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Nos tempos modernos, há uma maior preocupação com o bem estar social e a preservação do meio ambiente para garantir a saúde e longevidade das gerações futuras. Isso porque temos o conhecimento da inexistência da matéria prima infinita ou mesmo espaço infindável para deposição de resíduos e emissões de poluição no planeta Terra.

Por esse motivo, é natural existir uma cobrança por parte da população direcionada aos maiores culpados pelo estrago e desperdício: as grandes corporações. A pauta é debatida desde 1920, mas ganhou destaque em 1998 quando o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (World Business Council for Sustainable Development – WBCSD) definiu o termo responsabilidade socioambiental como “o compromisso permanente dos gestores de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando, simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo”.

Desde então, as associações com tais preocupações começaram a ter maior evidência entre as demais. Afinal, o comprometimento com o ecossistema fortalece a imagem do negócio, além de gerar mais confiança entre os investidores. 

Para Eduardo Todeschini, CEO da Pryor Global, as instituições inconscientes não terão mais espaço no futuro. Trata-se de uma questão de sobrevivência, pois, além de fomentar aplicações externas, essas práticas promovem a redução de custos com desperdício e mitigam os riscos. O dirigente ressalta: mudanças de 100 anos acontecem em poucos meses hoje em dia, essas preocupações são a garantia da continuidade da companhia no mercado.

Aos poucos, os gestores industriais têm percebido o quanto é fundamental gerenciar os engenhos de toda a sua cadeia produtiva para seus investimentos perdurarem. Além da maior competitividade e diferenciação no ramo por atuar de maneira transparente e sensata.

Por esta razão, o chamado ESG (Environmental, Social and Corporate) é hoje uma prioridade para quase todas as startups, porque seus bons resultados financeiros estão cada vez mais atrelados ao cuidado com o planeta e os indivíduos. As corporações em concordância com o ESG precisam saber qual é o seu impacto no mundo em função dos recursos utilizados, como o consumo de energia e água, emissão de carbono e pegadas ecológicas.

Segundo pesquisa realizada pela agência norte-americana Union + Webster, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em 2019, 87% da população brasileira opta por produtos e serviços sustentáveis e 70% não se importam em pagar um pouco a mais por isso. Isso comprova ainda mais a influência de tais práticas na preferência dos consumidores.

Além disso, as empregadoras adeptas de costumes mais responsáveis e preocupadas com a natureza são mais bem vistas por funcionários e fornecedores, passando a valorizar cada vez mais o espaço de trabalho. Assim como os clientes veem essas marcas com mais credibilidade.

Um bom exemplo desse cuidado é a Faber-Castell, com mais de 200 anos no comércio de materiais escolares, líder mundial na produção de EcoLápis de madeira plantada. No total, ela possui uma área de 10 mil hectares, 69,5% é voltada para a fabricação dos EcoLápis e 30,5% por vegetação nativa, preservada e cultivada pela multinacional. Além disso, o produto tem total reaproveitamento ecológico quando utilizado.

Oseias Gomes, CEO da Odonto Excellence acredita na maior prospecção de talentosos colaboradores nos negócios auto sustentáveis, pois tão grande quanto a demanda por consumo dos produtos dessas corporações, é o interesse das pessoas por trabalhar nesses locais. Afinal, normalmente, há um maior comprometimento com o bem estar geral em instituições com esses princípios.

Para o gestor, o tema é muito importante e amplamente discutido em todas as esferas de diversos segmentos, porque independentemente da área de atuação, os encargos atribuídos para construir um mundo melhor e mais justo é dever de todos. 

São várias as possibilidades de ações para contribuir com uma maior consciência nas convenções, essas podem ser tanto externas, como reuso de água, plantio de árvores, doações, quanto internas, como treinamentos, incentivos às famílias, alimentação saudável e balanceada nos refeitórios.

Para as pessoas físicas, essas condutas podem ir desde pequenas ações visando à preservação ambiental, voluntariado em ONGs ou projetos sociais e há para as pessoas jurídicas algumas certificações como a ISO 14000, por exemplo. Trata-se de um conjunto de normas operacionais com o objetivo de fornecer diretrizes e ferramentas para promover um sistema de gestão ambiental eficaz.

Existem várias maneiras pelas quais uma empresa pode se tornar socialmente prudente. Sendo assim, confira sete práticas listadas pelo blog Ampliar:

  1. Auxílio financeiro para organizações e projetos sociais;
  2. Doações de alimentos para comunidades carentes;
  3. Destinação de parte de seu lucro para determinadas causas;
  4. Oferecer cursos de capacitação para os colaboradores, a fim de promover crescimento profissional e melhores condições de vida;
  5. Firmar parcerias com escolinhas e clubes para dar descontos ou bolsas aos filhos dos funcionários, incentivando o esporte;
  6. Utilizar fontes de energias alternativas, como eólica ou solar;
  7. Não utilizar embalagens de plásticos em seus produtos, ou pelo menos, diminuir a quantidade, caso não seja possível eliminar completamente.

Os benefícios da adoção de um planejamento com foco na responsabilidade social são muitos. Segundo Davi Bertoncello, tais práticas podem ser incubidas pelo aumento da produtividade da equipe a partir do próprio engajamento e propósito, ou até mesmo em questões externas, como aumentar o valor de mercado por atender essa prerrogativa de priorizar esses temas.

Por meio dessa iniciativa pode-se formular um relatório, utilizado para comunicar aos acionistas seu desempenho social, econômico e ambiental com maior transparência, além de consolidar uma cultura organizacional privilegiada. Mediante ao documento é possível demonstrar todas as ações tomadas para ter um impacto positivo no meio ambiente, sociedade e economia. Nele também são apresentados os resultados efetivos dessa gestão.

Chegou até o fim da matéria? Realmente, esse tema é muito interessante. Não perca tempo e continue se aprofundando nos estudos, afinal conhecimento nunca é demais. Amplie seu aprendizado acompanhando o nosso blog e a TV Nube para não perder nenhum conteúdo.

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