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Aprenda a cuidar melhor dos seus colaboradores 

Notícia | 12/05/2022

Rodrigo Barreto

Cada vez mais, as empresas percebem a importância de cuidar de seus colaboradores. De acordo com pesquisa da EU-OSHA - Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho, em 2020, cerca de 2,4 milhões de mortes no mundo estão relacionadas com doenças do trabalho. Dessa forma, os dirigentes precisam se preocupar e dar atenção para seus funcionários, estagiários e aprendizes.

O endomarketing

Para o CEO da Progic, Igor Vazzoler, essa onda de códigos de conduta flexíveis e ambientes corporativos despojados não é suficiente. “Elas ajudam muito no bem-estar e a evitar as doenças, mas esses pontos são só uma parte de um processo muito maior de construção de um local saudável e adequado”.

Passamos cerca de 20% da nossa vida toda fazendo atividades profissionais. São pelo menos cinco dias da semana, entre quatro e oito horas diárias. Se as condições de atuação não forem minimamente adequadas, nosso corpo irá responder com dores e transtornos relacionados. Nesse sentido, Vazzoler sugere algumas ações desde a postura ao se sentar até a realizar campanhas específicas para a conscientização.

Dores crônicas nas costas e lombar: segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS de 2021, essas dores são o principal motivo para faltas corporativas? Resultado do levantamento de peso ou postura inadequada ao sentar-se, elas podem durar dias e acarretar problemas mais graves.

Manter a coluna ereta, com ombros retos, manter as costas no assento e os pés apoiados no chão, flexionar os joelhos na hora de abaixar-se, distribuir as cargas, fazer intervalos para se alongar e aderir ao hábito de fazer caminhadas durante o dia (como ir ao banheiro, levantar para jogar o lixo e pegar um café) são medidas interessantes.

Dores no pescoço e ombro (Cervicalgia): tarefas simples do dia a dia, como se sentar em frente ao computador, digitar e até mesmo ficar em pé e virar o pescoço para o lado podem ser terríveis para quem sofre de cervicalgia. As causas podem ser das mais variadas, como movimentos repetitivos, má postura e também tensões emocionais.

Algumas ações preventivas são:

  • Ginástica laboral;
  • Adequar a altura da tela do PC com a cadeira e teclado;
  • Adquirir encostos para as costas e apoio para pés ergômetros;
  • Exercícios de respiração.

Síndrome Túnel do Carpo: pode ser causada por uma lesão por esforço repetitivo (L.E.R). Ela é manifestada por meio de fraqueza muscular ou perda de massa, formigamento e dormência nas regiões do antebraço, dedos, mãos, polegar ou pulso.

Bursite e Tendinite: também decorrentes da L.E.R, a inflamação das bursas e tendões podem causar inchaço, dores e vermelhidão nas juntas. As áreas mais comuns de acontecer são nos joelhos, quadris, cotovelos e ombros. Para prevenção, é preciso o fortalecimento e o condicionamento muscular além de cuidados ao realizar movimentos bruscos.

Fadiga Ocular: você já sentiu sua vista embaçada, os olhos ardendo e dor de cabeça? Isso acontece quando há um esforço muito grande para enxergar e, também, da alta exposição em frente às luzes ou ventilação.

  • Para evitar esse tipo de situação, recomenda-se:
  • Pausa regulares para descansar a visão;
  • Fazer exercícios de relaxamento ocular;
  • Com frequência, pestanejar os olhos;
  • Diminuir o brilho das telas ou intensidade das luzes.

Estresse Ocupacional: um conjunto de perturbações, problemas e pressões vindas do trabalho podem causar um desequilíbrio físico e mental. Existem muitas causas para esse quadro e, quando não tratadas, podem evoluir para uma Síndrome de Burnout. “Como estão os relacionamentos? As cobranças por metas? A carga horária? Diversos fatores podem interferir diretamente”, explica o executivo.

É de responsabilidade da corporação garantir um espaço físico adequado. Contudo, o indivíduo deve ter a consciência de criar uma rotina saudável. “Nesse momento a comunicação interna é fundamental para gerar uma sensação de pertencimento maior”, finaliza o especialista.

A Síndrome de Burnout

A Organização Mundial de Saúde - OMS classifica o Burnout como uma doença ocupacional. O desafio das organizações é compreender e definir os limites de cada integrante e avaliar as metas impostas a fim de evitar o transtorno. Para especialistas em saúde mental, o momento exige maior transparência e sinceridade, mas está longe de se chegar a um consenso, pois as pessoas ainda temem expor suas dificuldades e serem punidas, como deixarem de ganhar uma promoção ou até mesmo com uma demissão.

De acordo com a psicóloga da IMND, Christiane do Valle, há uma competitividade exacerbada na sociedade. "Normalizaram a disputa, a guerra pelos melhores resultados. Há muita premiação dos melhores e todos querem estar entre esses heróis, os tipicamente workaholic. Poucos têm coragem de apontar os erros desse ritmo, pois temem ser considerados fracos, preguiçosos, reclamões e procrastinadores”.

Segundo ela, muitos vivem em busca da perfeição e convivem com o medo de falhar. “Esse comportamento pode acabar se transformando em um estado de cansaço e refletirá em algum momento em uma produtividade tóxica. Ou seja, a sobrecarga de atividades vai propiciar o desenvolvimento do transtorno. Até mesmo os melhores podem sucumbir em algum momento. Somos humanos e não robôs”, enfatiza.

Detectada no final da década de 60 por estudiosos, a doença só passou a ser chamada de “Síndrome de Burnout” nos anos 70 por Herbert J. Freudenberger. Algumas das causas mais comuns são a sobrecarga e o estresse, normalmente iniciados pelo sentimento de ansiedade e preocupação diante das responsabilidades da carreira.

Para a psicóloga, a prática normalizada do acúmulo de tarefas tem sido um dos principais motivos para o aumento dos casos de depressão, déficit de atenção com síndrome de hiperatividade em adultos e transtorno de personalidade limítrofe. “Independentemente de atuar em casa ou no escritório, o problema é a quantidade de demandas e executá-las como o esperado pelas chefias.

Ainda conforme a especialista, as lideranças devem perceber os sinais dos colegas. “Os principais sintomas são: fadiga, cansaço constante, distúrbios do sono, dores musculares e de cabeça, irritabilidade, alterações de humor e de memória, falta de concentração, falta de apetite e perda de iniciativa. Eles podem provocar o sentimento de baixa autoestima e busca pelo isolamento. Podem aparecer por meio de gritos, choros, negativismos e pessimismos exagerados”, explica.

Portanto, fique ligado se alguém ao seu redor está precisando de ajuda. Entenda as adversidades de cada um e seja empático. Afinal, amanhã pode ser você nesse lugar. Se busca estagiários e aprendizes para fortalecer seu time, entre em contato com o Nube. Esperamos por você!

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