A tecnologia faz cada vez mais parte do dia a dia da população. Principalmente após a chegada da pandemia, as demandas ganharam um toque digital e se tornaram imprescindíveis. Entre os jovens, as alternativas virtuais são mais bem vistas e tem uma entrada com maior aceitação na rotina deles. Sendo assim, introduzir esses elementos na educação é uma ótima solução e proporciona resultados favoráveis.
Quais os benefícios da tecnologia na educação?
Atualmente, os mais novos estão expostos a inúmeros estímulos tecnológicos. O uso de celulares e tablets, cada vez mais comuns para buscar informações na Internet, acontece de forma simples, apenas com um clique na tela. Assim, o modelo tradicional de aprendizagem, no qual o aluno apenas escuta enquanto o professor fala, pode causar desmotivação durante a aula e a consequente perda de interesse pelo conteúdo apresentado.
A inserção dessa prática já no ensino infantil torna o processo mais prazeroso e natural para crianças acostumadas com o universo digital. “Permite a elas a descoberta de novas formas de buscar conhecimento, questionar, pesquisar, pensar criticamente e expressar suas opiniões. Assim, o estudo se torna mais atrativo e proativo”, comenta a pedagoga com pós-graduação em neurociência educação e desenvolvimento infantil, Cristhiane Amorim.
Na opinião dela, essas soluções podem transformar o ambiente escolar em um lugar mais dinâmico, onde todos interagem com o conhecimento de maneira ativa, como estão acostumados a fazer em sua rotina fora do colégio. Ainda segundo a especialista, os dispositivos eletrônicos devem ser utilizados com moderação e sempre com a supervisão de um adulto responsável. “Também é fundamental o controle do tempo empregado. Tudo em excesso pode ser prejudicial. Ainda mais para quem está em processo de formação”, ressalta.
Entre os benefícios, essas ferramentas ajudam a desenvolver habilidades socioemocionais, incitando usuários a construírem o conhecimento em conjunto. “É uma ótima forma de proporcionar estímulos diferentes às crianças, contribuindo para a sua plena evolução”, comenta Cristhiane. Outro ponto a ser destacado é a melhora do raciocínio lógico. Ao propor tarefas instigando o levantamento de hipóteses, testes e validação, incita essa capacitação e inúmeras outras como a memória, foco e atenção.
O 5G chega para ajudar e ser um aliado da educação
Com a chegada do 5G em todas as capitais do país, os educadores se preparam para os impactos positivos trazidos pela alta velocidade de conexão. Desde o surgimento da Covid-19, com a adoção do formato remoto, ficou clara a importância de uma rede qualificada no Brasil. Essa novidade aumenta a expectativa pela otimização das atividades on-line, recursos multimídia mais explorados e maior interação na rotina.
Segundo o fundador da Piva Educacional, Bruno Piva, já há uma tendência de maneiras mais atrativas de transmitir conteúdos. “Isso deve ser potencializado, indo ao encontro das preferências e expectativas dos adolescentes, já estão inseridos nesse universo. Por isso, é importante os colégios estarem preparados e abertos para as mudanças”.
A mais nova modernidade da web permitirá atividades mais dinâmicas, como aulas associadas a aplicativos, reprodução de vídeos em alta definição e experiências imersivas proporcionadas pela realidade virtual. Com isso, os docentes podem colocar suas turmas para conhecer novos países ou vivenciar eventos históricos sem saírem de suas salas. Os downloads de arquivos, por exemplo, serão imensamente mais rápidos. Além disso, diminuirá também a latência, ou seja, o tempo de resposta da rede a um comando do usuário.
Segundo Piva, é fundamental ter uma metodologia alinhada com o mundo atual e as demandas da juventude. Conforme pesquisa do Instituto Locomotiva e da consultoria PwC, 33,9 milhões de pessoas não possuem acesso à Internet e outras 86,6 milhões não conseguem se conectar todos os dias. “Proporcionar essa facilidade para todos é o primeiro passo para a educação ser mais democrática”, afirma o especialista.
Os principais desafios de infraestrutura estão relacionados às instituições mais afastadas dos centros urbanos. Para suprir essa adversidade, o próprio leilão de frequências para 5G estipulou a destinação de 3,1 bilhões de reais para o provimento de conectividade nas escolas públicas de educação básica. Durante a pandemia, um dos aspectos com mais impacto foi a paralisação das aulas presenciais.
Entretanto, essa transformação precisa ser bem feita. “Em longo prazo, quem tem dificuldades em interpretação de texto e raciocínio lógico será prejudicado, pois essas competências são relevantes na aquisição de conhecimentos e exploração do ambiente on-line. Por isso, deve haver cuidado para não privilegiar ninguém. É preciso garantir um acesso equânime para não aumentarmos essa desigualdade”, afirma o diretor-geral do Instituto IT Mídia, Vitor Cavalcanti.
Tecnologia também ajuda no aprendizado de novos idiomas
A atividade on-line vem crescendo e a busca por cursos na modalidade a distância já aumentava significativamente mesmo antes do período de isolamento. De acordo com a Associação Brasileira de Educação a Distância - Abed, a procura cresceu cerca de 50% em todo o país entre 2019 e 2020.
Seguindo essa demanda, evoluíram também as ferramentas capazes de aperfeiçoar ainda mais o processo de aprendizado de um novo idioma, por exemplo. “Esses recursos permitem o acompanhamento da evolução dos matriculados em tempo real, a partir de métricas e parâmetros de proficiência previamente estabelecidos”, acrescenta a head of revenue growth da Voxy, Eliane Iwasaki. Investir no treinamento de inglês gera muitos benefícios, como a melhora na comunicação, destaque em meio a concorrência e abertura de portas no exterior. Eliane lista os principais benefícios das novas plataformas:
Potencializa a metodologia: quando unimos inteligência artificial, professores qualificados e conceitos modernos como microlearning e hiper personalização, temos um ambiente essencial para a capacitação corporativa. A combinação de conceitos modernos, inovação e metodologia eficaz permite aproveitar ao máximo essa relação.
Aumenta a retenção do conhecimento: conforme pesquisa do Research Institute of America, o e-learning eleva as taxas de retenção do conteúdo entre 25% e 60% em comparação com os índices de 8% a 10% observados no ensino presencial tradicional. Isso porque o indivíduo tem mais controle e protagonismo na jornada e pode revisitar os materiais quando necessário.
Acelera o aprendizado: economia de tempo de deslocamento, facilidade de impactar mais pessoas e maior flexibilidade. “Não podemos deixar de comentar a interação e gamificação, pois tornam as práticas mais atrativas para todas as idades. A união de todos esses pontos resulta em uma aceleração e maior engajamento”.
Portanto, se mantenha atualizado, pesquise sobre as melhores opções para seu perfil e permaneça sempre encorpando o seu currículo. Dessa forma, você estará mais próximo do sucesso!
