Em 2025, seis gerações coexistirão no mercado, algo inédito na história. Os Tradicionalistas (1927-1945), Baby Boomers (1946-1964), Geração X (1965-1980), Millennials (1981-1996), Geração Z (1997-2010) e os recém-chegados da Geração Alfa (nascidos a partir de 2011) trabalharão juntos. Isso pode ocasionar adversidades e oportunidades.
“A característica principal dessa geração é uma integração total com as inteligências hiperconectadas. São imersos nesse mundo virtual. Também serão marcados por uma consciência global dos grandes problemas, como as questões climáticas, e mais flexibilidade para se adaptar a novos contratempos”, explica Luciano Gomes, professor de Ciências Sociais da Uniarnaldo Centro Universitário. Nesse sentido, a construção de valores éticos predominantes dentro das companhias pode ser um fator de atração e permanência para os jovens colaboradores.
Desafios e impactos no mundo corporativo
De acordo com um estudo da ASTD Workforce Development, em parceria com a VitalSmarts, 1/3 das organizações destinava pelo menos cinco horas semanais para resolver embates geracionais, resultando em uma perda de produtividade de aproximadamente 12%. Além disso, conforme pesquisa do InfoJobs revelou, 62% dos profissionais já enfrentaram situações relacionadas.
A falta de conexão entre membros de várias idades pode agravar esses obstáculos. Segundo um levantamento da Gallup, 70% dos funcionários brasileiros estavam desengajados e insatisfeitos, afetando diretamente o desempenho e a retenção de talentos. “O principal desafio enfrentado pelo RH para lidar com conflitos entre gerações, é promover um ambiente onde a colaboração faça parte da cultura da empresa, para todas as pessoas, independentemente de sua idade, trabalharem em um local onde suas ideias são ouvidas e consideradas”, destaca Fernando Sollak, diretor de Relações Humanas da TOTVS.
Como as empresas podem lidar com o choque geracional?
Na prática, os próprios estagiários e aprendizes demonstram perceber os benefícios dessa conexão intergeracional. “Trabalhar com pessoas mais velhas ou com experiências diferentes pode ser complexo, mas também muito interessante. Eles têm mais conhecimento e perspectivas distintas, isso pode gerar divergências. Para mim, a grande lição é pensar em como me comunicar. A forma como você questiona algo influencia na resposta, e isso faz muita diferença no âmbito profissional”, compartilha Sabrina Cunha, estagiária de Ofertas da TOTVS.
O sucesso dessa aproximação depende de estratégias eficazes, como mentorias reversas, onde os jovens ensinam os mais velhos sobre novas tecnologias, enquanto aprendem soft skills; e ambientes flexíveis, afinal, os recém chegados crescerão com a cultura do home-office e do trabalho híbrido, exigindo a adaptação dos modelos de gestão.
O futuro do mercado será moldado pela capacidade das corporações integrarem múltiplos perfis de maneira produtiva. Os próximos anos trarão diferentes concepções, e quem se ajustar a essa realidade terá uma vantagem competitiva significativa.
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Saiba mais sobre a chegada da Geração Alfa e previsões para o mercado, nesta matéria. Continue acompanhando a TV Nube e o blog para mais dicas sobre trabalho e estágio.