Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente, a Geração Z representa a maior comunidade do planeta, com 32% da massa mundial. Sendo assim, organizações de todos os setores testemunham um fator histórico: várias gerações trabalham juntas sob o mesmo teto. Nesse sentido, como ser um líder assertivo para potencializar a alta performance de todos? Entenda mais sobre o assunto e fique por dentro!
As mais diversas gerações ocupam o mesmo escritório, porém a Gen Z se destaca
Com a transformação digital, principalmente impulsionada pela pandemia, os vários grupos etários precisaram se adequar às novas demandas. Nesse cenário, os chefes também buscaram atualizar suas competências para permanecerem ativos e inspiradores. Com isso, surgiu o desafio de promover uma cultura organizacional ampla com iniciativas responsáveis para apoiar uma equipe diversificada, a fim de conversar com os jovens, adultos e idosos.
Dessa forma, corporações do mundo todo começaram a implementar mudanças em resposta a essa evolução demográfica. Contudo, ainda há questionamentos abertos sobre o impacto da Gen Z no futuro laboral. Isso porque a ascensão desses “jovens adultos” despertou inúmeros debates e especulações sobre as perspectivas empresariais.
Uma das alterações mais evidentes reside no home office ou anywhere office. Ambos os termos ressaltam trabalhar sem estar no escritório, bastando estar conectado à Internet para atuar e resolver pendências. Essa maior flexibilidade mostra como esse grupo está mais inclinado a manter um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, permitindo tempo suficiente para um investimento em si mesmo.
Segundo uma pesquisa do Nube, com 14.638 participantes, 71% ressaltaram como o teletrabalho é uma boa alternativa, não apenas para as companhias. Para 13% ainda é um modelo desconhecido, mas já se configurava como um sonho. Após implementar o modelo remoto, percebeu-se uma melhora significativa na produtividade dos vários colaboradores.
Ademais, seus capitães são essenciais. “Em conversa com diversos clientes, percebemos como a preparação de seus gestores diretos impactam na experiência positiva ou negativa dos recém chegados no mercado de trabalho. Mesmo com uma cultura organizacional consciente e um RH (Recursos Humanos) estruturado, se o coordenador não entender seu papel, sua experiência será frustrante”, ressalta Guilherme Ceballos, Diretor de Novos Negócios da Eureca.
Leia também: entenda a Geração Z no mercado de trabalho.
A Geração Z preza pela diversidade e se encontra na pluralidade
Outra característica em comum dessa parcela é prezar pela inclusão. Eles cresceram em um ambiente exposto à diversas culturas, a Gen Z se encontra na pluralidade. Esse movimento os leva a procurar oportunidade em marcas com forte missão social, as quais levantam a bandeira de iniciativas sustentáveis.
Em contrapartida, alguns empregadores já entenderam essa lógica e estão instituindo conselhos para garantir uma estruturação acolhedora e inclusiva. Como resultado, os diferentes grupos estão colaborando mais e quebrando estereótipos geracionais, compartilhando ideias para a evolução.
O isolamento social advindo da pandemia deixou uma marca duradoura, alterando substancialmente a maneira como enxergamos nossa ocupação. Para Ceballos, essa configuração atual e cada vez mais presente, representa uma divisão mais clara. “Para as gerações anteriores, o trabalho era o centro da vida e o foco do sentimento de realização. Para as novas gerações percebemos uma mudança em direção ao equilíbrio entre os diversos eixos”, expõe.
Veja também: Geração Z traz transformações para o mercado de trabalho.
Quiet Quitting: profissionais procuram mais qualidade de vida
Recentemente, o conceito de “quiet quitting” tomou conta das mídias e repercutiu muito na rede social TikTok. Em português significa “demissão silenciosa” e impacta fortemente o espaço corporativo. “Dentro desse movimento, vemos profissionais mais jovens, os quais um dia já viram seus pais ‘se matarem’ de tanto trabalhar, deixando de ter tempo de qualidade com suas famílias para se dedicarem integralmente à sua atuação”, explica Rebeca Toyama, especialista em carreira.
A frustração e o esgotamento laboral tem sido uma consequência para muitos trabalhadores. Inclusive, o Burnout, foi marcado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como uma das doenças ocasionadas pelo excesso de trabalho. “Com a chegada da pandemia, esses novos colaboradores sentiram como precisavam sair do piloto automático para se conectar melhor com sua essência e também com seu propósito de vida”, revela Rebeca.
Nesse sentido, as corporações precisam redobrar a atenção e o cuidado com seus funcionários. “As empresas também necessitam entender as suas responsabilidades sociais e investir em treinamentos para os líderes e em programas de prevenção para estar presente quando algo não está indo bem”, comenta a especialista.
Fique por dentro: Burnout: como alcançar o equilíbrio?
Se questione: você trabalha de acordo com seus propósitos?
Para quem já considerou optar pelo Quiet Quitting, Rebeca traz alguns questionamentos. Confira:
1- Quiet quitting te aproxima ou te afasta de seu propósito e potencial?
2- O que impede você de buscar um novo trabalho?
3- Qual imagem ou marca profissional você está construindo com essa postura?
4- Essa conduta tem realmente trazido mais qualidade de vida?
5- Quais os benefícios e custos dessa estratégia a longo prazo para sua vida profissional e pessoal?
Por fim, leia também: saiba melhor sobre o quiet quitting.
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