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A consciência financeira para não passar apuros 

Notícia | 11/11/2022

Rodrigo Barreto

Problemas financeiros afetam demais a parte emocional das pessoas e, por isso, saber cuidar da remuneração é muito importante. Para entender mais sobre o tema, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa e perguntou: “se você guarda dinheiro, qual é o objetivo?”. Com dados coletados entre os dias 10 e 21 de outubro, o levantamento contou com a participação de 21.513 respondentes, de 15 a 29 anos de idade.

A maioria guarda uma parte para eventualidades

A maior parte dos jovens, 39,79% (8.560) tem uma poupança para guardar uma parte do valor recebido mensalmente. Para a analista de treinamento e desenvolvimento do Nube, Gisele Trindade, o primeiro passo é ter uma vida financeira organizada. "Uma dica é incluir essa quantia como um gasto fixo. Para quem está com o orçamento apertado, o melhor é deixar de gastar com coisas supérfluas, por exemplo, uma assinatura de serviços. Após isso, é essencial reservar pelo menos 10% para esse fim e, depois, poderá investir em CDB (Certificados de Depósito Bancário), tesouro direto ou outra opção compatível com o perfil”.

Outra grande parcela, 32,89% (7.076) se prepara para algum imprevisto. “Antes de qualquer coisa, é preciso quitar as dívidas e dar preferência ao pagamento delas. Afinal, a cobrança de juros e correção monetária tornam o débito ainda maior. Feito isso, pode-se pensar em separar um pouco, mesmo sendo pouco no começo”, destaca.

Gisele complementa: “A reserva de emergência só será utilizada para cobrir situações pontuais e fora do orçamento, como desemprego, doenças ou outra necessidade essencial para o momento. Com esse hábito, a vida fica mais equilibrada e sem muitas surpresas negativas no final do mês”.

Conforme levantamento da Allya, 35% dos entrevistados estão no limite de suas finanças pessoais, ou seja, despreparadas para qualquer evento inesperado. Essa é uma questão de risco para a boa integração de profissionais com a empresa. Afinal, esses problemas são causadores de estresse e insatisfação com a carreira, inclusive podendo levar à procura por novo emprego.

De acordo com o co-fundador da Allya, Gustavo Antonelli, “essa informação não pode ser interpretada como um aspecto particular dos indivíduos, pois afeta o bom desempenho dos membros, gerando custos para as corporações. Portanto, é dever dos RHs cuidar do bem-estar de seus funcionários”.

Segundo a Confederação Nacional do Comércio - CNC, o Brasil possui 79% das famílias endividadas, ou seja, quase oito a cada dez cidadãos enfrentam esse problema. “A melhor maneira de incluir hábitos monetários saudáveis é atuar no cotidiano para gerar economia e elevar a consciência por meio da educação. Consequentemente, resultará no aumento do desempenho", explica o executivo.

“Quero quitar minhas dívidas”

Essa foi a alternativa escolhida por 11,91% (2.563). Esse aspecto afeta diretamente no rendimento do colaborador. “É um grande fator desmotivacional, quando o capital não é suficiente e faltam perspectivas de como sair da situação, o profissional acaba não tendo tempo para pensar em estratégias ou ter criatividade para suas atividades do dia a dia. Ou seja, o seu envolvimento no ambiente corporativo pode ser menor, influenciando diretamente na produtividade individual e coletiva”.

A crise econômica observada nos últimos anos, com alto índice de desemprego e endividamento, gerou pressão direta sobre o físico e o mental da população. De acordo com pesquisa da Onze, 53% dos participantes tiveram a saúde mental afetada. Ainda, 48% se sentem preocupados e ansiosos ao pensar em dinheiro e 18% ficam tristes e desanimados.

O principal motivo apontado para os sentimentos ruins foi a falta de perspectiva para a realização de sonhos e objetivos (38%), seguida pela diminuição do poder de compra pela alta da inflação (28%). Em terceiro lugar, aparecem as dívidas, com 27% das respostas e, em quarto, vêm as despesas superiores à renda, com 26%.

A maioria dos entrevistados possui algum débito. O cartão de crédito concentra a maior parte da “dor de cabeça” dos brasileiros, com 45% das respostas. Na sequência, aparecem empréstimo pessoal (20%) e crédito consignado (15%). Dos ouvidos, a renda de 40% cobre apenas os gastos mensais e 44% não conseguem nem isso. Ademais, a reserva de emergência é realidade para apenas 11%.

Alguns aderiram a previdência privada

Já 9,69% (2.085) pensam no futuro a longo prazo e apostam na previdência privada. Para a analista do Nube, essa iniciativa é interessante. “Pensando no cenário do país, essa renda será menor se comparar com o recebido atualmente. Com essa alternativa, pode-se garantir uma aposentadoria mais tranquila. Hoje, não sabemos ao certo como será o sistema nas próximas décadas. Portanto, não dependa disso e seja protagonista dos seus recursos”.

Ainda, há quem apenas deseja diminuir as despesas

Para 5,71% dos entrevistados (1.229), muitos gastos eram desnecessários. “Esse assunto é um dos mais discutidos atualmente. Cada vez mais os indivíduos percebem a relevância de uma boa gestão monetária para melhorar a sua qualidade de vida. Para isso, é fundamental ter consciência de quanto recebe e quais são os custos fixos (aluguel, contas, Internet, entre outros). Tendo isso bem alinhado, é possível poupar e dividir corretamente sua remuneração entre saúde, moradia, bem-estar, transporte e sempre tentar investir 10%. Se não conseguir, tudo bem, o legal é sobrar uma fatia, seja ela qual for”, finaliza a especialista.

Nesse sentido, a executiva de estratégias e operações da Simplic, Thaíne Clemente, sugere: “Anote suas despesas, desde as recorrentes, como água e luz, até os pedidos esporádicos de delivery. Seja em uma planilha ou em um aplicativo no celular, isso cria o hábito positivo do registro, essencial para o controle. Assim, também é possível enxergar o tamanho real das saídas e ter mais clareza da situação, analisar se existe desperdício e como contornar isso”.

Portanto, tenha consciência, cuidado e atenção com esse assunto. Trata-se de uma prática fundamental para todos os âmbitos da vida, pois afeta diretamente sua felicidade e produtividade. Procure conteúdos na Internet ou especialistas sobre o tema para obter dicas e conselhos e evitar sofrimentos. Se você busca uma oportunidade de estágio ou aprendizagem para ingressar no mercado, acesse o nosso painel de vagas. Boa sorte!

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