Aconteceu em abril, na sede da Karina Plásticos, mais um evento produzido pelo Ciesp e Intersel. Dessa vez, o debate tratou sobre as tendências em recrutamento, seleção e retenção de talentos. A TV Nube registrou os destaques desse encontro, além de contar com o depoimento de grandes executivos. Confira!
Ricardo Lacerda, gerente de RH da Karina Plásticos, falou sobre a satisfação em receber o público nesse momento. “Nós tivemos aqui presentes cerca de 135 pessoas de Recursos Humanos, em variados segmentos, seja na indústria, comércio ou serviços. A relevância é reunir o RH com estratégia e adquirir aprendizado”, declara.
“É preciso ser reconhecido no mercado como uma boa organização, isso é fundamental. Além disso, ter políticas internas para assegurar o interesse das pessoas em trabalhar com você, é uma via de mão dupla”, reforça Uilson Fernandes, CEO da Brasil Vagas Executivas (BVE). Vide uma pesquisa do Nube, o salário é prioridade para apenas 18,83% dos candidatos. Já valores como a preocupação com o meio ambiente (39,57%) e apoio a defesa da criança e do adolescente (23,90%) são mais exigidos.
“Hoje, são encontrados grandes desafios na atração de profissionais. Então, não só o salário faz a diferença no processo seletivo, os benefícios são fundamentais”, aponta Andreia Santos, gerente de RH da Schutz Vasitex. Conforme um levantamento da Flash, 53% dos respondentes priorizavam encargos para diferentes áreas da vida pessoal, em relação ao pagamento propriamente dito.
Ainda sobre esse aspecto, Luiz R. Alencar, partner na Magna Executive Search, aponta como oferecer essas vantagens pode destacar uma posição e ser um grande agregador para os contratados. “Eles entram, digamos assim, como um valor líquido no bolso. Então, um veículo emprestado, plano de saúde, por exemplo, têm uma vantagem financeira por ser parte do pacote”.
“É importantíssimo investir na contratação, porque é preciso admitir os perfis ideais para os lugares certos. Então, é imprescindível haver um alinhamento de valores entre o profissional e a instituição”, completa Andreia. Não obstante, 65% das firmas brasileiras pretendem expandir as aplicações em admissão, segundo pesquisa do LinkedIn.
“A gente deve criar as pessoas sempre no forninho. Quem está começando hoje, aprendendo, vai passar por várias etapas. Daqui alguns anos, eles vão ter uma relevância muito grande em outros cargos, com mais maturidade. Pela parte prática, viveram desde o início, do ofício mais simples até o grau de complexidade exercitado ali atualmente”, observa Marcelo Gregorio, diretor de RH da AQIA Química Inovativa. Portanto, desenvolver alguém a partir do começo da trajetória traz mais sinergia com a companhia.
Dessa forma, o ato educativo escolar se apresenta como a melhor opção. “Todas as empresas buscam utilizar da criatividade e inovação para deter seus colaboradores. O estágio acaba sendo, realmente, uma grande oportunidade para pavimentar esse caminho, por meio dele você pode não só pensar em uma remuneração, mas acima de tudo, junto a aprendizagem, são formas de moldar esse profissional de acordo com a cultura da sua organização”, conclui Caio Marques, gerente comercial do Nube.
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