foco em diversos ambientes, principalmente o empresarial. Há uma estimativa dele poder alcançar o valor de US$ 5 trilhões até 2030, segundo relatório da consultoria McKinsey. Só em 2021, os capitais colocados no mundo virtual somaram US$ 13 bilhões e, em 2022, já são mais de US$ 120 bilhões, um aumento de mais de 820%. São grandes as movimentações relacionadas a esse mercado de última geração, fones de ouvido de realidade virtual (VR), feedback háptico avançado, capaz de promover a sensação táctil, ferramentas de modelagem 3D e outras modernidades para alimentar locais digitais imersivos. Tudo para os usuários poderem ter a sensação de viver experiências dentro desse universo.

Mesmo com tantas explicações e debates acerca do tema, ainda surgem dúvidas constantes do real significado. Para Rogério Passos, CEO da Link3, o termo tem vários sentidos. “Muitos consideram como um ambiente onde os seres humanos poderiam interagir tanto social quanto economicamente por meio de avatares no ciberespaço, funcionando como um reflexo do mundo real, mas sem suas limitações físicas”, esclarece. “Muito além do entretenimento, essa solução promete trazer oportunidades às corporações, ao proporcionar experiências únicas aos clientes, para conhecerem, experimentarem e consumirem produtos e serviços. Assim, as pequenas, médias ou grandes entidades poderão aproveitar as vantagens desse ambiente virtual tanto para fortalecer a marca, quanto para atrair consumidores e gerar negócios”, complementa.

Para as organizações isso também é relevante, tendo em vista como ele proporcionará uma vivência submersa, capaz de envolver muitos indivíduos ao mesmo tempo, criando desejo de consumo on-line e presencial, vínculo emocional e mesmo sensações físicas. Por essa razão, grandes companhias estão muito empenhadas, designando verbas volumosas, com impacto em várias áreas de atuação. As mudanças chegarão fortemente aos escritórios, os encontros hoje feitos por videochamada, às salas de aula, ao entretenimento e às competições esportivas, assim como em desfiles de moda, em uma lista interminável de possibilidades. “O metaverso também poderá ser muito útil para a realização de reuniões e apresentações corporativas em espaços 3D, comercialização de lugares, construções digitais e para construir experiências sensoriais únicas de produtos, eventos e interações sociais", explica o especialista. Logo, estar presente nesse nicho será vital para um empreendimento. Atualmente, corporações como a Amazon, Nike, e Adidas chegaram a faturar cerca de 125 milhões de reais no último ano, comercializando NFTs  (New Technology File System).

Existem, inclusive, algumas maneiras de se ligar nesse âmbito e obter retorno econômico. Um artifício é comprar criptomoedas, um mercado financeiro já amplo e em funcionamento, com mais de quatro mil moedas digitais diferentes em circulação atualmente. Todavia, essa não é a única solução. Adquirir terrenos virtuais e aplicar em fundos é uma ótima escolha, mas o mais importante é nunca fechar os olhos para essa novidade. “Se o futuro era algo o qual antes não tínhamos dimensão, hoje, já não é mais assim. A tendência é, gradativamente, sermos impactados com novos recursos e os locais sem acompanhar esse cenário de transformação poderão ficar em desvantagem competitiva em seu mercado. Deste modo, conhecer e desenvolver estratégias para a chegada do metaverso é a linha inicial nessa corrida”, comenta Eliezer Moreira, sócio-gerente de Data Center na SPS Group.

Grandes instituições estão cada dia mais interessadas nessa inovação e passaram a se dedicar pesado nela. “Um estudo, feito pelo The Economist Intelligence Unit, a pedido da Microsoft, revelou em quais recursos os estabelecimentos mais destinaram durante a pandemia. O resultado foi: 50% em soluções de dados, softwares e serviços acessíveis por meio da Internet; 40% em ferramentas inteligentes (IA), como sistemas de gestão e chatbots; 33% em machine learning com o objetivo de interpretar informações e aprender com elas; e 31% em Internet das Coisas (IoT). Dentro desse processo de conectividade, entram também os ambientes virtuais e, consequentemente, o metaverso”, destaca Passos.

 

O “boom” desse novo mundo

De forma concisa, esse universo se trata de um local onde é possibilitada a realização de experiências e serviços dentro de um programa 100% digital. Embora essa não seja uma tecnologia realmente nova, para muitos passou a ser conhecida principalmente a partir da mudança do nome do império de Mark Zuckerberg para “Meta Platforms”. Tal popularidade vem despertando a atenção e curiosidade para entender como esse recurso poderá influenciar a sociedade. Levando em conta os avanços, as projeções quanto a sua aceitação são favoráveis. Logo, de acordo com um estudo da Gartner, até 2026, 30% das organizações globais terão a capacidade de se desenvolver nele.

“Uma das razões para ele continuar é o fato de ter recebido mais de US$ 120 bi em recursos este ano. Percebe-se, então, um interesse em surfar essa onda. Se pensarmos de forma ampla, ele possui inúmeras possibilidades, desde novos trabalhos para surgir, além do seu alcance e praticidade em várias tarefas. Sem contar os fundos vindos de empreendimentos do mundo tech, grandes marcas também estão se movimentando. Nomes como Adidas, Nike e Renner já fizeram ações no metaverso, incluindo soluções até de e-commerce nesse novo meio. Outros setores, como o varejo e construção civil também estão tentando adentrar no meio para alavancar seus negócios. Por essa razão, cada vez mais as pessoas e usuários ouvem tanto a respeito, mas não podemos negar como o fato do Facebook alterar a nomenclatura e passar a aplicar nisso despertou o interesse do mundo sobre o tema”, finaliza Passos.

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