Logo ao ingressar no mercado de trabalho, ouvimos falar sobre aposentadoria, seguros, direitos trabalhistas, CLT e tantos outros termos difíceis. Você sabe o significado de cada um? Já refletiu sobre a relevância de fazer esse planejamento desde cedo? Por que e como contribuir para essa reserva? Entenda mais neste Minuto Carreira.
Previdência Social e Previdência Privada: qual a diferença?
A Previdência Social, também conhecida como INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), é um sistema público de contribuição obrigatória para trabalhadores formais no Brasil. Ela assegura determinados direitos, como:
- Aposentadoria
- Auxílio-doença
- Pensão por morte
Segundo dados do Ministério da Previdência Social, em 2023, mais de 39 milhões de brasileiros receberam algum tipo benefício. Ao ter carteira de trabalho assinada conforme a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o valor é descontado automaticamente. Se você é estagiário, também pode começar essa reserva de forma voluntária.
Por outro lado, a Previdência Privada funciona como uma opção complementar, onde o próprio contribuinte escolhe um plano de investimento para garantir uma renda adicional no futuro. Segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), o setor registrou um crescimento de 15,4% em 2024, quando comparado ao ano anterior, refletindo a preocupação com a estabilidade financeira no encerramento da vida profissional.
Por que começar a contribuir desde cedo?
Esse montante não é apenas uma segurança para a renda pós-carreira, mas um resguardo para situações inesperadas, como doenças e acidentes. “É a proteção do trabalhador para o momento no qual ele não tem mais condição de trabalhar, seja pela idade, por uma situação de invalidez ou incapacidade. Também é um amparo para a família e seus dependentes, como esposa, filhos e, em alguns casos, pais e irmãos menores de 21 anos ou maiores, se forem incapazes”, explica Guilherme Serrano, coordenador geral no Ministério da Previdência Social.
O especialista reforça como a colaboração vai além da assistência individual: “O servidor, mesmo contribuindo de maneira facultativa, não está só se protegendo e garantindo uma segurança futura, mas amparando seus familiares em caso de necessidade”. Apesar do aumento de investimentos privados, somente 9% dos brasileiros contribuem dessa forma.
Sendo assim, começar a planejar sua remuneração no início da trajetória faz toda a diferença. Quanto mais cedo você iniciar suas contribuições, maior será o rendimento quando precisar. Seja pelo sistema público ou de um plano complementar, o importante é certificar a estabilidade para você e quem está próximo. Afinal, pensar no futuro nunca é antecipado demais!
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