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Existe um modelo de atuação ideal? 

Notícia | 07/07/2022

Rodrigo Barreto

O período de isolamento social por conta da pandemia apresentou diversas dificuldades para a sociedade. Em geral, as empresas sofreram bastante com o fechamento ou diminuição de receitas. No entanto, também teve o lado positivo. A atuação remota ou híbrida trouxe bons resultados e se tornou comum para estagiários, funcionários e executivos pelo mundo.

Os modelos de atuação

Apesar do formato misto ter se mostrado a maior tendência, algumas corporações já estão atuando integralmente em home office. “Para posições técnicas ou de maior conexão pessoal, incluindo não somente a base operacional, mas também áreas e processos de engenharia, de pesquisa e desenvolvimento, comerciais, entre outros, a presença física pode efetivamente ser um diferencial. No entanto, em vários lugares é possível uma flexibilização”, comenta a CEO da MF Terapias, Madalena Feliciano.

De acordo com a terapeuta, alguns líderes demonstram relutância com o modelo a distância por conta do caráter social relacionado à impossibilidade de se oferecer a mesma opção para os cargos operacionais. “Em ambientes pautados pela confiança, por processos estruturados e objetivos bem definidos, é possível trabalhar por entregas e não somente pelo controle de horas”, destaca.

Essas formas de atuação superaram as expectativas e se popularizaram no mundo corporativo. Afinal, permite a conciliação e o equilíbrio entre a parte profissional e pessoal. Além disso, otimiza-se o tempo, pois não é necessário deslocamento e também representa uma economia para os gestores, removendo diversos gastos para a manutenção de um local físico.

Outra tendência está ganhando espaço e sendo debatida com maior constância: a semana com quatro dias. De acordo com Madalena, essa evolução vem quando o colaborador é o centro das mudanças e das melhorias na organização. “Ao valorizar seu capital humano, a companhia tem resultados imediatos e significativos, como o aumento da produtividade e do lucro”.

Ademais, a sociedade, como um todo, ganha com essa novidade. Afinal, famílias podem ter mais tempo de qualidade e relacionamentos são solidificados. “Quando o indivíduo não tem uma rotina desgastante e entrega seu potencial máximo, é benéfico para todos. Portanto, essa implementação ganhará cada vez mais adeptos ao redor do planeta”, aposta a especialista.

Os brasileiros não se sentem confortáveis em voltar ao presencial

Segundo a pesquisa “O Novo Mundo do Trabalho”, realizada pela ServiceNow, 79% dos brasileiros estão satisfeitos com seus empregos atuais. A grande maioria (80%) não deseja uma troca no próximo ano. Esse número é considerável quando olhamos para o cenário recente da grande demissão nos Estados Unidos, por exemplo.

Entre os entrevistados, 70% estão atuando de casa por ao menos dois dias por semana. Para 61%, o home office melhorou a satisfação e para 88% sua produtividade está igual ou melhor. Apenas 33% dos participantes estão completamente à vontade para voltar ao escritório. Mais da metade (66%) sente ansiedade por esse motivo.

O levantamento revela ainda uma série de tendências no futuro modo de vida do trabalhador frente ao ‘novo normal’. A tecnologia é um fator chave de produtividade e satisfação no trabalho. Segundo a pesquisa, 48% do tempo é comprometido com tarefas de rotina como lidar com TI, problemas de Internet, acessar dados de RH, ou até mesmo serviços manuais. São sete horas semanais gastas com isso. Reduzir essas tarefas tem impacto positivo na satisfação para 85%.

Como convencer o colaborador a retornar ao escritório?

No Brasil, 47% dos gestores já exigem ou planejam o retorno ao presencial, mas apenas 31% têm um acordo claro para definir como isso funcionará, segundo pesquisa da Microsoft. “Assim como as pessoas e as organizações precisaram reorganizar a sua rotina para fazer as atividades de casa, o mesmo acontece na volta, seja total ou parcial”, afirma a diretora de Recursos Humanos da JLL, Érika Ribeiro.

Para ela, o problema acontece quando os gestores tomam essa decisão sem apresentar um motivo concreto para o grupo. Nesse sentido, a executiva traz dicas para os comandantes atraírem os colaboradores de volta ao escritório.


Defina o propósito do retorno: após dois anos de home office, 85% das pessoas se sentem tão (ou mais) produtivas. Ou seja, é preciso ter um bom argumento para justificar uma mudança. “Mesmo quem tinha resistência a esse modelo entendeu a necessidade. Quando se faz o movimento inverso sem dar explicações, é um chamado vazio e autoritário”, pondera Érika.

A comunicação, portanto, deve deixar claro qual é esse valor. “Trabalhar remotamente traz conforto, mas nem todas as atividades podem ser realizadas a distância. O relacionamento interpessoal estimula a criatividade, o espírito de equipe e cria laços afetivos. Isso fortalece os times e faz bem para a saúde mental”, explica.

Ofereça qualidade de vida: outro ponto importante é proporcionar algo positivo para irem prédio da instituição, abrindo mão do conforto do lar. “Estamos vendo um movimento das lideranças para facilitar a vida de suas equipes, implementando comodidades, como parcerias com mercados próximos e serviços de cuidados pessoais. Pensar no bem-estar dos colegas é um fator interessante”. De acordo com o estudo da Microsoft, 71% priorizam sua saúde.

Torne os espaços mais convidativos: para todo o grupo se integrar, é essencial também repensar o espaço físico. “Antes de fazer uma reforma, é preciso questionar se ela está ligada a um propósito, como abrir e aumentar as áreas de convivência”, completa a diretora.

Reavalie os serviços: é fundamental reavaliar os serviços oferecidos, como os de alimentação, para saber se estão em linha com o desejo e merecimento dos integrantes em termos de preço e qualidade. “Hoje, a mentalidade está caminhando para uma atuação conjunta, focada na experiência do usuário e em como é possível retê-lo e engajá-lo”, finaliza.

Portanto, esteja sempre atualizado e por dentro das tendências do seu segmento. Escute sempre o seu staff, converse com todos os integrantes do seu negócio e permaneça estudando e conversando com outras instituições. Dessa forma, você será sempre visto com bons olhos pelos clientes e talentos disponíveis no mercado. Se deseja contar com estagiários e aprendizes para te ajudarem nessa missão, entre em contato com o Nube!

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