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O retorno das viagens a trabalho 

Notícia | 27/12/2021

Rodrigo Barreto

Com a chegada da Covid-19, o home office virou rotina para milhões de trabalhadores. Eventos e reuniões antes presenciais, passaram a acontecer nos aplicativos Zoom, Teams, Meet, entre outros. Isso ocasionou a derrubada das viagens de negócios e a vacinação era considerada a “luz no fim do túnel” para a retomada. Dessa forma, diversos profissionais e estagiários foram afetados por conta das restrições.

As viagens de negócios

No entanto, o turismo corporativo passará por uma profunda transformação e não deverá retornar às suas atividades como antes. O reflexo da má performance do segmento pode ser sentido nas quedas das bolsas de valores de todo o mundo. As empresas, em vez de pagar passagem aérea e hospedagem para as reuniões, preferem o trabalho feito via videoconferência, pois é relativamente mais seguro e econômico.

No dia 19 de outubro, as ações da Azul caíram 10,36% e da Gol 7,39%, queda motivada por uma desconfiança do mercado sobre o retorno dessa prática. Segundo pesquisa publicada no site “The Hustle”, em outubro de 2021, as vendas de passagens de avião para corporações foram 58% menores em relação aos níveis de 2019. Na plataforma Kayak, o volume de buscas para destinos líderes (como São Paulo, por exemplo) caiu 88%.

No Brasil, no primeiro semestre deste ano houve uma queda de 39,6% nos deslocamentos empresariais, em relação ao mesmo período do ano passado, conforme aponta a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas - Abracorp. As operações totalizaram 1,427 bilhão de reais, em comparação aos 2,364 bilhões de janeiro a junho de 2020.

De acordo com a IdeaWorks, consultoria do setor de aviação, os embarques corporativos só estão sendo mantidos nos segmentos sem outra opção. Para ela, entre 19% a 36% das movimentações nunca mais retornarão. Já a McKinsey classificou 20% delas como improváveis e outras 60% como importantes, mas potencialmente dispensáveis.

Em novembro do ano passado, Bill Gates, fundador da Microsoft, fez uma previsão: 50% dessas locomoções seriam extintas após a pandemia. “A doença não é o único fator para as baixas do setor, o qual ficou anos com reduzida capacidade crítica e uma profunda miopia diante das evoluções tecnológicas. Portanto, o momento agora pede uma completa reinvenção”, comenta o CEO da Onfly, Marcelo Linhares.

Para ele, essa prática não acabará, mas será completamente transformada após o vírus. "O isolamento não é uma característica da natureza humana. Por outro lado, vemos um novo perfil de viajantes, por exemplo com a extinção quase total do chamado “bate-volta”, bem comum antes de 2020”.
Linhares destaca como as áreas de engenharia, saúde e agronegócio não pararam e chama atenção para outra novidade nesse mercado. “Antes, as companhias estavam habituadas a planejar tudo com, em média, 12 dias de antecedência. Atualmente, a realidade é outra e elas tomam suas decisões em cima da hora, evitando assim problemas com remarcações e cancelamentos”.

As mudanças nas viagens

Mesmo com a probabilidade de não voltar a ser como era, os indicadores já mostram um crescimento. A Voll observou aumento de 40% no número de reservas de hotéis e de 20% na compra de passagens pelo seu aplicativo no primeiro semestre deste ano em comparação com o fechamento da segunda metade de 2020 (período mais crítico das restrições sanitárias).

Apesar do avanço da vacinação, o cenário ainda requer cuidados e adequações. De acordo com a Abracorp, a política de saúde e higiene terá relevância decisiva na escolha dos serviços para a maioria das organizações. “São adotadas medidas de sanitização das aeronaves, como desinfetante de grau hospitalar, selo de qualidade do Hospital Albert Einstein e o filtro Hepa, para troca total do ar nas cabines”, explica o gerente corporativo da Gol, Anderson Wolff.

A presença de tecnologia já era tendência e foi acelerada pela pandemia. Para Wolff, o período de crise fez as agências evoluírem na gestão e o legado deve permanecer. “Quem conta com boas plataformas, sai na frente. Se tem capital para investir em ferramentas inovadoras e não o faz, pode ficar para trás”.

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