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Muito se fala a respeito das soft skills (as habilidades comportamentais subjetivas) e como desenvolvê-las pode ser um fator determinante para obter destaque em processos seletivos. Ou mesmo nutrir uma convivência harmônica no local de trabalho. Estagiário, você sabe o que é inteligência emocional (IE) e qual a sua relevância? Descubra nesta matéria!

Para Sergio Nogueira, ​​coach e sócio diretor da Pratique Instituto, é a perícia das pessoas em avaliar seus próprios sentimentos e lidar com eles da melhor forma possível. "Esse tipo de habilidade também contempla a aptidão de reagir à pressão e adaptação ao imprevisto, por intermédio dela, enfrentamos situações adversas de maneira equilibrada. Característica essa muito valorizada nos ambientes corporativos e essencial tanto para o sucesso pessoal quanto para harmonia da equipe." 

Por seus diversos benefícios, o exercício da empatia é fundamental durante o ato educativo escolar supervisionado, principalmente por ser uma etapa de bastante relevância na construção de carreira, permitindo a assimilação da teoria à prática. Nesse contexto, a capacidade de lidar bem com seus próprios sentimentos pode alavancar a experiência e desenvolver profissionais de sucesso.

A chave para aprimorar essa competência transversal é o autoconhecimento, pois sabendo das suas limitações, agrados e desagrados, o processo para compreender outras pessoas é facilitado. O especialista propõe uma boa forma de se auto avaliar por meio de  alguns questionamentos: como você reage diante dos problemas? fica paralizado, reclama, procura um culpado ou procura soluções? 

O mercado está sempre em busca de pessoas com a habilidade de resolver adversidades e isso é relevante tanto no primeiro emprego, quanto na carreira e em relacionamentos no geral. Ter maturidade para enfrentar dificuldades é uma atitude valorizada.

Jefferson Vendrametto, diretor de relações institucionais do Cebrac (Centro Brasileiro de Cursos), afirma não bastar mais o currículo de um candidato ser impressionante se não possuir uma boa postura. "Nosso mundo exige pessoas competentes, capazes de deixar um ambiente harmônico, lidando de forma madura com as críticas, as pessoas e toda a empresa. Hoje, muitos são demitidos por não terem esse discernimento primordial para o bom funcionamento da instituição. Pessoas felizes geram ambientes e resultados melhores".

Ademais, uma pesquisa de 2012, do National Center for Biotechnology Information, investigou as inter-relações das habilidades interpessoais, estresse no trabalho e burnout em um grupo de enfermeiros na Província do Cabo Ocidental, África do Sul. A conclusão foi: maior IE está significativamente relacionada com menor estresse. Outros fatores de grande influência destacados foram a carga horária excessiva e o relacionamento familiar. 

Daniel Goleman, psicólogo e principal teórico do assunto, em seu livro “Inteligência Emocional”, lançado em 1995, sustenta o seu alcance ao indivíduo capaz de equilibrar os dois hemisférios cerebrais. A partir dos seus estudos, o escritor elencou cinco pilares para conseguir esse feito. São eles:

 

  • Conhecer suas emoções

 

O primeiro passo é aprender sobre si mesmo, identificando as suas próprias comoções e fragilidades. Para tanto, procure se lembrar de situações passadas e como você reagiu em cada uma delas. Isso vai ajudar a reconhecer os gatilhos e os padrões de comportamento.

 

  • Controlá-las

 

Conseguiu observá-las? Então, a próxima etapa é aprender a moderá-las. Aqui, o processo fica um pouco mais difícil, mas lembre-se: você não está partindo do zero. Portanto, quando as angústias vierem à tona, recorde-se do mérito do autocontrole, do seu percurso e tente manter a calma.

 

  • Desenvolver a automotivação

 

O terceiro pilar consiste no auto incentivo. Ou seja, conseguir manter a motivação mesmo diante das adversidades e daquela vontade de procrastinar. Encarar os tropeços de forma positiva, como uma lição aprendida, é uma boa estratégia para evitar a intensidade dos impulsos. O estímulo ajuda a recuperar a força mais rápido para continuar firme à procura dos propósitos. Assim, você consegue alcançar seus resultados muito mais rápido.

 

  • Praticar a empatia

 

Definida como a técnica de se colocar no lugar do outro. É preciso abrir a mente para o fato de sermos os donos da razão e os sentimentos alheios também precisam ser considerados. Quando nos tornamos pessoas empáticas, automaticamente passamos a ser mais compreensivos. Com isso, nossos abalos ficam em segundo plano.

 

  • Desenvolver o relacionamento interpessoal

 

O último pilar de Goleman diz respeito às interações humanas e sua representação. Os indivíduos precisam uns dos outros e devem aprender a conviver em harmonia. Desenvolver uma boa convivência em sociedade faz toda a diferença quando o assunto é conquistar a inteligência emocional. 

Essas questões dependem da vontade e esforço dos próprios colaboradores em se aprimorar, no entanto, as companhias podem e devem incentivar a melhora de seus funcionários, especialmente ao investir em treinamentos específicos capazes de resolver essas lacunas.

O departamento de recursos humanos pode adotar diversas estratégias para ajudar a despertar essa competência em seus colaboradores. Como a contratação de coaches para acompanhar pessoalmente cada funcionário nessa jornada, promover um treinamento comportamental ou incentivar o uso de ferramentas como a autoavaliação de desempenho. Permitindo ao próprio funcionário analisar seus pontos fortes e passíveis de mudança.

O mais significativo é sempre evidenciar os benefícios de tal prática, como: 

  • Aumento da autoconfiança e autoestima,
  • Clareza nas ações e objetivos,
  • Compreensão da visão de mundo e dos sentimentos das outras pessoas,
  • Desenvolvimento da comunicação e poder de influência,
  • Diminuição de conflitos nos relacionamentos interpessoais,
  • Maior realização pessoal, ocupacional e familiar,
  • Melhor visão de futuro,
  • Redução dos níveis de estresse,
  • Senso de responsabilidade,
  • Superação de barreiras.

Uma pessoa dotada de IE é capaz de controlar impulsos, mostrar gratidão e saber canalizar seus sentimentos para as situações apropriadas. Ora, com os avanços tecnológicos assumindo a posição das tarefas manuais, essas competências sociais exclusivas dos seres humanos, como o pensamento crítico e a compaixão, serão fundamentais para os profissionais do futuro.

Chegou até o fim da matéria? Realmente, esse tema é muito interessante. Continue se aprofundando nos estudos, afinal: conhecimento nunca é demais. Amplie o seu aprendizado acompanhando o nosso blog e a TV Nube para não perder nenhum conteúdo.

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