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Em um mundo cada vez mais múltiplo, as empresas enfrentam o desafio de não apenas acolher com multiplicidade, mas também planejar medidas efetivas. No entanto, como viabilizar isso na prática? Entenda os caminhos e demandas com as dicas deste Minuto Carreira.

Letícia Vidica, comunicadora do Uber Cast, oferece uma visão esclarecedora dessa questão, destacando a diferença crucial entre esses pilares. "Diversidade é convidar alguém para a sua festa, inclusão é chamar para a pista de dança." Com uma analogia simples, é possível entender como o estabelecimento da pluralidade na cultura, não é suficiente para assegurar a equivalência na prática.

Esse é um conceito amplamente reconhecido e, em muitos casos, já implementado nas organizações. Se refere à variedade de origens, gêneros, orientações sexuais e raças. No entanto, ter um ambiente diversificado não necessariamente significa garantir o senso de valorização e pertencimento a todos: é sobre como são individualmente tratados e integrados no meio laboral. "Quem você está convidando para dançar? E para trabalhar? Não é só ter um "cardápio" de pessoas diferentes; é essencial compreender as necessidades únicas de todas elas”, completa Letícia. Portanto, a chave para essa compreensão está na equidade.

 

Equidade é diferente de igualdade

Compreender esse termo é fundamental. Não se trata de fornecer as mesmas condições para todos, mas sim de oferecer suporte para alcançarem um nível similar de oportunidade. "Cada indivíduo precisa de um ‘banquinho’ diferente para atingir a mesma altura e poder, assim, concorrer em pé de igualdade." Logo, se dois indivíduos não partiram do mesmo lugar e um dos envolvidos está em posição de privilégio, é preciso proporcionar meios para igualar possíveis disputas entre eles. 

Para residentes de locais muito afastados da empresa, é relevante considerar horários e formatos de trabalho mais flexíveis. Ainda, quando necessário, conceder períodos mais longos de licença para pais com recém-nascido ou algo mais temporário para casos de cuidados com um familiar adoentado, por exemplo. Com políticas equitativas, a empresa pode dar a mesma chance a todos. Dessa forma, é promovido o avanço em suas carreiras sem preconceito ou desvantagens.

As práticas do dia a dia devem ser adaptadas para reconhecer e abordar as barreiras específicas enfrentadas pelas minorias em questão. Enquanto alguns programas podem focar em aumentar a representação racial, a real necessidade tem a ver com a criação de um local onde essas pessoas possam se desenvolver plenamente e atingir seu potencial máximo.

Essa prática envolve várias etapas. Primeiramente, é indispensável um compromisso firme por parte da liderança. Os decisores devem se dispor a ouvir e aprender sobre as experiências únicas de seus funcionários. Isso pode incluir treinamentos em D&I e sessões de escuta. Em segundo lugar, as companhias devem criar estruturas e sistemas com a revisão de processos de recrutamento e promoção para evitar o enviesamento contra determinados grupos. Também pode implementar mentorias e desenvolvimento profissional direcionados para apoiar os sub-representados. Em uma pesquisa da Indique, 74,6% dos respondentes afirmaram ser favoráveis a vagas preferencialmente destinadas a negros e 84,8% acreditam nessa medida para atrair melhores resultados nos negócios.

Concomitantemente, é imprescindível fomentar valores para todos os colaboradores se sentirem valorizados e respeitados. Isso pode ser feito através de iniciativas em relação a conscientização acerca de preconceitos estruturais e incentivar a colaboração entre equipes diversas, afinal, a sensibilização deve ser integral. Conforme o mesmo levantamento, 37,2% dos respondentes negros indicaram já ter sofrido algum tipo de racismo no nicho corporativo. Destes, 54,7% dos atos racistas vieram de líderes e 39% de colegas. Em última análise, é fundamental adotar essa abordagem como um processo contínuo e de vigilância constante sobre a vontade de adaptar e evoluir. 

A mensagem é clara: para promover a inserção racial de maneira eficaz, as corporações devem ir além da mera presença desse termo. É extremamente relevante criar espaços onde todos, independentemente de sua origem, possam prosperar e contribuir totalmente. Somente, então, poderemos ver a verdadeira ação, transformando não somente o local de trabalho, mas a sociedade como um todo.

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