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Entenda a Geração Z no mercado de trabalho!  

Notícia | 21/09/2022

Laura Pereira

É preciso dizer: o futuro do mercado de trabalho está muito ligado ao presente e o desenrolar dos acontecimentos de agora. As tecnologias avançam constantemente e os diversos profissionais, como aprendizes, estagiários e efetivos, precisam se adaptar. Atualmente, para ganhar espaço no meio corporativo é necessário estar conectado e um ótimo exemplo disso é a Geração Z. Por meio desse grupo, novas tendências surgiram para revolucionar o comportamento das marcas com as pessoas. 

É fundamental entender a Geração Z para estar por dentro das tendências e para lidar com esse grupo no mercado de trabalho 

Consoante à Rubiana Cruz, psicóloga com MBA (Master Business Administration) em Gestão Estratégica de Pessoas e consultora, a velocidade das transformações gera um choque geracional. “Quem não se lembra do termo “cringe”? Trata-se de uma das discussões mais comentadas do ano passado, quando a Geração Z passou a usar o termo para se referir ao constrangimento alheio em relação a atitudes e expressões da Geração Y (Millennials)”, exemplifica. 

Seja socialmente ou no ambiente empresarial, as diferenças e visões de mundo precisam ser consideradas, pois são visíveis e muito proveitosas. “Enquanto os Millennials buscam mais flexibilidade, aprendizado contínuo e equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a Geração Z é mais aberta e apta a novas tecnologias, valoriza a diversidade e causas sociais, além do feedback rápido e o desenvolvimento de competências”, afirma Rubiana. 

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a Geração Z, atualmente, representa a maior comunidade do planeta, com 32% da massa mundial. Em breve, ela também representará a maior fatia de pessoas disponíveis para atuação nos empreendimentos. Sendo assim, para os gestores, existem diversas questões. “Com o crescimento desta população geracional e os primeiros passos na carreira, os principais desafios para liderá-los estão ligados ao conflito, seja de valores, comportamento, cultura familiar (criação) ou experiências”, pontua a psicóloga. 

Como é liderar a Geração Z? Existem muitos desafios nessa missão? 

Para a consultora, essa diferença existe ao envolver a Geração Z com a Y, seus antecessores, os quais hoje são grande parte das lideranças. Entre as principais adversidades estão tentar conciliar as necessidades da corporação com as desse público, gerar propósito e engajamento a uma turma sedenta por experiências, conseguir alinhamento em meio a infinitas prioridades e, claro, atrair e reter esses jovens. 

“Frequentemente são levantados questionamentos sobre a melhor forma de agir quando esses desafios surgem e, também em relação ao caminho para o êxito de uma convivência saudável entre pessoas de faixas etárias tão distintas. Porém, não existem respostas “certas”, mas, sim, atitudes baseadas em tentativas e erros. É necessário compreender o padrão e, ao mesmo tempo, ter um olhar bem individual”, comenta a especialista. Para ela, talvez esse seja o caminho mais próximo e assertivo. 

Assim, algumas medidas precisam ser aplicadas. Um exemplo é entender os motivadores de cada um. Logo, conversar sobre a carreira, estabilidade financeira, sonhos, saúde mental e física pode engrandecer o dia a dia no escritório e a satisfação do colaborador. “É importante proporcionar feedbacks diários e formais. Cada vez mais percebemos a avidez por esse conceito e, quando pontuais, eles não são apreendidos como algo ruim”, expõe Rubiana. 

Em geral, nascidos na Geração Z precisam ver sentido nas coisas, ou seja, é sempre necessário contextualizar. Quando o assunto for um retorno sobre alguma demanda, é vital um alinhamento de expectativas para uma absorção das informações e visando o objetivo da proposta. “Eles querem viver novas experiências. Portanto, as lideranças não devem deixar o tédio e as rotinas operacionais serem frequentes, pois a chance de perder esses talentos é alta”, ressalta a psicóloga. Também é crucial mostrar como o trabalho deles tem utilidade, de modo a trazer o sentimento de contribuição para todos. 

Além disso, essa parcela também valoriza atuar com quem é referência, com boa técnica e inspiração de sobra. “Então, é imprescindível ter um bom plano de treinamento e associá-lo a essas pessoas para contribuir com o seu desenvolvimento”, conclui Rubiana. 

Atenção: a demissão silenciosa tem ganhado espaço! 

Você já ouviu falar em “demissão silenciosa” ou "quiet quitting"? Esse fenômeno, liderado inicialmente pela Geração Z, teve início em julho, quando um vídeo caiu na rede. Nele, um profissional afirmava fazer somente o mínimo para não ser demitido, viralizando na Internet por conta da declaração. Desde então, é possível ver diversos posts sobre o tema, onde funcionários expõem não se esforçar tanto para entregar suas tarefas diárias.

Entre as principais causas para esse movimento ter crescido está a sobrecarga e o desgaste nas relações corporativas. Conforme um levantamento da Pulses, realizado após a pandemia com três mil profissionais de diversos níveis, 54% dos entrevistados indicaram frustração com suas atividades empresariais. Além disso, pouco mais da metade, 51%, relataram dificuldades para cumpri-las. 

Sendo assim, utilizado como estratégia para se preservar de Burnout, por exemplo, a iniciativa, por sua vez, coloca em risco a transparência com a companhia e leva a prejuízos para ambos os lados. “Equilíbrio entre vida pessoal e profissional é o princípio para manter a saúde mental, sem dúvida. É interessante entender: o caminho para isso, no entanto, pode e deve ser outro”, diz Gabriela Mative, Diretora de Operações da Luandre.

Para Gabriela, não só a performance organizacional fica comprometida e a coordenação impotente, mas também a atitude torna a reputação do cooperador vulnerável e pode impactar na sua evolução de carreira. Vale ressaltar: embora o nome dê a entender sobre uma busca pela demissão, na verdade esse usuário pretende permanecer no cargo. Contudo, sem se dedicar de fato e fazendo estritamente os pontos do seu job description. Todavia, além do esperado, essa conduta pode estar ligada à falta de pertencimento. Por isso, é essencial estratégias por parte do RH (Recursos Humanos) e dos chefes para engajar o time. 

Nesse cenário, o Nube é seu aliado. Afinal, diariamente compartilhamos dicas e sugestões de diversos especialistas para aprimorar a cultura do seu negócio e te deixar por dentro de todas as novidades. Portanto, continue acompanhando o nosso blog e nunca se esqueça: conte sempre conosco!

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