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Uma coisa é certa: a transformação digital e a pandemia aumentaram o uso da Internet. Nesse sentido, os celulares passaram a ser como uma extensão da nossa mão, ou seja, um “novo” membro para o nosso corpo. Presente em todo o cotidiano, os aparelhos eletrônicos se tornaram indispensáveis. Em comparação com o mundo, o Brasil é o país onde mais se gasta tempo em aplicativos. Segundo o relatório do APP Annie Intelligence, em média, são 5,4 horas vidrados. No entanto, você conhece os perigos dessa excessividade sobre o dispositivo? Entenda mais sobre o assunto agora, neste Conexão Ilimitada! 

Cada vez mais os celulares se tornam indispensáveis no cotidiano das pessoas, seja para trabalhar ou mesmo lazer 

Conforme os dados, globalmente, a utilização diária saltou 45% entre 2019 e 2021, impulsionada pelos novos hábitos adquiridos desde a chegada da Covid-19. Em um âmbito empresarial, essa intensificação também foi notada e acabou chocando com muitas metas. “O uso desordenado pode sim impactar na carreira de um colaborador. Hoje, nós falamos muito de um fenômeno chamado de cyberloafing (vadiagem cibernética), como uma forma de definir quem emprega excessivamente o aparelho em seu horário de trabalho, até mesmo como uma fuga diante da grande cobrança”, comenta Mirella Pedrol Franco, advogada do GBA Advogados. 

Ainda, existem mais duas maneiras para nomear essa condição: goldbricking (tijolo coberto de ouro) e cyberslacking (fuga do dever ou do serviço). Todos servem para definir quem acessa exageradamente os aparelhos e as redes sociais durante a jornada laboral, interferindo diretamente na sua eficiência. “Esses funcionários começam a se sentir pressionados com o dia a dia e acabam usando o smartphone e os aplicativos de conversa, como uma saída para se distraírem e fazerem uma pausa”, afirma Mirella. 

De acordo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 2022, nossa nação encerrou o mês de março com 258 milhões de acessos móveis. Um número maior em relação à população brasileira, de 214 milhões. Além disso, segundo uma pesquisa da Digital Turbine, 20% dos entrevistados não ficam mais de 30 minutos longe do celular. É possível perceber como gradativamente a tecnologia aumenta seu potencial de dominar nossas vidas. Isso é, inclusive, descrito em diversas séries e filmes, mesmo demonstrando cenas distópicas, partem da intenção de representar as possibilidades do futuro. Um clássico exemplo é Matrix, o qual desde 1999 já idealizava as máquinas governando a humanidade.

Como as corporações veem o uso excessivo de celular por parte dos colaboradores? 

Entretanto, a questão começa quando essa serventia é extrapolada. “O problema ocorre quando esse intervalo acaba excedendo todos os limites. Logo, as empresas detectam quem tem essa nomenclatura, bem como sua falta de rendimento. É muito importante frisar: atualmente, as companhias procuram mais produtividade em relação às horas trabalhadas”, pontua a advogada. Para ela, a busca do mercado mudou. “Os empreendimentos esperam cooperadores polivalentes, produtivos, proativos, com grandes iniciativas para trazerem novas ideias”, conclui. 

Segundo Ana Carolina Lauandos Cunha, Coordenadora de RH da KINTO, existem diversas situações na qual esse exagero pode influenciar no ambiente de trabalho. “Para mim, o primeiro prejuízo e o mais grave diz respeito a acidentes. Nós temos funções como motoristas, operadores de máquina, a utilização pode causar um imprevisto grave. Quanto a outro detrimento é a questão do foco e raciocínio, porque quando estamos seguindo um fluxo e pisca uma notificação do WhatsApp, perdemos toda a nossa linha, influenciando negativamente nossa produtividade”, ressalta. 

Sendo assim, em algumas instituições o aparelho pode ser proibido. “Essa é uma decisão muito difícil, pois estamos caminhando para um mundo muito tecnológico, mesmo com uma legislação para apoiar. Porém, temos muitas empresas trabalhando no sistema híbrido ou home office, dificultando esse controle, pois a pessoa está em sua própria casa. Por isso, sou a favor da conscientização para justamente instruir o colaborador sobre qual momento ele pode utilizar o dispositivo e a sua ocupação não será afetada”, destaca Ana Carolina. 

Usar excessivamente o celular pode prejudicar além da produtividade, mas também impactar negativamente na saúde do indivíduo 

Uma pesquisa do Instituto Delete, parte da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ouviu 870 pessoas entre 18 e 70 anos. A maioria (51,2%) dos entrevistados perceberam alguma alteração emocional pela necessidade de utilizar ainda mais as plataformas digitais. Nesse mesmo estudo, 52,6% instalaram novos softwares para aumentar suas atividades on-line. Em geral, essa aplicação dos dispositivos acarreta diversas questões quanto à saúde mental. 

De acordo com dados do Ibope Conecta, colhidos em outubro de 2019 mediante dois mil cidadãos, nas classes A, B e C, 52% afirmaram não conseguirem ficar sem o aparelho por um dia e 15% não aguentam em momento algum. Essa mesma sondagem interrogou sobre o efeito dos dispositivos. Os resultados apontam: três em cada dez brasileiros (31%) disseram não serem afetados. Todavia, o restante (69%) elencou uma lista onde as más influências incidem em suas vidas. A maior reclamação condiz com a hora de deitar, 27% sofrem com problemas relacionados ao descanso.

Consoante ao psicólogo e Diretor nacional da Minds Idiomas, Augusto Jimenez, essa circunstância também propicia o vício. “Não é de hoje: a Internet ocupa um espaço significativo em nossas vidas. Contudo, nesses últimos dois anos, isso trouxe uma potencialização dos impactos negativos do isolamento social. Passamos a usar ainda mais nossos celulares, trazendo uma falsa sensação de equilíbrio, bem estar e felicidade, no qual a utilização demasiada, ultrapassando os limites considerados distração, faz o indivíduo prejudicar e deteriorar suas relações sociais, podendo ter até pontos físicos, como perda de peso e de sono”, explica. 

Por fim, é fundamental ter cautela, pois o apetrecho pode prejudicar tanto a sua produtividade quanto a saúde. Além disso, saber usufruir dos benefícios das modernidades é uma tendência, assim como, pode propiciar dependência. Portanto, fique esperto! Continue acompanhando o nosso blog e a TV Nube para não perder nada. Diariamente, compartilhamos sugestões de diversos experts e você pode aproveitar sem moderação! Obrigada e até o próximo Conexão Ilimitada! 

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