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Cuide da saúde mental: fique menos nas redes sociais 

Notícia | 13/04/2022

Giovanna Cavalli

Conforme pesquisa “Media Use by Tweens and Teens, 2021”, realizada na Grã-Bretanha, o uso intenso das mídias sociais vem provocando baixa satisfação com a vida para meninas e meninos, de faixas etárias entre 11 a 19 anos. Esse fator tem impacto inclusive no mercado de trabalho. Portanto, juventude, estagiários e aprendizes, fiquem ligados?

Cenário atual

Recentemente, 26 alunos de uma escola estadual de Recife passaram mal com uma intermitente sensação de angústia, medo e vulnerabilidade. Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), eles tiveram uma crise de ansiedade. A situação acendeu um alerta nas escolas e nas famílias.

Tal conjuntura pode ser uma consequência do excesso de tecnologia na vida da moçada. O PhD em neurociências, mestre em psicologia e biólogo, Fabiano de Abreu Agrela, vem alertando desde 2018 sobre o ambiente digital estar trazendo sérios riscos para a saúde mental de crianças e adolescentes.

Casos como esses estão se tornando cada vez mais comuns. Inclusive, os temas “o mau uso da Internet está deixando as pessoas menos inteligentes” e “o excesso de redes sociais revela transtornos de personalidade”, fazem parte de suas palestras na Campus Party Brasil, Bolívia e agora em Portugal.

Para ele, o problema é universal, mas é pior no Brasil. “Esse é o povo mais ansioso do mundo e isso tem relação com a violência, diferenças sociais e agora com a pandemia e questões políticas. O excesso dessa inquietação conduz à necessidade de sensações de prazer mais fáceis de serem exploradas nas redes sociais. Essa hiperatividade causa diminuição das regiões de emoção e da inteligência no cérebro colocando a vida das pessoas em risco por diversas consequências”, diz.

O apego exagerado com o celular, chegando a ser até doentio, tem se tornado uma necessidade incontrolável da qual o indivíduo não consegue se livrar. Apesar do assunto estar ganhando os holofotes somente agora, já se fala sobre isso há anos. “Naquela época, publiquei um artigo científico o qual detalha o funcionamento do cérebro e como a web afeta a região da inteligência, da lógica e coerência”, ressalta Abreu.

Como funciona a ansiedade?

Segundo o especialista, acontece uma intercepção no cérebro, ou seja, falta de controle emocional a qual desencadeia disfunções e atitudes impulsivas. Todavia, isso pode piorar ainda mais. “As mídias vão causar danos ainda mais sérios e podem levar à morte. Empresas como Facebook e Tik Tok sabem disso e continuam investindo em neurociência inadequadamente, para as pessoas liberarem cada vez mais dopamina - neurotransmissor causador do vício - segurando assim o usuário”, explica.

Para quem não conhece, o neurocientista descreve o efeito deste agente químico no organismo: “ele tem liberação gradativa. Além disso, ocasiona a falta de atenção, dificuldade de memorização, agonia, desmotivação constante e oscilações emocionais. Os seres humanos não estão levando a sério, pois são todos dependentes também. Como um comboio, preferem não enxergar os danos, afinal, se satisfaz com a web”, sinaliza Abreu.

A preocupação das instituições de ensino

De acordo com o coordenador pedagógico do Centro Educacional Pioneiro, Mario Fioranelli Neto, a pandemia provocou “uma desconexão do aluno com a escola no período de retorno das atividades presenciais e há, consequentemente, um aumento nos relatos de casos de transtornos. Inclusive, existe quem precise deixar a sala de aula devido a alguma tensão e é algo sério a ponto de não conseguir controlar”, adverte.

“A saúde do jovem está explícita em seu sorriso, no tamanho da janela do seu quarto, no número de árvores na rua, na quantidade de praças no bairro”, diz a especialista em saúde pública e diretora do Colégio Equipe, em Higienópolis, Ausônia Donato. Consoante a ela, é importante trazer em todas as situações de ensino-aprendizagem uma reflexão sobre essa questão do bem-estar.

Nesse sentido, a diretora do Centro Educacional Pioneiro, Irma Akamine, começou a estudar a suicidologia, projetos destrutivos e luto para poder lidar com as angústias afloradas entre os grupos. “Tínhamos um psicólogo na escola, mas comecei a perceber como ele tinha de estar mais perto dos alunos para poder entender essa doença”, expõe.

As companhias podem ajudar

Esse tipo de problema se torna ainda maior quando ocorre a disseminação de falsas notícias. O excesso de informações tem levado o ser humano a um descontrole e a uma insegurança incomparável. Esse quadro torna-se ainda maior com a propagação das chamadas fake news - relatos mentirosos. Elas têm um poder difusor e tendem a prender o público, dessa forma, os desestabiliza emocionalmente. Logo, já não se separa mais o real do fantasioso.

Ainda, de acordo com uma pesquisa inédita da The Bakery Health Lab, quase a metade da população entrevistada (44%) teve mais dificuldade para dormir por conta das mudanças de rotina provocadas pelas últimas notícias, principalmente, em relação ao caos sanitário. Com isso, dentre as maiores aflições dos brasileiros atualmente, a saúde vem em primeiro lugar, antes das questões econômicas e de trabalho.

Sendo assim, a pandemia colocou um holofote no tema e esse foi o momento propício para tal cuidado ser implantado. Muitos fatos já comprovaram a importância e o benefício de se investir em prevenção de doenças mentais. A cada um dólar aplicado em tratamentos preventivos, quatro retornam em forma de produtividade e engajamento no trabalho, ainda de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Então, tendo em vista a segurança dos colaboradores, muitas companhias estão adotando medidas com esse objetivo, tais como psicoterapia, meditações on-line e terapias naturais. Outras têm oferecido benefícios para os funcionários cuidarem de sua vitalidade. Isso é importante e demonstra valorização. Logo, se você está em busca de uma vaga de estágio ou aprendizagem, procure entender melhor como isso funciona na marca aspirada.

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